domingo, setembro 30, 2012

Parabéns...


Receba o meu mais carinhoso beijo pela data de hoje. Pai

Deu no Jornal

A União João Pessos, Paraíba - Domingo, 30 de setembro de 2012

Coluna de Agnaldo Almeida

Moacir Japiassu: a crítica bem-humorada da imprensa 

Japiassu: No Brasil, o diploma de jornalista é necessário, mas não deveria ser obrigatório
Setentão, descontraído e com passagem por alguns dos postos mais importantes do jornalismo brasileiro, o paraibano Moacir Japiassu não se incomoda com o tempo: se renova a cada ano e não perde a jovialidade, seja no texto que produz, seja na visão que tem do mundo. Prova disso é o seu “Jornal da ImprenÇa”, editado semanalmente. Com 50 de profissão, é jornalista, escritor e torcedor do Vasco. Trabalhou, entre outros, no Correio de Minas, Última Hora, Jornal do Brasil, Pais&Filhos, Jornal da Tarde, Istoé, Veja, Placar, Elle. E foi editor-chefe do Fantástico. Criou os prêmios Líbero Badaró e Cláudio Abramo. Também escreveu nove livros (dos quais três romances) e o mais recente é a seleção de crônicas intitulada “Carta a Uma Paixão Definitiva”. Pois é com ele, e bebendo de sua sabedoria, que a coluna Deu no Jornal conversa hoje. Enviei perguntas a Japiassu (com quem tenho mantido contatos permanentes) e ele respondeu com a maior brevidade. Vamos ao que diz Japi:

P - O seu perfil no “Jornal da Imprença” informa que você é paraibano. Você é pessoense? E quanto tempo morou na Paraíba?

R - Nasci em João Pessoa, na Rua da República, em 4 de julho de 1942. Há alguns anos passei a dizer e escrever que sou “sertanejo de João Pessoa”, tanta é minha identificação com os lugares por onde passei durante a infância.

P - Seu ingresso no jornalismo, até onde sei, se deu em Minas em 1962. Como foi que tudo começou?

R - Posso dizer, sem cometer nenhuma injustiça, que devo tudo ao meu pai, funcionário do Dnocs, um sertanejo nordestino, homem muito simples. Para ele, se alguém lia os livros da escola, tudo bem; mas se ficasse o dia inteiro a “perder tempo” com romances e livros de poesia, como fazia o filho... O velho implicava comigo, que, aos 19 anos, estudava muito, mas também passava as tardes na varanda de casa, em Belo Horizonte, a ler os bons autores. Muitos destes me eram apresentados por meu irmão, o jornalista e poeta Celso Japiassu, três anos  mais velho do que eu. Numa tarde em fins de 1961, o velho chegou aborrecido, me viu agarrado novamente com um livro e deu aquela bronca. Eu era um malandro, deveria procurar emprego, e isso aos gritos!!! Celso era jornalista, chefe de reportagem da edição mineira da Última Hora, estava em casa naquele instante e escutou a discussão, porque não fiquei calado e respondi indignado àquela injustiça paterna. Mais tarde, meu irmão me aconselhou: “Por que você, que gosta de ler e escrever, não tenta trabalhar em jornal? Uns amigos meus, Guy de Almeida e Dídimo Paiva à frente, estão a formar uma equipe, vão lançar um jornal”. O Correio de Minas deveria estar nas bancas em março do ano seguinte. Guy e Dídimo eram dois dos maiores jornalistas de Minas e do Brasil. Fui à sede do jornal ainda em construção, fiz um teste para repórter e me aprovaram. Começou o treinamento, e, no final de março de 1962, o Correio de Minas chegava às bancas. Eu lá estava, com matéria assinada, para orgulho da família. Meu pai achou o máximo...

P - Você ocupou cargos importantes na chamada grande imprensa. Conte um pouco dessa trajetória.

