sexta-feira, julho 31, 2009

Blogueiro se passa por mulher e paquera filho de Fidel Castro

Esse charuteiro aí do lado é o "Delfim" Antonio Castro, playboy internacional, filho do ditador Fidel. Tem uma coleção de motos de fazer inveja a qualquer milionário. Vive entre Cuba e Miami, às expensas do paizão, isto é, do sofrido povo cubano. Republicado do Blog do Bob. H.C.

O jornalista cubano, e blogueiro, Luiz Domingues, exilado nos Estados Unidos, se passou por mulher e conseguiu furar o forte esquema de segurança em torno da família do ditador Fidel Castro e, assim, manter por oito meses uma paquera on line com Antônio – o filho de Fidel Castro louco por esportes e mulher nova.

A notícia foi publicada pela BBC de Londres e irritou as autoridades cubanas – que foram surpreendidas pela ousadia do blogueiro e, especialmente, pela falha no empedernido esquema de segurança que blinda os Castros.

Claro que gostar de esportes e de mulher nova não é defeito, mas virtude. O problema é que, nos contatos mantidos por e-mail, a falsa Cláudia – nome adotado pelo blogueiro – ficou sabendo que o filho de Fidel Castro leva vida de magnata – e em nada fica devendo aos filhos dos governantes capitalistas. Ao contrário dos demais cubanos mortais, Antônio não está submetido às cotas que limitam o consumo na Ilha de Fidel e conhece vários países viajando de carona na comitiva do pai e, agora, do tio Raul.

Surpreendidas e chocadas, as autoridades cubanas optaram pelo silêncio. O blogueiro contou que se fez passar por Cláudia, uma jornalista colombiana, e reproduziu no seu blog parte das conversas mantidas com Antônio nesses oito messes de paquera virtual.

Não vamos fazer disso cavalo de batalha, mas, lembro-me do que me contou uma secretária do deputado federal José Thomaz, quando presidiu a CCJ em 1994, que viajou para Cuba e voltou só com a roupa do corpo.

- Deixei tudo lá, Roberto. Tive pena. Uma médica gostou de minha calça jeans e doei para ela. Deixei até roupas íntimas. Foi incrível. Coisas que eu comprei na Feirinha do Guará e nem isso eles podem comprar.

É, mas o filho do Fidel Castro pode – pelo menos foi o que descobriu a Cláudia, ou melhor, o blogueiro Luiz Domingues.

quinta-feira, julho 30, 2009

Ranger de Dentes

Vejam vocês quem está novamente passeando por estas plagas. Pois é, ele mesmo, o Ipojuca Pontes. Estou pouco me lixando para o que vão dizer as Viúvas do Cordão Encarnado. Vislumbro um ranger de dentes "como nunca antes na história deste país". Dessa vez ele me envia um texto (e eu reproduzo) onde me massageia o ego, pela maneira elegante e carinhosa com que a mim se referiu. Nos escaninhos da memória estão lá a minha figura magrela, no Aeroporto do Recife, enverganbdo o uniforme da Panair do Brasil, que era preto e branco, e as menções sobre o Teatro do Estudante da Paraíba e demais amigos do Teatro de Cultura, (Carlos e Virgilio Cordeiro, Elzinho Franca), obrigado, meu caro. Não merecia tanto. Ouso postar aqui neste humilde Blog, mesmo sem a sua permissão. Estamos às ordens. H.C.

Caro Hugo Caldas,

Antes de tudo, meus agradecimentos pela reprodução no seu blog do artigo sobre Simonal, correndo riscos de perder amizades duvidosas, mas sempre amizades. Pelo artigo, publicado em jornais e blogs em que escrevo (e reproduzido em outros), recebi quase centena de cartas e e-mails - inclusive um, do medico comunista Paulo Vanzolini (compositor que aprecio), indignado. .

Na minha vida de articulista sinto que bati firme no figado do adversario quanto ele chia alto - ai dou gargalhadas, já que escrever, atividade da qual sobrevivo, dá muito trabalho e pouco dinheiro.

Tambem gostei do tom pessoal em que você escreve, ao modo confessional de um Santo Agostinho. E fiquei admirado com a sua vasta biografia - digna de um romance à la Fielding, o escritor ingles. Não sabia que fez tantos documentarios e lembro-me que a ultima vez que o vi - no Aeroporto do Recife, sempre elegante e bem penteado, trajava uniforme branco e azul de aeroviario. Mas, antes, na Beata Maria do Egito, com Gil Santos, se não me engano, você era um ator distinto e, se bem me lembro, de voz clara, puxada para o grave e de pouco sotaque - o que é uma vantagem tremenda.

A lembrança afetuosa do Paulo, de quem você, era amigo, me fez lembrar do Teatro do Estudante e, em especial, do pessoal do Teatro de Cultura Artistica (seria este o nome?), que reunia Virgilio, Carlos Cordeiro, Elzo Franca e outros... uma gente fraterna.

Já que tem o meu endereço eletronico, aqui no Rio fico à disposição. .

Abração, Ipojuca

A cartola mágica

Deu no, Zero Hora, Porto Alegre - 27 de julho de 2009

Paulo Brossard

Semana passada foi fartamente divulgado que “O Brasil cede em Itaipu para beneficiar Lugo”. Ficou-se sabendo que seu presidente permitirá que o Paraguai venda livremente sua cota de energia de Itaipu no mercado brasileiro, quando pelo Tratado estava estipulado que a sobra não utilizada seria vendida à Eletrobrás. É de notar-se, outrossim, que os consumidores brasileiros, em suas tarifas de luz, pagam ao Paraguai cerca de US$ 200 milhões a título de royalties.

A proposta do presidente da República foi entregue ao governo paraguaio pelo nosso embaixador em Assunção e, segundo o governo, dispensaria ser submetida a exame do Congresso. Ocorre que o presidente se permitiu alterar cláusula do Tratado, quando este, entrando em vigor, se incorporou ao acervo legislativo do país. É lei. De certa forma a iniciativa era suspeitada, depois da sujeição aos abusos de Chávez da Venezuela, de Morales da Bolívia e de Correa do Equador. Ninguém ignora que o presidente tem sido generoso com seus hermanos e entre eles é cortejado.

Mas, no caso, há uma particularidade extremamente grave. Ao oferecer o que ofereceu a D. Lugo, o presidente Luiz Inácio pretendeu doar o que lhe não pertence, mas ao Brasil, e pretendeu dispor de cláusulas de um Tratado que, ratificado e promulgado, passou a fazer parte do direito positivo nacional, que o presidente não pode revogar a seu arbítrio; configura o que se chama “crime de responsabilidade”.

O fato em sua seca objetividade estampa que o presidente da República se permitiu, para mimosear o país vizinho, alterar unilateralmente o Tratado de Itaipu, em pontos maiores ou menores, pouco importa; o valor pago pela cessão de energia aumentará de US$ 120,3 milhões para US$ 360 milhões, e o Estado que custeou fartamente a construção da Usina se obriga a criar um fundo binacional e ao financiamento de uma linha de transmissão de Itaipu a Assunção, orçada em US$ 450 milhões. O presidente não pode fazer o que fez.

Assim procedendo igualou o Brasil a países em que a ordem legal não tem qualquer valor. Ainda mais! D. Lugo se contentará com o presente ou, digerido o regalo, voltará a reclamar o que lhe foi indeferido? Pode ser que sim, pode ser que não. Contudo, a posição do Brasil ficou debilitada. E o que é mais escabroso, porque quebrou a fé de um contrato. É um mau passo. Há mais, foi dito sem meias palavras que, se não atendido, D. Lugo não terminaria o mandato. É exato? Não é exato? Não posso responder.

O que me parece indúbio é que o presidente não beneficia o Brasil, com sua generosa complacência. Amigos do governo apressaram-se em acentuar que as inovações com que o Paraguai foi aquinhoado não alteraram o Tratado! Se os presentes oferecidos e aceitos não saíram do Tratado, teriam saído da cartola do Mágico? O presidente da República continua a distribuir presentes a seus confrades à custa de valores nacionais. O último ato de munificência é expressivo. O presidente pode fazer isso? Ele pode revogar dispositivo de lei federal? Ninguém o diria. Desenganadamente, não pode.

quarta-feira, julho 29, 2009

Os Videos do Dia

UTOPIA + SONHOS = PESADELOS

José Virgolino de Alencar

O sonho de um mundo justo e igualitário, para o idealismo, que é eterno, não morreu, nem morrerá. Entretanto, o sonho do socialismo ortodoxo, praticado no Século XX, não é mais sonho, nem utopia, é pesadelo que mexe com os socialistas ao lembrarem do enterro da idéia sob os escombros do muro de Berlim.

Esse caminho, em nosso tempo, acabou-se, não é mais estrada a se palmilhar, é apenas o cemitério onde jazem soterrados os finados socialistas da ortodoxia marxista-leninista e seus acólitos e discípulos.

Alguns idealistas ainda acreditam como sonho vivo a possibilidade de se construir, mesmo num futuro remoto, a ilha da Utopia, tal como descrita por Rafael Hitlodeu a Tomás Morus, onde se propugna um Estado preocupado com a felicidade coletiva e a organização da produção, mas com fundamento e escopo na religião, na crença em uma base espiritual.

Tendo como modelo "A República" e "As Leis de Platão", Tomás Morus lançou o ideal utópico e, por ter base espiritual, inspirou confiança ao ponto de ser canonizado pela Igreja.

No mundo hodierno, contudo, não há espaço para o Estado socialista ou socializante, porque as lideranças que tomaram a frente na condução do ideal não tinham o idealismo na alma e, seduzidos pelo poder, se corromperam e corromperam os idealistas chamados à divisão do mando.

Os idealistas que não galgaram o poder, não se corromperam e somente apoiaram e aplaudiram os mandantes, ficaram e continuam falando sozinhos, pregando no deserto.

A formação de lideranças capazes de edificar a ilha da Utopia levará muitas centúrias para sua maturação, restando às novas e futuras gerações a luta para criar as bases para a construção do sonhado mundo justo e igualitário.

A geração a que pertenço não verá sequer a luz no fim do túnel, de onde vislumbraria as esperanças de que nossos nepotis terão o mundo que tanto sonhamos.

Assim, na era atual, utopia + sonhos = pesadelos.

terça-feira, julho 28, 2009

Todo o poder aos ladrões

Olavo de Carvalho

Digesto Econômico, julho/agosto de 2009

No tempo dos militares, centenas de políticos passaram pela Comissão Geral de Investigações (CGI) e tiveram suas carreiras encerradas com desonra, por delitos de corrupção. Ao mesmo tempo, dos generais e coronéis que ocuparam altos postos na República, nenhum saiu milionário. O patrimônio que lhes sobrou é o que teriam adquirido normalmente com seus soldos do Exército, da Marinha e da Aeronáutica.

Com a Nova República, tudo mudou. Primeiro, o combate à corrupção deixou de ser um empreendimento discreto, levado a cabo por investigadores profissionais: tornou-se ocupação da mídia. Nos momentos mais intensos das CPIs nos anos 90, deputados e senadores confessavam que os jornais passavam por cima deles, investigando e descobrindo tudo antes que Suas Excelências tivessem acabado de tomar seu café da manhã. Tudo o que os parlamentares tinham a fazer era dar cunho oficial às sentenças condenatórias lavradas nas redações de jornais.

Segunda diferença: o partido que mais devotadamente se empenhou em denunciar corruptos, destruindo as carreiras de todos aqueles que pudessem se atravessar no seu caminho, e assim tornando viável, por falta de adversários, a candidatura presidencial de uma nulidade que de tanto sofrer derrotas já levava o título de “candidato eterno”, foi também aquele que, ao chegar ao poder, construiu a máquina de corrupção mais majestosa de todos os tempos, elevando o roubo a sistema de governo e provando que só conhecia tão bem as vidas e obras dos ladrões que denunciara por ser muito mais ladrão do que eles.

Essa transformação foi acompanhada de outra ainda mais temível: o crescimento endêmico do banditismo e da violência, que hoje atingem a taxa hedionda de 50 mil brasileiros assassinados por ano.

Completando o quadro, a classe política mais canalha que já se viu investiu-se da autoridade de educadora da pátria, impondo por toda a parte suas crenças e valores e destruindo os últimos resíduos de moralidade tradicional que pudessem subsistir na sociedade brasileira.

Definitivamente, há algo de errado no “combate à corrupção” tal como empreendido desde o retorno da democracia. Hoje em dia, espetáculos degradantes em que senhores de meia-idade, seminus, balançam suas banhas na Parada Gay são tidos como o auge da moralidade, o símbolo de direitos sacrossantos ante os quais a população, genuflexa, deve baixar a cabeça e dizer “amém”. O suprassumo da criminalidade reside em empresários que falharam em cumprir algum artigo de códigos labirínticos propositadamente calculados para ser de cumprimento impossível, criminalizando todo mundo de modo que os donos do poder possam selecionar, da massa universal de culpados, aqueles que politicamente lhes convém destruir, com a certeza de sempre encontrar algum delito escondido.

Ao mesmo tempo, juízes bem adestrados no espírito militante invertem a seu belprazer o sentido das leis, promovendo assassinos e narcotraficantes ao estatuto de credores morais da sociedade, e impõem como único princípio jurídico em vigor a “luta de classes”. Nesse quadro, qualquer acusação de corrupção, vinda da mídia ou do governo, é suspeita. Não que sempre os fatos alegados sejam falsos. Mas, por trás do aparente zelo pela moralidade, esconde-se, invariavelmente, alguma operação mais ilegal e sinistra do que os medíocres delitos denunciados.

A noção de “corrupção” implica, por definição, a existência de um quadro jurídico e moral estabelecido, de um consenso claro entre povo, autoridades e mídia quanto ao que é certo e errado, lícito e ilícito, decente e indecente. Esse consenso não existe mais. Quando uma elite de intelectuais iluminados sobe ao poder imbuída de crenças nefastas que aprenderam de mestres tarados e sadomasoquistas como Michel Foucault, Alfred Kinsey e Louis Althusser, é claro que essa elite, fingindo cortejar os valores morais da população, tratará, ao mesmo tempo, de subvertê-los pouco a pouco de modo que, em breve tempo, haverá dois sistemas jurídico-morais superpostos: aquele que a população ingênua acredita ainda estar em vigor, e o novo, revolucionário e perverso que vai sendo imposto desde cima com astúcia maquiavélica e sob pretextos enganosos. Nesse quadro, continuar falando em “corrupção”, dando à palavra o mesmo sentido que tinha nos tempos da CGI, é colaborar com o crime organizado em que se transformou o governo da República.

Isso não aconteceria se, junto com a inversão geral dos critérios, não viesse também um sistemático embotamento moral da população, manipulada por uma geração inteira de jornalistas que aprenderam na faculdade a “transformar o mundo” em vez de ater-se ao seu modesto dever de noticiar os fatos. Quando um país se confia às mãos de uma elite revolucionária, sem saber que é revolucionária e imaginando que ela vai simplesmente governá-lo em vez de subvertê-lo de alto a baixo, a subversão torna-se o novo nome da ordem, e a linguagem dupla torna-se institucionalizada. Já não se pode combater a corrupção, porque ela se tornou a alma do sistema, consagrando a inversão de tudo como norma fundamental do edifício jurídico, ocultando e protegendo os maiores crimes enquanto se empenha, para camuflá-los, na busca obsessiva de bodes expiatórios. Sempre que o governo se sente ameaçado por denúncias escabrosas ou por uma queda nas pesquisas de opinião, logo aparece algum empresário que não pagou imposto, algum fazendeiro que reagiu a invasores, algum padre que expulsou um traveco do altar – e estes são apontados à população como exemplos máximos do crime e da maldade. Enquanto isso, o Estado protege terroristas e narcotraficantes, acoberta as atividades sinistras do Foro de São Paulo e lentamente, obstinadamente, sem descanso, vai impondo à população o respeito devoto a tudo o que não presta.

O mais abjeto de tudo, no entanto, é a presteza com que as próprias classes mais vitimizadas nesse processo – os empresários, as Forças Armadas, os proprietários rurais, as igrejas cristãs – se acomodam servilmente à nova situação, inventando os pretextos mais delirantes para fingir que acreditam nas boas intenções de seus perseguidores. Quando se torna institucional, a corrupção é ainda algo mais do que isso: é um veneno que se espalha pelas almas e as induz à cumplicidade passiva ou à adesão subserviente.

O SONHO NOSSO DE CADA DIA


"Que bom seria se presidente, governador, prefeito e um, apenas um, deputado ou senador tivesse febre aftosa, ou gripe suína. Aí... seríamos obrigados a sacrificar todo o rebanho!" Já imaginou, que beleza?

Utilidade Pública

IMPORTANTE. A GRIPE H1N1 CONTINUA MATANDO.

É sempre bom se prevenir... Repasso, pela relevância do assunto e premência de providências em relação à denominada “gripe suína”, já que o jabuti governamental não orienta a população quanto à prevenção para evitar o contagio. Eis aqui a maneira mais correta e saudável de enfrentar essa Influenza A (erroneamente chamada de gripe suína).

O melhor que vc pode fazer é reforçar o seu sistema imunológico através de uma alimentação correta e saudável, no sentido de manipular sua imunidade, preparando suas células brancas do sangue (neutrófilos) e os linfócitos (células T) as células B e células matadoras naturais.

Essas células B produzem anticorpos importantes que correm para destruir os invasores estranhos, como vírus, bactérias e células de tumores. As células T controlam inúmeras atividades imunólogicas e produzem duas substâncias químicas chamadas Interferon e Interleucina, essenciais ao combate de infecções e de tumores. Bem vamos ao que interessa, ou seja quais alimentos são importantes (estimulam a ação do sistema imunológico e potencializam seu funcionamento).

Antes de mais nada, tome pelo menos um litro e meio de água por dia, pois os vírus vivem melhor em ambientes secos e manter suas vias aéreas úmidas desestimulam os vírus. Não a tome gelada, sempre preferindo água natural e de preferência água mineral de boa qualidade.

Não tome leite, principalmente se estiver resfriado ou com sinusite, pois produz muito muco e dificulta a cura.

Use e abuse do Iogurte natural, um excelente alimento do sistema imunológico.

Coloque bastante cebola na sua alimentação.

Use e abuse do alho que é excelente para o seu sistema imunológico.

Coloque na sua alimentação alimentos ricos em caroteno (cenoura, damasco seco, beterraba, batata doce cozida, espinafre cru, couve) e alimentos ricos em zinco (fígado de boi e semente de abóbora).

Faça uma dieta vegetariana (vegetais e frutas).

Coloque na sua alimentação salmão, bacalhau e sardinha, excelentes para o seu sistema imunológico.

O cogumelo Shiitake também é um excelente anti-viral, assim como o chá de gengibre que destrói o vírus da gripe.

Evite ao máximo alimentos ricos em gordura (deprimem o sistema imunológico), tais como carnes vermelhas e derivados.

Evite óleo de milho, de girassol ou de soja que são óleos vegetais poli-insaturados.