R - Na verdade, não foram tão importantes assim, porque jamais gostei de chefiar coisa alguma; sempre dei um jeito de recusar os convites que recebi no início da profissão. Por exemplo, no Departamento de Pesquisa do Jornal do Brasil, onde trabalhei entre 1964 e 1967, o editor Murilo Felisberto recebeu uma proposta da Editora Abril, voltou para São Paulo e queria que eu ficasse no lugar dele. Respondi que não era a pessoa indicada, sugeri o nome de um jornalista competente e grande amigo, Samuel Dirceu, e eu mesmo viajei a Belo Horizonte para lhe fazer o convite em nome do Murilo. Samuel aceitou, e, com ele, tivemos um ótimo período na Pesquisa. Em 1967, José Itamar de Freitas me convidou para ser o chefe de Redação de uma revista que era ainda um projeto, a Enciclopédia Bloch; eu novamente tentei tirar o corpo fora, mas ele me disse algo que mudou minha vida daí em diante: “Se você, um jornalista honesto, recusa convite para ser chefe, pode acreditar que um filho da puta vai ocupar o cargo. E ligeirinho!” A vida me provou a verdade de tal assertiva... Chefiei algumas vezes, mais para evitar o filho da puta citado por Itamar, porém jamais gostei. Comandar jornalistas exige uma paciência que não tenho, infelizmente. Gosto de passar experiência, de ensinar o que aprendi, sempre me dei bem com os focas; mas a verdade é que quase ninguém aceita críticas. Por mais jovem que seja, o elemento se considera um gênio e isso transforma o relacionamento num inferno.

P - Além de jornalista, você é escritor com nove livros publicados. Li um (e gostei) ambientado na Paraíba dos anos 30. Fale deles.

R - Você se refere a Concerto para Paixão e Desatino, cujo cenário é a Paraíba, antes e durante a Revolução de 1930. Me deu enorme alegria escrevê-lo, pois o tema é de minha, digamos, extremada predileção. Transformei José Américo de Almeida, encantadora figura, em protagonista da história. Escrevi ainda os romances A Santa do Cabaré, cujo cenário é o Sertão no qual os cangaceiros “se astrevem”, e Quando Alegre Partiste, ambientado em Belo Horizonte e Rio de Janeiro nos idos de 1964. Permita-me sugerir que você e os seguidores de sua página aqui em A União leiam também esses dois romances, os quais foram muito bem recebidos pela crítica, como é possível conferir no Google. A Santa que dá título ao romance sertanejo é “filha” de um personagem muito conhecido dos paraibanos de minha geração, o “Doutor Meira”. Os outros livros são: Unidos pelo Vexame, novelinha juvenil; O Sapo que Engolia Ilusões, com “causos” nordestinos, principalmente paraibanos; Danado de Bom!, com receitas nordestinas, pois sou cozinheiro de razoável talento, modéstia à parte...; Jornal da ImprenÇa, com críticas bem-humoradas extraídas da coluna que publico há 25 anos e que nos últimos dez está abrigada no Portal Comunique-se (www.comunique-se.com.br). E, antes que me esqueça, devo assinalar também Os Presidenciáveis (perfis políticos), Editora Retour, 1983. Coube-me escrever o perfil de... Paulo Maluf!

P - Como surgiu o Jornal da ImprenÇa?

R - Eu estava na agência Denison Propaganda desde 1986, quando, no início do ano seguinte, recebi a visita de dois amigos, Paulo Markun e Dante Mattiussi. Vieram me apresentar o projeto de um jornal chamado Imprensa. Para viabilizá-lo, precisavam de anúncios, patrocínio, essas coisas. Como eu era diretor de comunicação da agência, os dois amigos pediam minha intercessão e assim procedi, com o maior prazer, diga-se. O projeto foi literalmente “adotado” pela Denison e entraram tantos anúncios que o jornal se transformou em revista. Então, Dante e Markun me convidaram para escrever uma seção de crítica bem-humorada à imprensa, seção intitulada Perdão, Leitores. Foi um sucesso. Todavia, ainda hoje, passados 25 anos, acho que o convite era apenas uma forma de bajular o diretor e conquistar novos anúncios...

P - E o considerado Janistraquis? É seu amigo do peito?