Importante: mantenha suas mãos sempre bem limpas e use fio dental para limpar os dentes, antes da escovação.

Com esses cuidados acima e essa alimentação... os vírus nem chegarão perto de vc.

Contribuição para vc enfrentar essa e qualquer gripe que porventura apareça no seu caminho. Se achar útil por favor repasse aos seus amigos... Há 12 dias o total de óbitos era de 14 pessoas. Ontem, 26-07-09 esse total subiu para 44.

Prof. Dr. Odair Alfredo Gomes
Laboratório Morfofuncional
Faculdade de Medicina - Unaerp
Fone: 36036744 ou 36036795

segunda-feira, julho 27, 2009

MANIFESTO À NAÇÃO

A gauchada anda meio indócil. Isto é bom. Será mesmo? Recordar é viver. Como bom paraibano, sugiro alguém chamar os mineiros e todos juntos vamos amarrar os cavalos na Praça dos Três Poderes. É isso! Lembrai-vos de 1930. H.C.

O Lions Clube de Blumenau Centro, reunido em assembléia no dia 15 de julho de 2009, formulou e aprovou por unanimidade a divulgação ao país, por todos os meios ao seu alcance, do seguinte manifesto.

MANIFESTO À NAÇÃO

O sentimento da população brasileira para com a política e os políticos é de profunda indignação e revolta. Infelizmente os desmandos são de tal ordem e número que, além deste sentimento de frustração, as pessoas parecem estar anestesiadas. O Lions Clube de Blumenau Centro, com 53 anos ininterruptos de serviços prestados à comunidade, tem, entre seus objetivos, o estímulo ao patriotismo. Conta até hoje em suas reuniões com alguns dos seus fundadores, forma um grupo preocupado com o Brasil e também se sente atingido por esta indignação, que é notória nas ruas.

Em vista disso elaborou o presente manifesto, a ser divulgado de todas as formas e por todos os meios possíveis, objetivando despertar o país da letargia e reverter o quadro lamentável que se espalha entre os brasileiros responsáveis. Ainda que os índices econômicos possam aparentar uma certa tranquilidade, ela é ilusória, na medida em que padrões éticos estão sendo vilipendiados diuturnamente nos mais variados níveis da administração pública. Eles são tanto mais graves, quanto mais próximos da esfera federal.

Escândalos de toda ordem, desde malversação do erário, favorecimentos pessoais espúrios, espírito corporativista intoleravelmente reprovável, aumento absurdo no número de cargos e atitudes antiéticas deixaram de ser exceção, para virarem regra. Nem bem um escândalo é divulgado, outro lhe toma o lugar, gerando na população, por esta sequência regular e continuada, aquele sentimento de impotência e letargia referido anteriormente.

Parecemos todos zumbis estáticos, observando os fatos sem reagir, descrentes de mudanças positivas. Não se trata de reivindicar um simples e utópico processo de distribuição de renda, de criticar irresponsavelmente a livre iniciativa ou de levianamente censurar bons salários aos administradores públicos competentes. Trata-se de encontrar um modelo mais comedido, em que o cidadão trabalhador não fique estarrecido ao verificar que o que percebe de rendimento em toda uma vida é pago a alguns funcionários públicos e parlamentares em questão de poucos anos, quando não alguns meses, sob as mais variadas denominações!

A classe dirigente não pode ser apenas uma elite intelectual. Isso é pouco! Ela tem de ser, antes disso e mais que isso, uma elite moral. Um bom serviço eventualmente prestado no passado por algum político não autoriza e nem pode servir de atenuante para que ele cometa deslizes no presente.

Napoleão já dizia que “Toda indulgência para com os culpados revela conivência.”

Assim como não se pode exigir que um filho imaturo seja exemplo para seus pais, mas sim o contrário, da mesma forma não se pode jogar nas costas da sociedade a responsabilidade pelo pouco caso que seus dirigentes têm para com a coisa pública, impingindo-se a ela, sociedade, a culpa por suposta falta de critério na escolha dos candidatos eleitos. Esta é uma forma ardilosa, perversa e demagógica de pulverizar a responsabilidade por má conduta, tirando-a dos ombros dos dirigentes para espalhá-la comodamente sobre os ombros dos dirigidos.

O objetivo do presente manifesto é, finalmente, despertar na opinião pública, nos clubes de serviço, órgãos representativos, imprensa e comunidade em geral, um clamor para que apareçam sugestões de procedimentos mais éticos e reformas estruturais. Folha corrida limpa para candidatos a cargos públicos? Eliminação ou restrição drástica de comissionados? Redirecionamento das prioridades do país? Assembléia Nacional verdadeiramente “Constituinte” e não simplesmente com poderes constituintes como foi a de 1988?

A Constituição “cidadã” efetivamente logrou promover a verdadeira e autêntica
cidadania? Manteve equilíbrio entre direitos e deveres? São perguntas ilustrativas que este manifesto, num primeiro momento, deixa no ar, para reflexão.

A nossa associação não tem receitas prontas para que esta mudança urgente e inadiável se concretize. Ela deseja sim, juntamente com outras entidades, participar com sugestões.
Mas, cabendo originalmente ao Congresso articular as mudanças positivas, é lá que deve acontecer a mudança em primeiro lugar.

O Lions Clube de Blumenau Centro, através deste manifesto, busca o apoio de tantos quantos o lerem e concordarem com ele para que, formada uma corrente de ética, moralidade, cidadania e transparência, se dê um basta a esta torrente de escândalos. Que comecemos todos nós, brasileiros de bem, a construir um país melhor, mais humano, íntegro e civilizado, dirigido por pessoas das quais possamos nos orgulhar e não nos sentirmos profundamente envergonhados, como hoje acontece.

Que nos sirva de inspiração, incentivo e fecho deste manifesto a seguinte frase do escritor e analista econômico e político sul-africano, Leon Louw:

“Se conseguirmos fazer avançar a multidão na direção certa, os políticos não terão outra alternativa senão sair à sua frente.”

Blumenau, SC., Julho de 2009.
Hézio Araújo de Souza
Presidente 2009/2010
A utilização, divulgação e reenvio do manifesto são livres, citada a fonte.

LIONS CLUBE DE BLUMENAU CENTRO
CNPJ 01.445.120/0001-65
“Maior servidão é mandar homens, que servi-los.”
(Padre Antônio Vieira, 1608/1697, nascido em Portugal, viveu por muito tempo no Maranhão).

Imagem do Dia


O AMOR É LINDO - ELES SE MERECEM - EL BIGOTE EM AÇÃO

A Resposta

Resposta do Dr. Humberto de Freire Luna Filho

Prezado colega Aldo (Também sou médico - Neurocirurgião)

Antes de mais nada quero deixar claro que não sou eleitor do Sr.José Serra, sou apolítico, não filiado a nenhum partido, tenho nojo de politíca e, consequentemente, de políticos, principalmente dos atuais. Sou a favor sim, dos princípios morais, mas, para meu desapontamento, isso transformou- se em fruta rara nos três Poderes da República no atual governo.

Quero também informar ao colega que leio qualquer publicação e não só O Estado de S. Paulo e a Revista Veja, como também já viajei por meio mundo, portanto vou responder suas indagações com conhecimento, e o que é mais importante, com a independência de um profissional liberal não comprometido com governo nem com imprensa nem com igreja nem com sindicatos ou com quem quer que seja.

Quanto à sua pergunta sobre o que piorou na minha vida durante o governo Lula e as possíveis melhoras em um possível governo Serra, eu diria que não houve nem haverá nenhuma mudança. Nem eu quero que haja, porque de governo, qualquer que seja a tendência ideológica, eu só desejo uma coisa: DISTÂNCIA.

Não dependo nem nunca dependi de nenhum deles. Uma outra afirmativa sua é sobre a melhoria da vida dos mais pobres (por conta do bolsa família, imagino). Minha opinião é que bolsa família não é inclusão social, é esmola, mais precisamente compra disfarçada de votos.

O pobre não quer esmola, quer escolas, hospitais, ambulatórios que funcionem na realidade. Nos palanques eleitorais já foi dito até que a medicina pública brasileira está próxima da perfeição. Só que a cúpula do governo, quando precisa de assistência médica, dirige-se ao Sirio-Libanês ou ao Hospital Israelita e chega em São Paulo em jatos particulares. O colega, como médico, não deve ignorar essa realidade.

Na área rural, falta mão de obra porque o dito trabalhador rural virou parasita do governo e não mais trabalha. Para que trabalhar? eu fico em casa e no final do mês o governo me paga. Essa foi a frase que tive que engolir, não faz muito tempo, antes de abortar um projeto em minha propriedade rural que empregaria pelo menos 50 pessoas. Quando optamos pela mecanização, vem um bando de sindicalistas hipócritas junto com a quadrilha do MST, diga-se de passagem foras da lei e baderneiros, financiados com dinheiro público, dizer que a máquina está tirando o emprego no campo.

Outro item a que você se refere é sobre a minha observação, completamente equivocada (equivocada na sua opinião), publicada hoje no jornal O Estado de S.Paulo. Pois é, aquela é a MINHA observação e eu espero que o colega a respeite como eu respeitaria a sua se lá estivesse publicada. E mais se você quiser fazer um giro maior, saindo portanto, da esfera do Estadão e da Veja para fugir do conservadorismo dos mesmos, (conservadorismo também opinião sua - respeito), verá que existem muitas outras publicações minhas dentro
do mesmo raciocínio, coerência, independência e coragem que tenho para falar o que quero, e assumir totalmente a responsabilidade pelo dito. Colega, por favor, pesquise os seguintes jornais: Diário de Pernambuco (Recife-PE), Diário da Manhã (Goiânia-GO), Gazeta do Povo (Curitiba-PR), O Dia (Rio de Janeiro-RJ), Jornal O Povo(Fortaleza- CE) e outros, além de dezenas de sites e blogs.

Agora faço a minha primeira pergunta: são todos conservadores e reacionários? Não! são independentes. Não são parte da imprensa submissa e remunerada com dinheiro público, não fazem pubilicidade da Petrobras, do Banco do Brasil, da Caixa Economica Federal, do PAC, e o mais importante, não recebem ordens de Franklin Martins, (o Joseph Goebbels Tupiniquin), manipulador de informações, prestidigitador que usa o vulnerável substrato cultural brasileiro, para transformar câncer em voto.

E para encerrar, permita-me fazer mais essas perguntas: O The Economist, o El País,O Le Monde etc. informaram a opinião pública européia sobre as dezenas de escândalos financeiros e morais ocorridos no País nos últimos sete anos e que permanecem impunes por pressão do grande lider e asseclas?

Informaram que o Congresso Nacional está tomado por uma quadrilha manipulada pelo Executivo (80% envolvidos em algum tipo de delito) e que conseguiram extinguir a oposição?

Informaram que a maior empresa brasileira é estatal e ao mesmo tempo usufruto do governo, e que o mesmo tenta desesperadamente blindá-la contra qualquer fiscalização?

Informaram que 40% dos ministros e ex-ministros desse governo respondem a processos por malversação de dinheiro público?

Eu acho que os chefes de estados da Europa não sabem dessas particularidades. Por muito menos estão rolando cabeças no Parlamento Britânico, e com uma grande diferença, o dinheiro lá desviado é devolvido aos cofres públicos; enquanto aqui parte é rateada; parte é para pagar bons advogados, e outra parte é incorporado ao patrimônio do ladrão.

Casos exaustivamente comentados na imprensa vem ocorrendo há anos com pelo
menos cinco indivíduos que hoje fazem parte ativa da base de sustentação do grande líder. Isso para não falar de coisas mais graves como os assassinatos dos prefeitos de Campinas e de Santo André, envolvendo verbas de campanha. Crimes esses nunca esclarecidos e cujos cadáveres permanecem até hoje no armário do PT.

Portanto, ver Luiz Inácio Lula da Silva como um líder é querer forçar um pouco. Para mim, ele não passa de papagaio de pirata de Hugo Chavéz. Veja a sua última pérola: "O Brasil acha petróleo a 6 mil metros de profundidade, por que não acha um avião a 2 mil". Isso não é pronunciamento de líder em um evento público envolvendo dezenas de chefes de estado. Isso cairia bem em reunião de sindicato ou em mesa de botequim. Caracteriza oportunismo vulgar.

Moro no Brasil, sei ler e não sinto azia quando leio. Não sou preconceituoso nem radical, modéstia a parte, sou esclarecido, e se combater corrupção é radicalismo, aí sim, sou RADICAL, e estou pronto para qualquer coisa como
todo nordestino... de caráter.


Atenciosamente.
Humberto de Luna Freire Filho
São Paulo

Deu No Estadão

Pode até parecer briga de cachorro grande mas não é, decididamente. Dois esculápios estão, no O Estado de São Paulo, a trocar farpas por um motivo muito especial, pelo menos para um dos contendores. Para não ficar extenso postarei uma carta por vez. Vale a pena ler. H.C.

Prezado senhor Humberto.

Sei perfeitamente que os leitores do jornal O Estado de S.Paulo são conservadores, muitas vezes reacionários, claramente de direita.

Mas algumas cartas chegam ao cúmulo do absurdo.

Ontem um leitor disse que a culpa dos erros nas cartilhas do governo do senhor José Serra é culpa de algum "petista infiltrado" na Secretaria da Educação.

Hoje, o senhor faz uma observação completamente equivocada. Não é apenas o presidente americano Obama que elogia o nosso presidente. Os elogios estão vindo de todos os continentes. É o presidente francês, é o presidente sul-africano, o premiê inglês, finlandes, alemã.

Só não vêem em Lula um grande líder pessoas preconceituosas que ainda o enxergam como um metalúrgico analfabeto. O senhor deve ser de classe média média ou alta.

Pergunto: o que piorou em sua vida com o governo Lula? O que vai melhorar com o governo Serra? É claro que a classe média não quer enxergar em Lula um presidente que tem enfrentado crises econômicas internacionais como ninguém.

O senhor lê a Economist? O El País? O Le Monde? Se ficar lendo apenas o Estadão e a Veja terá uma visão burguesa e centrada em críticas e mais críticas. Radical.

O senhor sabe o quanto o atual governo melhorou a vida dos menos favorecidos? O senhor não quer que ele melhore a vida dos mais pobres?

Sou médico, não sou petista, sou classe média até digamos alta. Tinha tudo para pensar como os leitores do Estadão que mandam frases de efeito, às vezes engraçadinhas, que o jornal adora publicar. Mas, felizmente, penso exatamente ao contrário desses leitores. Graças a Deus e ao meu pai que me ensinou a olhar a vida sem radicalismos.

Atenciosamente.

ALDO PACINOTO
Curitiba

PT, Saudações, Adeus

Noblat expõe, com clareza solar, que o PT já era. O próprio Lula, líder forjado nas entranhas das lutas sindicais que geraram o PT, está se encargado de enterrar a sigla, uma vez que já soterrou o ideal que fora a fonte de onde jorrara as mais esperançosas promessas para um novo modelo político para o Brasil.

Em troco do mero aboletamnto na cadeira do poder, o líder Luís Inácio da Silva, vulgo Lula, alienou suas ideias e até sua alma, entregando-se de armas e bagagens ao que há de mais sórdido no cenário nacional e internacional.

E os petistas, crédulos, estão pagando um preço alto nessa contradição em que embarcou o lulismo.

Com Lula estão caminhando para um buraco. Sem Lula, não terão nem buraco para se esconder do panorama vergonhoso.

Ah se os petistas, ainda ortodoxamente lulistas, tivessem argumentos para desmontar a linha de raciocínio de Noblat, sem partir para a leviandade de desqualificar o profissional que pensa bem.

Acho difícil, até inglório.

Donc, PT, saudações, adeus!Noblat expõe, com clareza solar, que o PT já era. O próprio Lula, líder forjado nas entranhas das lutas sindicais que geraram o PT, está se encargado de enterrar a sigla, uma vez que já soterrou o ideal que fora a fonte de onde jorrara as mais esperançosas promessas para um novo modelo político para o Brasil.

Em troco do mero aboletamnto na cadeira do poder, o líder Luís Inácio da Silva, vulgo Lula, alienou suas ideias e até sua alma, entregando-se de armas e bagagens ao que há de mais sórdido no cenário nacional e internacional.

E os petistas, crédulos, estão pagando um preço alto nessa contradição em que embarcou o lulismo.

Com Lula estão caminhando para um buraco. Sem Lula, não terão nem buraco para se esconder do panorama vergonhoso.

Ah se os petistas, ainda ortodoxamente lulistas, tivessem argumentos para desmontar a linha de raciocínio de Noblat, sem partir para a leviandade de desqualificar o profissional que pensa bem.

Acho difícil, até inglório. Donc, PT, saudações, adeus!

N.R. Ver matéria "Pai Patrão" no Blog do jornalista Ricardo Noblat.

Utilidade Pública


Blog do Hugão também é de utilidade pública mormente nesses dias de vicissitudes tais como as diversas Gripes que assolam o país. Agradeço ao amigo Breno Grisi pelo envio da tabela abaixo. Como ele mesmo diz: "É bom ficar sabendo". H.C.

domingo, julho 26, 2009

GERAÇÃO DELETÉRIA: UM DIÁLOGO PARA FAZER CHORAR


Respeitável público! Ainda na esteira da postagem da psicóloga logo abaixo, vejam o deletério diálogo encontrado no Blog do Moacir Japiassu, (essa simpática figura ao lado). Há honestamente, solução? Oremos, pois! H.C.


Fê: E aí?
Dado: Firmeza.. E aí, gata?
Fê: Blz. Fez o homework?
Dado: Que homework?
Fê: O que a profe pediu.
Dado: Putz, caraca! A de história, né?
Fê: Só.
Dado: Que saco, esqueci! Qual que era a bagaça mesmo?
Fê: Espera que eu vou ver.
..........
Dado: Achou?
Fê: Espera, pô! Ah, tá aqui: diga "Por quê o dia 31 de março mudou a história do nosso país".
Dado: Tem idéia?
Fê: Nadica.
Dado: Então a gente se fala tipo daqui a pouco. Bj.
Fê: Bj.

(Meia hora depois..)