R - Janistraquis é amigo de infância, mas “nasceu para o jornalismo” numa coluna esportiva que mantive no Jornal da República, criado pelo Mino Carta em 1979 e que morreu aos sete meses de idade. Registre-se que esse primevo Janistraquis ainda não se importava com as graves questões jornalísticas; somente em 1987 o “caçador de besteiras” emergiu das cinzas do Jornal da República, na revista Imprensa, e ali inaugurei a coluna intitulada Perdão, Leitores, conforme contei acima.

P - Errar, todo mundo erra, mas por que o Português é tão maltratado na imprensa?

R - Credite-se o fenômeno à ignorância que grassa neste país a partir do Descobrimento. Creio que o único texto rigorosamente jornalístico e bem escrito daquele período em diante, até nossos dias, foi a Carta de Pero Vaz de Caminha... Você dirá que autores ilustres se valeram de jornais e revistas para publicar incontáveis obras de arte, mas note que me referi a textos “rigorosamente jornalísticos”, ou seja, notícias e reportagens.

P - Jornalismo: diploma sim ou diploma não?

R - Eu e muitíssimos de minha geração não temos diploma; nem de jornalismo nem de coisa alguma. Contudo, sou a favor de que a mocidade interessada na profissão procure fazer os cursos disponíveis, todos bastante sofríveis, infelizmente. Mas num país de analfabetismo tão, digamos, tsunâmico, qualquer estudo é benéfico, é necessário. O que  não admito é essa história de “diploma obrigatório”. Pessoalmente, tenho horror a tudo o que é obrigatório.

P - Qual a sua relação hoje com a Paraíba?

R - Relação de amor e saudade. Sou um canceriano, o passado me fascina. Lembro-me sempre da vida na Rua General Bento da Gama, na Torre, onde vivi de 1946 a 1956; os amigos de infância, os Serranos, que moravam na Marechal Deodoro: Valdir, Bito, Haroldo, Bom. E ainda passeia pela memória deste velho a carinha linda de Maria Ellen, a primeira de algumas paixões pela vida afora; era 1950, o vizinho embevecido tinha oito anos, assim como sua musa, e, recorde-se, também Beatriz, que foi o paraíso na vida de Dante Alighieri; e se o poeta jamais esqueceu aquela inocência, imagine o que não faria Maria Ellen ao coração de um menino de sua idade...

A hora de SOLHA

Premiado como Melhor Ator Coadjuvante no 45o Festival de Cinema de Brasília, o ator, escritor e artista plastico continua em plena produção intelectual e diz estar vivendo um dos momentos mais esquisitos de sua vida

Guilherme Cabral

"Especial". Assim o escritor, ator e artista plástico paulista (natural de Sorocaba), mas radicado na Paraíba, Waldemar José Solha definiu, em entrevista para o jornal A União, o atual momento da sua carreira. E não é para menos. Pela atuação no longa-metragem Era Uma Vez Eu, Verônica, do diretor Marcelo Gomes, recebeu o prêmio de Melhor Ator Coadjuvante no 45º Festival de Cinema de Brasília, cujo resultado saiu em cerimônia realizada na noite da última segunda-feira, na Sala Villa-Lobos do Teatro Nacional Cláudio Santoro. Enquanto isso, outra produção que protagonizou e se intitula O Som ao Redor, dirigida por Kléber Mendonça Filho, continua ‘estourando’ nos cinemas dos Estados Unidos – onde, inclusive, foi indicado como filme imperdível em Nova York - e seguirá, agora, entre o final deste mês e início de outubro, para os festivaisdo Rio de Janeiro, de Vancouver (Canadá) e Londres.

Apesar do bom momento, W. J. Solha fez questão de demonstrar humildade, preferindo atribuir – “por grande mérito” - o fato de estar vivenciando prazerosas situações aos cineastas pernambucanos Marcelo Gomes e Kléber Mendonça Filho, os quais o convidaram para atuar em seus respectivos longas-metragens de ficção. Ele comentou que teve a “sorte” de ter sido convidado por diretores competentes, que trabalham com uma equipe de produção profissional e bem azeitada.