Fê: E aí, foi no Google?
Dado: Fui. E vc?
Fê: Total.
Dado: Matou a parada?
Fê: Matei.
Dado: Então fala aí, gata, por que o 31 de março mudou a história do nosso país?
Fê: Se liga: no dia 31 de março de 1889 a Torre Eiffel foi dedicada à cidade de Paris.
Dado: Bizarro. Mas o que isso tem a ver tipo com o Brasil?
Fê: Ah, sei lá! Antes não tinha a torre, entendeu? Aí os brasileiros não entravam numas de ir pra fora, conhecer o mundo. Fez a torre, aí abriu pra ir visitar e os caras começaram a viajar. Por isso que tem tanto brazuca lá fora, tá ligado?
Dado: Louco.
Fê: Você achou algum treco?
Dado: Uma pá de coisa!
Fê: Fala uma.
Dado: Tipo, eu achei que nesse dia, em 1492, uns reis lá expulsaram os judeus da Espanha.
Fê: E aí? Onde que o Brasil entra nessa?
Dado: É que aí os judeus tiveram que ir pra Alemanha, o Hitler caiu de pau em cima dos caras e eles vieram pra cá.
Fê: Pra Higienópolis?
Dado: Tudo a ver...
Fê: Sabe, cara, tô achando que pode ser outra coisa.
Dado: Tipo o quê?
Fê: É que eu também achei isso, ó: no dia 31 de março de 1900 saiu o primeiro anúncio de carro da história. Era uma firma da Filadélfia, meu, e eles publicaram o anúncio num jornal que chamava Saturday Evening Post. Vai ver é isso, porque aí os brasileiros acharam o anúncio o maior chique, começaram a comprar carro e acabou dando esses congestionamentos...
Dado: Sei não, nada a ver... Eu estou numa de que é uma coisa mais...sabe?, um troço mais zoado.
Fê: Mas, meu!, o quê?
Dado: Sei lá, um treco tipo guerra, entende?
Fê: Nadica.
Dado: Eu li num lugar aí que teve uma revolução aqui.
Fê: Aqui? No bairro? Xi, agora só vou sair na rua de capacete.
Dado: Pô, gata, é sério!
Fê: Rs, rs, rs, rs.
Dado: Olha só: parece que teve uma revolução mesmo, tipo um negócio com general... irado!
Fê: Se liga, vc acha que teve guerra aqui?
Dado: Pô, de repente teve, sei lá...
Fê: Com esse negócio de espião, granada, metralhadora? Você pirou! Daqui a pouco vc vai dizer que torturaram neguinho no Brasil.
Dado: Pode ser. Que nem fizeram no Iraque. Eu vi no YouTube.
Fê: Ai, meu, sei lá... pra mim isso é viagem sua.
Dado: Pô, a gente fica com o que, então?
Fê: Paris, meu. Relaxa que é aquele lance da Torre Eiffel.
Dado: Tá bom, vou na sua. Me atacha a sua pesquisa que eu colo no arquivo.
Fê: Tá indo... Tá indo... Foi.
Dado: Valeu. Agora eu vou jogar umas duas horas de Mortal Annihilation.
Fê: E eu vou dar um rolê no Shopping. Blz?
Dado: Blz

Cazuza 0 X 10 Psicóloga


Sabe aquela coisa em que venho batendo há séculos? Pois é, nos dias de hoje, o que prevalece mesmo é essa verdadeira inversão de valores, é a falta de ética, a falta de responsabilidade, a falta de amor, e até a falta de Deus. É o feio que vira bonito. Bom mesmo é ser marginal. Recebi e repasso essa excelente matéria da psicóloga Karla Christine que viu o filme "Cazuza" e escreveu o texto abaixo. Certas verdades precisam ser retransmitidas para todas as famílias! Se realmente desejamos mudar esse país tal mudança deverá se iniciar em casa. H.C.

- "Fui ver o filme "Cazuza" há alguns dias e me deparei com uma coisa estarrecedora. As pessoas estão cultivando ídolos errados. Como podemos cultivar um ídolo como Cazuza? Concordo que suas letras são muito tocantes, mas reverenciar um marginal como ele, é, no mínimo, inadmissível.

Marginal, sim, pois Cazuza foi uma pessoa que viveu à margem da sociedade, pelo menos uma sociedade que tentamos construir (ao menos eu) com conceitos de certo e errado. No filme, vi um rapaz mimado, filhinho de papai que nunca precisou trabalhar para conseguir nada, já tinha tudo nas mãos. A mãe vivia para satisfazer as suas vontades e loucuras. O pai preferiu se afastar das suas responsabilidades e deixou a vida correr solta.

São esses pais que devemos ter como exemplo? Cazuza só começou a gravar pois o pai era diretor de uma grande gravadora. Existem vários talentos que não são revelados por falta de oportunidade ou por não terem algum conhecido importante.

Cazuza era um traficante, como sua mãe revela no livro, admitiu que ele trouxe drogas da Inglaterra, um verdadeiro criminoso. Concordo com o juiz Siro Darlan quando ele diz que a única diferença entre Cazuza e Fernandinho Beira-Mar é que um nasceu na zona sul e outro não.

Fiquei horrorizada com o culto que fizeram a esse rapaz, principalmente por minha filha adolescente ter visto o filme. Precisei conversar muito para que ela não começasse a pensar que usar drogas, participar de bacanais, beber até cair e outras coisas fossem certas, já que foi isso que o filme mostrou.

Por que não são feitos filmes de pessoas realmente importantes que tenham algo de bom para essa juventude já tão transviada? Será que ser correto não dá Ibope, não rende bilheteria? Como ensina o comercial da Fiat, precisamos rever nossos conceitos, só assim teremos um mundo melhor.

Devo lembrar aos pais que a morte de Cazuza foi consequência da educação errônea a que foi submetido ... Será que Cazuza teria morrido do mesmo jeito se tivesse tido pais que dissesem NÃO quando necessário?

Lembrem-se, dizer NÃO é a prova mais difícil de amor .

Não deixem seus filhos à revelia para que não precisem se arrepender mais tarde. A principal função dos pais é educar. Não se preocupem em ser 'amigo'de seus filhos. Eduque-os e mais tarde eles verão que você foi a pessoa que mais os amou e foi, é, e sempre será, o seu melhor amigo, pois amigo não diz SIM sempre."

Leu ? Concorda com a Psicóloga?
Então faça sua parte, divulgue.

A Frase do Dia


"Ronaldo volta, e a imprensa aplaude. Rubinho volta, e todo mundo elogia. O Sarney volta, e vocês só criticam. E ele está batendo um bolão! Wellington Salgado, senador do PMDB de Minas Gerais, triste e ridícula figura de asquerosa aparência e cabelos fora de moda. Francamente!
H.C.



sábado, julho 25, 2009

A Piada do Dia


Do Blog "Aqui tem Coisa"

O CASO DO CORONEL

Lúcia Hippolito

As mais recentes denúncias sobre as estripulias do senador José Sarney estão longe de ser as últimas e apontam na mesma direção de todas as anteriores: a privatização de recursos e espaços públicos em benefício próprio. Ou de sua família. E o desprezo às leis do país. Senão vejamos.

Distraído, Sarney não reparou que recebia mensalmente R$ 3,8 mil de auxílio-moradia, mesmo tendo mansão em Brasília e tendo à disposição a residência oficial de presidente do Senado.

Culpa da burocracia do Senado.

Distraidíssimo, Sarney esqueceu de declarar sua mansão de R$ 4 milhões à Justiça Eleitoral.

Culpa do contador.

Precavido, requisitou seguranças do Senado para proteger sua casa em São Luís – embora seja senador pelo Amapá. Milionário (embora o Maranhão continue paupérrimo), não empregou duas sobrinhas e seu neto em suas inúmeras empresas. Preferiu que se empregassem no Senado.

Milionário generoso, não quis deixar a viúva de seu motorista ao relento. Empregou-a para servir cafezinho no Senado, em meio expediente, com salário de R$ 2,3 mil. Ah, e alojou-a em apartamento na quadra dos senadores.
Generoso, não impediu que seu outro neto fizesse negócios milionários com crédito consignado no Senado.

Ainda generoso, entendeu que um agregado da família deveria ser também empregado como motorista do Senado – salário atual de R$ 12 mil – mas trabalhando como mordomo na casa da madrinha, sua filha e então senadora Roseana Sarney. Aliás, Roseana considerou normal convidar um grupo de amigos fiéis para um fim de semana em Brasília – com passagens pagas pelo Congresso.

Seu filho, Fernando Sarney, o administrador das empresas, que sequer é parlamentar, considerou normal ter passagens aéreas de seus empregados pagas com passagens da quota da Câmara dos Deputados. Agora, entre outros crimes, é acusado de falsificar documentos para favorecer empresas em contratos com estatais.

Patriarca maranhense, ocupou as dependências do Convento das Mercês, jóia do patrimônio histórico, e ali instalou seu mausoléu. O Ministério Público já pediu a devolução, mas está complicado. Não é um fofo?

Um dos mais recentes escândalos cerca justamente a Fundação José Sarney, que se apoderou das instalações do Convento das Mercês. Consta que R$1.300 mil captados através da Lei Rouanet junto à Petrobrás, para trabalhos culturais na Fundação José Sarney foram... desviados. Não há prestação de contas, há empresas-fantasmas, notas fiscais esquisitas. Enfim, marotice, para dizer o mínimo.

Mas Sarney alega que só é presidente de honra da Fundação. Culpa dos administradores.

E o escândalo mais recente (na divulgação, não na operação): Sarney seria proprietário de contas bancárias no exterior não declaradas à Receita Federal.
Coisa do amigão Edemar Cid Ferreira, amigão também da governadora Roseana Sarney a quem, dizem, costumava emprestar um cartão de crédito internacional. Coisa de gente fina.

Em suma, acompanhando as peripécias de José Sarney podemos revelar as entranhas do coronelismo, do fisiologismo, do clientelismo. Do arcaísmo. Tudo isto demora a morrer. Estrebucha, solta fogo pela venta. Mas um dia desaparece.

Tal como os dinossauros.

(E o presidente da República acha tudo isso muito normal. H.C.)

sexta-feira, julho 24, 2009

Escolha o seu Bigode


Só tire o seu quando o Senado tirar o dele

ESBANJAMENTO VERDE E AMARELO

Girley Brazileiro

Sempre fiquei muito impressionado, nas viagens a serviço no exterior, com as instalações das embaixadas brasileiras. Muitas são palácios monumentais. Paris, Roma (um palacio histórico), Madrid, Lisboa, Haia, Tóquio, Buenos Aires (foto), Montevidéu e Santiago do Chile são bons exemplos, entre as que já visitei e, em algumas, cheguei a cumprir missões de trabalho.

Não tenho como não achar que, em boa parte, são verdadeiras extravagâncias, em face dos custos altíssimos que representam para os cofres da Nação. No final de tudo, é o pobre e coitado do contribuinte, quem paga a conta, sem nem, ao menos, saber. O Governo esbanja lá fora, tirando do povo que padece da falta de segurança, transporte público digno, educação e saúde, infra-estrutura etc.etc.

Mesmo entendendo que seja necessário se manter uma instalação elegante e à altura da importância de alguns paises estratégicos, considero que deviam ser mais sóbrias, menos dispendiosas e, sobretudo, mais eficientes, coisa que de modo geral não acontece, gerando muitas criticas.

Meu comentário teve origem no inicio da semana, depois que recebi de uma leitora – Cristina Henriques – um email com um artigo de Xico Vargas criticando as aberturas de novas embaixadas brasileiras, mundo afora. O texto é, ao mesmo tempo, divertido pela forma e revoltante no conteúdo. Segundo Xico, o Governo Lula abriu, nos últimos dois anos, um montão de embaixadas e consulados-gerais em lugares remotos, desconhecidos e sem nenhuma importância político-diplomática. Lugares onde brasileiros não pisam e onde não se faz negócios. Um verdadeiro despautério. Absurdo dos maiores. Segundo apurou-se, a idéia de Lula é conquistar votos na ONU para colocar o Brasil no Conselho de Segurança.

O caro leitor ou leitora já ouviu falar de Bamako? É uma “trepidante” cidade capital do Mali. Sabe onde fica? Não vá procurar no Atlas, eu lhe digo: fica na África. Ali defronte. Para que servirá nossa embaixada por lá é o que muita gente pergunta. Juntas com esta, foram criadas mais de quarenta novas embaixadas e consulados-gerais instalados em “importantes” cidades, destacando-se: Basse-Terre, Baku, Castries, Conacri, Cotonou, Gabarone, Malabo, Novakchott, Roseau e Uagodua, esta última é a capital do “potencia” Burkina Fassu. Não conheces? Pois saiba que existe este lugar. Quem já ouviu falar dessas localidades? Acho bom anotar os nomes para uma eventual passagem e a necessidade de buscar nossa embaixada. Nunca se sabe... Quem gosta de turismo exótico...

Ah! Tem um outro interessantíssimo destino, onde podemos encontrar uma vigorosa presença diplomática: Belmopan, a sossegada capital de Belize, com 15 mil habitantes. Eu disse mil, não foi milhões! Menos do que o que comporta o Ginásio de Esportes da Imbiribeira, no Recife. Onde fica Belize? Nas beiradas da América Central, apertada entre o México e a Guatemala. Conta com apenas 350.000 habitantes. Diga-me uma coisa: para que uma Embaixada Brasileira num país tão minúsculo? Duvido que envolva interesses comerciais. Deve ser bom para quem exerce missões por lá. Pode até morar em Miami. Claro, não deve ter movimento! Ou mora mesmo por aqui. Vez por outra dá um pulinho por lá, bota um punhado de Dólares no bolso e pronto.

Além dessas extravagâncias e absurdas (será um pleonasmo?) o Governo atual vai deixar, segundo Xico Vargas, uma inesquecível recordação: comprou em Nova Delhi, por 5 milhões de Dólares um terreno, onde construirá – no futuro – a nova Embaixada Brasileira na Índia. Are Baba!!!!! E em Genebra, pagou 40 Milhões (releia este valor) de Dólares por um prédio que abrigará as representações brasileiras.

Sinceramente, acho que este Governo perdeu a noção das coisas. Milhão de Dólares, para ele, é besteira. Não vale nada.

Pense quanto custará manter essas ridículas embaixadas, desses “importantes” países. Deve ter muito diplomata disputando na tapa um lugarzinho para fazer “um pé de meia”. Sim porque passa dois anos numa espécie de “exílio”, quando vai por lá, e volta com um patrimônio garantido para o futuro. Esse pessoal ganha em Dólar, recebe verba de representação, tem imunidades político-diplomáticas, isenções fiscais, moradias reais e uma serie de outras vantagens pessoais e para membros da família. Dá para acreditar? Isto é o que eu chamo de governo perdulário.

Cala a Boca, Magda!

Simon pede para Lula 'fechar a boca' no caso Sarney.

Sex, 24 Jul, 08h10

O senador Pedro Simon (PMDB-RS) seguiu seu colega Cristovam Buarque (PDT-DF) e atacou ontem a insistência do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em desmerecer as investigações da Polícia Federal (PF) e em defender o senador José Sarney (PMDB-AP). Simon afirmou que Lula está sendo "infeliz" nos comentários e pediu para que o presidente "feche a boca e pare de falar". "Feche a boca, Lula", disse Simon. "Ele (Lula) está sendo infeliz porque entrou numa situação que não precisaria ter entrado da maneira que está entrando."

Simon lembrou que foi a operação Boi Barrica, da PF, que obteve as gravações autorizadas pela Justiça, divulgadas pelo Estado, nas quais Sarney e seu filho Fernando Sarney tratam de nomeações para cargos de confiança de parentes e até de um namorado da neta. Simon disse considerar "infeliz" a intervenção de Lula por dois motivos: primeiro porque ao tomar partido de Sarney ele ignora a autonomia do Senado na busca de solução para seus problemas; segundo, porque avalia que o apoio a quem foi investigado pela PF desmerece o trabalho do órgão.

Simon e Cristovam estão convencidos de que a resistência de Sarney em permanecer no comando do Senado se deve ao apoio do presidente. É ele, na avaliação de Cristovam, a "base mais sólida da sua continuação na cargo, além da teimosia dele (Sarney) e da blindagem que o PT e seus aliados estão fazendo". "Lula vem cometendo um grave erro porque, como presidente, ele é um educador e o que ele diz a população ouve", afirmou o pedetista.

As informações acima são do jornal O Estado de S. Paulo.

O contorcionismo na linguagem do petismo

José Virgulino de Alencar

Seria engraçado, se não fosse trágico, ver o petismo/lulismo dando voltas e fazendo contorcionismo na língua para terminar por defender e até apoiar as patranhas de Sarney, isto porque as safadezas do velho coronel maranhense ameaçam respingar nos gabinetes do Palácio do Planalto e de seu chefe, que fez da presidência um verdadeiro bunker da PTralhada. Vestindo a bandalheira com uma argumentação tangencial, buscam por todos os meios encobrir a roubalheira, que vai muito além desse caso do senado, e dar cunho de normalidade aos procedimentos criminosos, sob o argumento surrado de que não são os únicos a assaltar o tesouro nacional. Aceitam, implicitamente, ser apenas mais um no cordão vermelho da corrupção e, portanto, estão dentro da normalidade, não cabendo, assim, questionamento, nem julgamento. Tudo estaria bem(para eles) se não houvesse uma opinião pública esclarecida, formada, bem-informada, capaz de desmistificar essas falsetas que querem ideologizar a anti-ética, a amoralidade, a desonra, a falta de vergonha, incluindo-as numa nova cartilha, a cartilha do neoliberou geral. O Brasil, quando enfrentou a praga da saúva, criou uma frase que entrou para a história: "Ou acabamos com a saúva, ou a saúva acaba com o Brasil". E no âmbito da agricultura, com a baixa produção, outra frase foi amplamente verberada: "Plante, que o governo garante". No Brasil atual, as duas frases devem ser recitadas assim: "Ou acabamos com a corrupção petista, ou a corrupção petista acaba com o Brasil". E, no que diz respeito ao sistemático assalto aos cofres públicos: "Roube, que o governo garante". E eles ainda mantém viva a frase de Stanislaw Ponte Preta: "Ou acabamos com a corrupção, ou nos locupletemos todos". O PT elegeu a segunda opção, como norma, filosofia e ideologia de poder. Ora, ora, justificar as sarneyzadas é um intolerável despropósito. Decididamente, os intelectuais do PT elegeram a analfocracia como modelo de gestão Estatal, coisa que Maquiavel não pensou quando escreveu suas lições aos Príncipes sobre como governar. Há, em O Príncipe, muitas lições, digamos, de esperteza no ato de governar, mas nelas não estão incluídas a mentirocracia, a corruptocracia, muito menos essa putocracia.

quinta-feira, julho 23, 2009

Ninguém Se Perde Na Volta

Hugo Caldas

Muito bem, meus amigos. Vou aproveitar a boa vontade do meu filho, em disponibilizar um tal modenzinho (eficiente) e tentar voltar à ativa, mesmo na meia trava. Não prometo porém uma regularidade. Ele se ausenta muito, mercê da sua agenda de trabalhos e leva a pequena maravilha junto. Mas meninos, muita coisa aconteceu e acontece nestes dias de recesso.

Estava eu posto em sossego quando ouvi, trombeteando a noticia pela TV:

"Morre o gênio da música."