Solha lembrou que já havia recusado outros convites para atuar. Mas, ao analisar os roteiros dos filmes Era Uma Vez Eu, Verônica – que, a propósito, irá ao festival de São Paulo e, em seguida, para o de San Sebastián, na Espanha - e O Som ao Redor, percebeu que ambos tratavam, pela primeira vez no cinema brasileiro, de um tema novo: a classe média urbana nordestina. Ou seja, não tinham como enredo histórias tradicionais da região, a exemplo do cangaço.

“Estou vivendo um dos momentos mais esquisitos de minha vida. Com minha literatura apagada, apesar de todos os esforços, de repente me chamam de Pernambuco para participar de dois grandes filmes - coisa rara, ultimamente, no cinema brasileiro, e aí, por grande mérito de Kléber e Marcelo, dois tremendos roteiristas e diretores, sinto que sou içado para o patamar mais alto dessa área, no Brasil”, comentou Solha.

Ao constatar o ineditismo dos filmes dos diretores e roteiristas pernambucanos, Solha confessou ter tido “uma surpresa absoluta”. No caso do longa-metragem Era Uma Vez Eu, Verônica a personagem título – que está quase sempre em cena – é interpretada por Hermila Guedes, a qual, por meio de seus pensamentos e atitudes, conduz o espectador a sentir na pele suas angústias, seu prazer com o sexo e seus sentimentos para com os outros seja na relação com o pai (Solha), com o homem com quem transa mais frequentemente ou com seus pacientes loucos e depressivos da cidade grande.

Agora, estimulado pela premiação recebida no Festival de Brasília, Solha não descartou a hipótese de aceitar mais propostas para atuar, o que já não cogitava tanto, até ver seu talento reconhecido como ator coadjuvante em Era Uma Vez Eu, Verônica. “Recebi alguns convites para cinema, mas achei melhor ver o resultado da safra anterior, antes de cuidar de uma próxima”, disse.

W. J. Solha informou que, apesar da idade, está em prolífica produção.
“Sempre há uma espinha dorsal, um trabalho de maior fôlego a que me dedico e que dá sentido ao meu dia-a-dia. Ao redor dele sempre surgem outros, de menor duração. Passei mais de uma década trabalhando em meu primeiro poema longo, ‘Trigal com Corvos’, publicado em 2004. Nesse ano lancei o segundo poemão, Marco do Mundo, que me consumiu quatro anos. Agora em fevereiro comecei o terceiro lance da trilogia, o Ecce Homo, que deve me servir de alimento até 2015, se estiver vivo até lá”, disse ele.

A respeito de Sobre Livros Alheios, ele antecipou tratar-se do “resultado
de tremendo trabalho marginal de leitura e análise, tudo sempre envolvido num prazer estético enorme, voltado ao que se anda fazendo de melhor à minha volta: os romances de Marília Arnaud, de Carlos Trigueiro, Aldo Lopes, Esdras do Nascimento, Nilto Maciel; um estudo apaixonado do poderoso Dom Barão, Dona Seca, de Otávio Sitônio Pinto; a poesia e a tradução igualmente geniais de Ivo Barroso; a poesia soberana de Ruy Espinheira Filho, Soares Feitosa; livros de memória especialíssimos de Cláudio José Lopes Rodrigues, Abelardo Jurema, Marluce Suassuna, etc”.

Além disso, W J Solha informou que recebeu convite do maestro Eli-Eri
Moura para criar libreto de nova ópera, o que já fez. O regente, agora, está produzindo a partitura com Marcílio Onofre, Wilson Guerreiro, Didier Guigue, Valério Fiel e Orlando Alves, integrantes do Compomus, do Departamento de Música da UFPB. A propósito, esse foi o mesmo grupo que, no ano passado, nas comemorações dos 70 anos do próprio Solha, apresentou a Cantata Bruta, inspirada em uma série de contos curtos que constam da História Universal da Angústia que ele publicou.