Sobressaltado andei me beliscando para constatar se não estava fora do tempo e do espaço. Será, meu São Benedito das Causas Perdidas, que somente agora estão noticiando a morte de Bach, ou quem sabe Mozart, Chopin, Beethoven, talvez? Que tal Frank Sinatra? Qual o que! Falava o indigitado locutor sobre o fantástico show da morte de Michael Jackson, uma irritante ladainha que se repetiria ad nauseam por mais de uma semana. Pois é, Jackson o negro preconceituoso que detestava negros. Tanto fez que virou branco, para regozijo próprio e ridicularia dos mais! Nat King Cole, Sammy Davis Jr. Cassius Clay, Malcom X e outros negros fantásticos jamais se dariam à esse escárnio. Sabe-se lá o que povoava a cabeça desse menino infeliz. Estranho que nunca tenha aparecido uma ong ou no mínimo uma patrulha para o devido corretivo. Sabem de quem estou a falar, pois não? É aquele mesmo, de gestos e trejeitos de robô que a patuléia desvairada chamava de dança. Ou ininteligíveis grunhidos, apregoando aos quatro ventos ser um mau menino e que a malta dizia tratar-se de música. A família enlutada então... o Pai muito à vontade, ao fazer propaganda de um novo CD com novas músicas em pleno velório.

Pois é, passou dessa para outra bem melhor. Que a terra lhe seja leve se não houver pedras no cemitério.

Sabe àquela piada da mãe que foi ver o filho desfilar no 7 de setembro? O sujeitinho marchava de passo errado e ela achou que o regimento é que desfilava em cadência diferente. Me sinto a própria mãe do garoto. Não consigo mais agüentar certas coisas. O pior é que me sinto um peixe fora d' água. Não adianta lutar contra isso tudo. Contra essa inversão de valores. Esse feio que vira bonito e assim por diante. Já falei sobre o assunto várias vezes.

Meu filho reapareceu e levou o modem. Passou uns cinco dias viajando e graças à sua boa vontade estou novamente no ar. Apresso-me a continuar escrevendo antes que algum aventureiro...

Prometo, apesar dos sucessos do Congresso, do Executivo e do Judiciário que ficarei caladinho que nem uma porta. Não falarei em política que é para ver se o amigo Elpídio se condói e me recoloca como redator do seu Eltheatro, do qual enfurecido, por contas de uns achaques de moça velha, me defenestrou. E aí, papudo?!

Vocês não imaginam a nossa capacidade de colecionar quinquilharias no espaço de 35 anos em uma casa. Às vezes ocorrem maravilhas como a descoberta uma carta perdida no tempo, datada de 1943 com a seguinte anotação no envelope amarelado.

"Para ser entregue à Dondinha após a minha morte".

Trata-se de uma carta do meu finado avô Ambrósio para a minha também falecida avó, Dona Maria Eugenia (Dona Dondinha) um ano antes antes da sua morte. São umas 10 páginas escritas à lápis com bela caligrafia. Ainda estou decifrando o teor do escrito mas vê-se que deve ter muita coisa bonita.

Vou ficando por aqui pois enquanto estiver sem internet devo seguir os passos do meu filho que necessita do modem para o seu trabalho. Até a próxima.

Antes de finalizar: Quero aqui mandar um recado para o Barão da Beira Rio, Edinaldo Chaves, meu primo.

"Augusto parente, ONDE ANDA A MINHA BENGALA?

Favor enviá-la para o meu novo endereço: Rua Carlos Pereira (parente?) Falcão, 191, apto 201, Ed. Costa Brava - Boa Viagem, Recife, 51021-350

newbulletinboard.blogspot.com
hucaldas.gmail.com

COMER MAIS (E MELHOR) E MATAR MENOS: O DILEMA “CARNE OU CEREAIS”???

Breno Grisi

A literatura mundial revela que a carne bovina tem propriedades incontestavelmente positivas. O balanço benefício-malefício da carne bovina (ou das carnes vermelhas em geral) se chocam ao afirmar-se, por exemplo, que: “ela possui altas concentrações de ácido linoléico conjugado, composto associado à prevenção e combate de determinados tipos de câncer”; e ao mesmo tempo “seu consumo está relacionado com certas degenerações cardiovasculares”... Se os consumidores de carnes vermelhas e embutidos (carnes processadas) lerem um artigo no Arch Intern Med, 2009 Mar 23;169(6):562-71, que traduzo por “Ingestão de Carne e Mortalidade: um Estudo Prospectivo de Mais de Meio Milhão de Pessoas” sentir-se-ão “aliviados” com a conclusão: “ingestão de carnes vermelhas e carnes processadas foram associadas a aumentos modestos com a mortalidade total, mortalidade por câncer e mortalidade por doença cardiovascular”. Eu, pessoalmente continuo com receio de ser incluído nesse aumento modesto!
Em termos ambientais... aí sim, há muito que ser avaliado e discutido. Privilegiar a produção de cereais ou a de carne? Robert Goodland escrevendo “Sustentabilidade Ambiental: Comer Melhor e Matar Menos” (expressão que tomei emprestada para título deste ensaio) publicado em “CAVALCANTI, C. (org.) (2002) Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Políticas Públicas, 4ª.ed., São Paulo, Cortez Edit. e Recife, Fundação Joaquim Nabuco, 436p.”, em termos de sustentabilidade ambiental, comparando produção de cereais e de carne animal destaca: 1) o gado de corte durante a engorda consome 7 kg de cereais para produzir 1 kg de peso em pé, ou produto em pé em sua expressão ecológica (sugiro aos leitores que consultem o livro clássico de ecologia, de ODUM, e vejam quanto de energia se evitaria perder na cadeia alimentar “se fôssemos mais herbívoros”); 2) o porco consome quase 4 kg de grãos para 1 kg de peso em pé; 3) frango e peixe (mais eficientes na conversão) consomem 2 kg de grãos para cada 1 kg de peso em pé; 4) produção de queijo: 3 kg de grãos para cada 1 kg desse produto; e produção de ovos: 2,6 kg de cereais por 1 kg desse produto. E o autor então pergunta: “Se os indivíduos mais prósperos do mundo aceitassem simplificar sua alimentação (por razões de saúde ou ética ou economia, ou religião...) liberariam os cereais assim poupados e os distribuiriam para prevenir a fome e a desnutrição onde e quando necessário”?
E ainda, segundo R.Goodland: se em 1 ha de terra com plantio de grãos produzem-se de duas a 10 vezes mais do que em 1 ha destinado à produção de carne bovina e que em 1 ha de legumes produzem-se de 10 a 20 vezes mais proteínas do que o mesmo hectare voltado para a carne de boi, antes de decidirmos por uma política pró-gado bovino, precisamos observar se no local objeto da ocupação não haveria maior retorno se optássemos por produção de cereais. Priorizar tal decisão exclusivamente por razões econômicas (carne bovina é “artigo para exportação”), ou por razões de preferência alimentar, deixando de lado outras questões, como conservação/preservação ambiental e sócio-economia ambiental, se contrapõe ao que hoje se entende por desenvolvimento sustentável. Sobre a expansão da fronteira pecuária (caso da Amazônia) sugiro aos leitores que consultem o www.ecologiaemfoco.blogspot.com

terça-feira, julho 21, 2009

UNIÃO Nas Letras e Nas Artes

Raul Córdula

No início da década de 60, quando a Geração 59 se impunha como a vanguarda estética da Paraíba, o suplemento literário do jornal A União, desde os anos 40 intitulado “Correio das Artes” foi chamado de “A União nas Letras e nas Artes”, sob a orientação do poeta-mor Vanildo de Brito. Era a arena das batalhas modernas, o lugar onde sonhávamos com a arte como ela é hoje, o forum de nossas angústias, e também de nossas vitórias. Na Praça João Pessoa, onde hoje está a Assembléia Legislativa, era o edifício d'A UNIÃO, eclético, belo e imponente. Não possuía mais sua cúpula e, diziam, sua águia de ferro adornava uma casa paraibana no Rio de Janeiro. Escadas helicoidais de madeira e ferro, soalhos de duas cores, janelas indiscretas olhando a praça, o retrato de José Américo em tamanho natural na parede pintada a óleo. Otacílio Queiroz, Adalberto Barreto, Gonzaga Rodrigues, Severino Ramos, Dogival Terceiro Neto, e Linduarte Noronha vibravam cada vez que a seleção dente-de-leite do suplemento literário chegava com suas novidades, seus poemas recentes, seus desenhos esquisitos, suas teorias futuristas. Archidy Picado dava muito trabalho a Coló e Tiné, os mestres da clicheria, com seus desenhos complicados para o olhar tão simples daqueles angélicos operários, precursores dos fotolitistas e dos editores eletrônicos de agora. Vanildo Brito e Jomar Souto incomodava os linotipistas e os chapistas no afã de conseguir uma revisão perfeita, uma página bela, uma idéia clara. Fazer o suplemento era uma aventura apaixonada, uma arenga constante de Jurandy Moura com Clemente Rosas e José Bezerra Cavalcanti em busca de um poema inédito, um esforço de Linduarte Noronha, Wladimir Carvalho e João Ramiro Melo para tornar pública a idéia do cinema como arte. Era, sobretudo, o empenho heróico de pessoas hoje quase esquecidas, como Geraldo de Carvalho, Wilton Veloso, Ítalo Dália, Rino Visani, Marcos Aprígio de Sá, Carlos Moura, Petrônio Castro Pinto, e tantos outros que a memória não guardou, contribuindo com trabalho intelectual da melhor qualidade para o conhecimento e o deleite da cidade. Fazer suplemento literário não é fazer jornalismo profissional, é fazer jornalismo vocacional, passional, amador, pictural, emblemático, messiânico. É fazer anti-jornalismo, não-jornalismo, para-jornalismo. Mas o suplemento é como o sal da salada diária, o açúcar do café vespertino, a pimenta no peixe desses mares. Sem o suplemento o jornal é chato, pardo, sem brilho. Faz um ano, em São Paulo, fui ver meu amigo Neumanne Pinto no Estadão. Na mega redação do jornal eu pensava naqueles tempos de chumbo e calor das oficinas de A UNIÃO e me espantava, como sempre acontece, com o tempo. Todo aparato tecnológico de última geração, que me encanta como pode me encantar o espírito humano, nada significava diante da lembrança daquelas máquinas ao rés do chão, untadas de graxa e pesadas como tratores, onde um dia deixei cair um cachimbo e vi-o ser triturado pelos dentes da catraca que parecia rir para mim com sua boca ávida de manchetes, notícias, sueltos, poemas, editoriais, fotos e ilustrações.

Recebi por e-mail o texto acima com a seguinte anotação.
"Caros Párias, encontrei este texto que escrevi, não sei por que cargas d'água, há uns dez anos. Abraço do Raul." Trata-se de outra bela garimpagem. H.C.

sexta-feira, julho 17, 2009

DESESPERADA ELEGIA


Estamos em trabalho de fina garimpagem. Mais outra Jóia Rara. H.C.

CELSO JAPIASSU (1955)


Retenho cumpridas penas
com fumo e tédio nos olhos.
Começo os dias com sombra,
ensombreando os minutos
com partes de madrugada,
revendo em ondas talvez
o choro desconhecido
do filho nascido morto.

Impertencida criança
com traços indefinidos.
Mantido o corpo molhado,
arregalados os olhos.
Misturo o espanto dos olhos
com meu sorriso de culpa.

Ó débil lua de sangue ...
Retiro meu pé direito
do corpo inacalentado.

Compenso o choro não vindo
com não cantadas cantigas,
enquanto destruo os sonhos
formados em minha mente
para o futuro rebento
que em vida faria as coisas
que desejei e não fiz.

Enquanto o tempo se passa
com noite e dia nas costas,
em permanência soturna,
contemplo esta flor de carne
que não chegou a ser minha.

(Extraído do livro GERAÇÃO 59)


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quinta-feira, julho 16, 2009

JÓIA RARA


POEMA DO ADOLESCENTE CLEMENTE ROSAS RIBEIRO

Chega com a tarde
uma imensa vontade de fazer versos
e a lembrança de que a noite,
com seu abraço morno,
porá fim à nossa muda espera
e afogará nossas aspirações.

Como um cântaro boiando na espuma,
jazerá a lua em meus olhos liquefeitos
e a neblina da tarde e a neblina da noite
diluirão meu rosto em perfume
que a brisa da manhã conduzirá.

O frio e a chuva virão sem demora
encolher-me os ombros, gelar-me o peito.
Meu coração estará quieto e sozinho,
perdido, irremediavelmente perdido,
no espaço sem luz da noite morta.

(Extraído da antologia Geração 59)

A GENTE NÃO QUER TER MÁ VONTADE...

Aline Alexandrino

A gente não quer ter má vontade mas o pessoal não deixa as boas intenções se concretizarem. As últimas do Senado são de matar, especialmente as que tem a ver com o José Ribamar, vulgo Sarney. O cara tem parente que só, hein? E tudo bem encaminhado na vida, como dizia o meu velho pai. Quando penso no duro que dei pra chegar onde cheguei (professora universitária aposentada, o que não é lá essas coisas, vale salientar) fico pensando na minha santa mãe, que quando me via reclamando das coisas do Brasil dizia: "quem manda ter nascido crioula, no Nordeste do Brasil? Na próxima encarnação vá pra Dinamarca pra nascer loura com os zóio azul..." É que ela não sabia que não precisava disso tudo. Bastava ter nascido no Maranhão e ter apenas um "leve" ou mesmo remoto parentesco com os Sarney e minha vida estava feita. Era só subir mais um pouquinho no mapa e tudo se resolvia. Mas fui nascer em Afogados, Recife, Pernambuco, é nisso que dá! Vocês tão pensando que tou brincando? Nan-nan-nin-nan-não... Vejam só o que recebi por e-mail, e que comprova o que acabo de afirmar sobre erro de local de nascimento. No Maranhão, as coisas se dão assim:

- para nascer, Maternidade Marly Sarney; - para morar, escolha uma das vilas: Sarney, Sarney Filho, Kiola Sarney ou, Roseana Sarney; - para estudar, há as seguintes opções de escolas: Sarney Neto, Roseana Sarney, Fernando Sarney, Marly Sarney e José Sarney; - para pesquisar, apanhe um táxi no Posto de Saúde Marly Sarney e vá até a Biblioteca José Sarney, que fica na maior universidade particular do Estado do Maranhão, que o povo jura que pertence a um tal de José Sarney; - para inteirar-se das notícias, leia o jornal O Estado do Maranhão, ou ligue a TV na TV Mirante, ou, se preferir ouvir rádio, sintonize as Rádios Mirante AM e FM, todas do tal José Sarney. - se estiver no interior do Estado ligue para uma das 35 emissoras de rádio ou 13 repetidoras da TV Mirante, todas do mesmo proprietário; - para saber sobre as contas públicas, vá ao Tribunal de Contas Roseana Murad Sarney (recém batizado com esse nome, coisa proibida pela Constituição, lei que no Estado do Maranhão não tem nenhum valor); - para entrar ou sair da cidade, atravesse a Ponte José Sarney, pegue a Avenida José Sarney, vá até a Rodoviária Kiola Sarney. Lá, se quiser, pegue um ônibus caindo aos pedaços, ande algumas horas pelas 'maravilhosas' rodovias maranhenses e aporte no município José Sarney. Não gostou de nada disso? Então quer reclamar? Vá, então, ao Fórum José Sarney, procure a Sala de Imprensa Marly Sarney, informe-se e dirija-se à Sala de Defensoria Pública Kiola Sarney...

É mole ou quer mais...

POR CAUSA DO DNA

Caros: Ainda estou no mato sem cachorro ou seja, sem internet. Meu filho se apiedou da situação e me emprestou um pequenino modem que uso quando posso, esporádicamente. Nesses últimos tempos a minha vida se ressume a andar pelas Lan-Houses deste país.... Tudo culpa da excelência dos serviços prestados pela OI, antiga Telemar. Resolvi postar o texto do Marcus Aranha que é freguês aqui do Blog. Abraço. H.C.

MARCUS ARANHA


A Bíblia conta que os judeus saíram do Egito, perseguidos pelo faraó. Por milagre, atravessaram o Mar Vermelho, a água saída de um rochedo matou-lhes a sede e o maná caído do céu mitigou-lhes a fome. Chegando ao Sinai, Moisés subiu ao monte, onde recebeu de Deus, as Tábuas da Lei com os dez mandamentos.

Desceu e encontrou o povo pecando, na maior farra, adorando um bezerro de ouro. A bronca que ele deu foi tão grande que quebrou as Tábuas. Subiu ao monte de novo e Deus lhe deu uma segunda via. Nela estava escrito: não cobiçarás a casa de teu próximo: não desejarás a sua mulher, nem seu servo, nem a sua serva, nem seu boi, nem seu jumento, nem coisa alguma que lhe pertencer. Era uma espécie de “reserva de mercado” e dentro dela “é pecado mexer na mulher do próximo”.

Se naquela época já havia pastor de ovelhas pecador, imagine hoje.

Há tempos, em Brasília, li uma notícia: Djair Guerra, 47 anos, casado, pastor da Igreja Batista Filadélfia se envolveu com a mulher de um de seus fiéis. O marido traído grampeou o telefone do pastor, gravou a conversa deles e levou pr’o Conselho da Igreja ouvir.

Foi um Deus nos acuda! O Conselho Diaconal, resolveu demitir Djair e pagar a ele uma indenização: 71 mil reais! Aí deu a bronca. Havia quem perdoeasse Djair, mas não concordava em pagar essa bolada. Principalmente o marido, que não se conformava em ver o dinheiro dos dízimos que ele pagou à Igreja, servir para indenizar quem o tornou eternamente corno.

Existe ex-diretor, ex-presidente, ex-deputado e outros “ex’s”. Mas, ex-corno, não! O título é eterno e o chifre levado vai pr’o túmulo junto com o chifrado. O inédito da estória é cornear alguém, ser demitido do emprego por isso e ainda levar 71 mil paus! Djair tinha carteira assinada há 11 anos e ficou difícil, a Igreja Batista provar na Justiça que pastor chifrar fiel, é motivo de dispensa por justa causa.

Escândalos sexuais sempre estiveram em moda. Nos EUA, Bill Clinton respondeu a processo, acusado de fazer sexo oral com a secretária. nele. O general Joseph Ralston só não foi comandante do Estado Maior das Forças Armadas dos EUA por ter cometido adultério. Lá, houve uma onda de puritanismo contra o adultério.

Como o casamento cerceia a liberdade sexual dos cônjuges, o povo chama o ato do adultério de “pular a cerca”. No mundo todo, tem muita gente pulando a cerca. Dizem os psicobiologistas que “trair é um imperativo genético” e que o ser humano “tem a necessidade instintiva de espalhar sua semente pela terra, copular com o maior número de parceiros, deixar herdeiros genéticos e garantir sua presença no planeta.”. A questão sai do campo moral para o científico: o ser humano trai pela ação de seu velho instinto macaco, garantindo sua sobrevivência, a de seus genes e a da sua espécie.

Há quem diga que antigamente se traía, hoje se comete a infidelidade e que “a infidelidade deixou de ser íntima para tornar-se cultura de massa, algo que atinge a todos”. Realmente, nas novelas da nossa TV, o chifre é geral.

Richard Dawkins, autor de O Gene Egoísta, diz que “em termos de DNA, somos 75 mil pares de genes, cada um deles lutando para ingressar na próxima geração”. Quanto mais se pula cerca, mais possibilidade há, disso acontecer. Sendo assim, marido ou mulher que for pego pulando a cerca, pode justificar com a maior cara de pau:

“Não tenho culpa. Foi o meu DNA!”