A União João Pessoa, Paraíba - Domimgo, 30 de setembro de 2012

A passagem da História

Hugo Caldas

Uma tarde de sábado, Sua Majestade Imperial e Real, Hailé Selassié, o “Negus” da Etiópia, veio ao Brasil em missão diplomática. Era dezembro de 1960. Desembarcou em Recife de uma aeronave da Ethiopian Airlines, com a sua comitiva. O mau tempo, de Salvador em diante, no entanto, fez com que ficassem retidos aqui e conseqüentemente eu, como recepcionista do horário, tive que “colar” na Augusta e Imperial Figura a fim de que, na medida do possível, nada faltasse à Sua Real Vontade. Daqui, tão logo o tempo melhorou, o Imperador partiu para Brasília com o seu séqüito de vinte e cinco pessoas. Soube que após audiência no Alvorada, Sua Majestade conseguiu um empréstimo junto ao Banco do Brasil com o aval do presidente Juscelino. Começaram então, rumores sobre um golpe militar que estaria acontecendo na Etiópia, obrigando-o a voltar ao seu país a fim de controlar a quartelada. Dizia-se em tom de brincadeira que ele chegou Hailé Selassié e voltava para a Etiópia “Hailé Sei lá se sou”. O golpe foi dominado de forma violentíssima em dois dias. Não posso esquecer, entretanto, que ao final da escala forçada aqui no Guararapes ele, após um breve aperto de mão, me presenteou com uma pequena moeda de ouro gravada com a efígie do Leão de Judá, (ele próprio) por serviços prestados. Falava comigo em inglês e com a comissária da aeronave que o trouxe, em francês. O “Negus” era descendente direto dos amores da Rainha de Sabá com o Rei Salomão.

Um belo dia, Elga Anderson, atriz sueca com extensa filmografia no cinema europeu, mulherão para 400 talheres, desceu de um avião da SAS, e logo se engraçou com um companheiro de trabalho. Ficou dias hospedada no Hotel Boa Viagem com o tal colega a tiracolo. O coitado do R… (até hoje ele morre de medo de a esposa descobrir – eram noivos na época) apesar do físico de atleta, emagreceu uns quilinhos… Bela dieta!

De outra feita, Lex Baker, medíocre ex-Tarzan voltando de Roma, pela Alitalia, onde havia feito uma ponta em “La Dolce Vita” de Fellini, fazia farol com as garotas da companhia por causa de uma câmera Polaroid. Tiramos uma foto juntos, mas infelizmente nos primórdios das fotografias instantâneas a técnica incipiente, ficava muito a desejar e a foto foi se desmilinguindo com o tempo, até sumir de vez.

Outra que deu as caras por lá foi, Romy Schneider, bela atriz austríaca, que desfrutava o auge do sucesso de “Sissi, A Imperatriz”. Estávamos eu e outro colega, Geraldo Magela, no balcão de despachos quando ela apareceu, sabe-se lá de onde, querendo embarcar para São Paulo. Os dois com a maior cara de babaca disseram juntos: “ROMY SCHNEIDER”, e ela, oh please, don’t… querendo passar despercebida… Como se alguém pudesse se esconder por trás daqueles belos olhos.

De outra feita quem apareceu na maior fossa foi o Coronel do Exército Britânico, Peter Townsend, namorado frustrado da Princesa Margareth da Inglaterra. A Família Real não aprovou, deu a maior bronca e forçou os pombinhos a dar fim no Real Romance. O que fez ele? Contrariadíssimo entrou no Pub da esquina disposto a encher a cara com whisky nacional, lá deles? Não. Gente fina é outra coisa. Comprou um Land Rover (vejam vocês que o famoso utilitário inglês já participou de histórias bem mais edificantes) e se danou pelo mundo afora curtindo a maior dor de cotovelo. Batemos altos papos sobre as diferenças entre o Land Rover e o Jipe Willys.

Já imaginou você, ignorando tudo, na maior inocência, atender ao avião da El Al, Israel Airlines que voltava das festividades da independência da Argentina trazendo seqüestrado no porão, dentro de um caixote, desacordado, o ex-oficial SS Adolf Eichman, fruto de uma bem sucedida ação do Mossad? Pois é, atendi ao avião, fiz depois a inspeção geral de costume e não notei nada de anormal. E o Eichman estava lá dentro, dormindo o sono dos injustos. Dopadinho que só ele!

Essas coisas aconteciam e eram a mais banal das normalidades. Hoje, com o passar dos anos e o devido distanciamento me dou conta de que era o tempo, juntamente com a História, passando…

Clipe do Dia


Belo!

sábado, setembro 29, 2012

Aliança Francesa


BUSCANDO A EXCELÊNCIA

Lya Luft

“Estamos carentes de excelência. A mediocridade reina, assustadora, implacável e persistente” 
"As infelizes cotas (...) servem magnificamente para alcançarmos a mediocrização também do ensino superior" (Foto: Tiago Lubambo)
Artigo publicado em edição impressa de VEJA que está nas bancas

O mérito deve ser verificado pelo empenho e resultados dos alunos, considerando uma boa educação pública - mesmo que em forma de bolsas

Quando falo em excelência, não me refiro a ser o melhor de todos, ideia que me parece arrogante e tola. Nada pior do que um arrogante bobo, o tipo que chega a uma reunião, seja festa, seja trabalho, e já começa achando todos os demais idiotas. Nada mais patético do que aquele que se pensa ou se deseja sempre o primeirão da classe, da turma, do trabalho, do bairro, do mundo, quem sabe? Talento e discrição fazem uma combinação ótima.

Então, excelência para mim significa tentar ser bom no que se faz, e no que se é. Um ser humano decente, solidário, afetuoso, respeitoso, digno, esperançoso sem ser tolo, idealista sem ser alienado, produtivo sem ser viciado em trabalho. E, no trabalho, dar o melhor de si sem sacrificar a vida, a família, a alegria, de que andamos tão carentes, embora os trios elétricos desfilem e as baladas varem a madrugada.

Estamos carentes de excelência. A mediocridade reina, assustadora, implacável e persistente. Autoridades, altos cargos, líderes, em boa parte desinformados, desinteressados, incultos, lamentáveis. Alunos que saem do ensino médio semianalfabetos e assim entram nas universidades, que aos poucos — refiro-me às públicas — vão se tornando reduto de pobreza intelectual.

As infelizes cotas, contra as quais tenho escrito e às quais me oponho desde sempre, servem magnificamente para alcançarmos este objetivo: a mediocrizaçâo também do ensino superior. Alunos que não conseguem raciocinar porque não lhes foi ensinado, numa educação de brincadeirinha.

E, porque não sabem ler nem escrever direito e com naturalidade, não conseguem expor em letra ou fala seu pensamento truncado e pobre. Professores que, mal pagos, mal estimulados, são mal preparados, desanimados e exaustos ou desinteressados. Atenção: há para tudo isso grandes e animadoras exceções, mas são exceções, tanto escolas quanto alunos e mestres. O quadro geral é entristecedor.

E as cotas roubam a dignidade daqueles que deveriam ter acesso ao ensino superior por mérito, porque o governo lhes tivesse dado uma ótima escola pública e bolsas excelentes: não porque, sendo incapazes e despreparados, precisassem desse empurrão. Meu conceito serve para cotas raciais também: não é pela raça ou cor, sobretudo autodeclarada, que um jovem deve conseguir diploma superior, mas por seu esforço e capacidade, porque teve ótimos 1º e 2° graus em escola pública e ou bolsas que o ampararam.

Além do mais, as bolsas por raça ou cor são altamente discriminatórias: ou teriam de ser dadas a filhos de imigrantes japoneses, alemães, italianos, que todos sofreram grandemente chegando aqui, e muitos continuam precisando de esforços inauditos para mandar um filho à universidade.

Em suma, parece que trabalhamos para facilitar as coisas aos jovens, em lugar de educá-los com e para o trabalho, zelo, esforço, busca de mérito, uso de sua própria capacidade e talento, já entre as crianças. O ensino nas últimas décadas aprimorou-se em fazer os pequenos aprender brincando.

Cotas, ainda mais por raça ou cor, "são altamente discriminatórias: ou teriam de ser dadas a filhos de imigrantes japoneses, alemães, italianos, que todos sofreram grandemente chegando aqui, e muitos continuam precisando de esforços inauditos para mandar um filho à universidade" (Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom / ABr)
Isso pode ser bom para os bem pequenos, mas já na escola elementar, em seus primeiros anos, é bom alertar, com afeto e alegria, para o fato de que a vida não é só brincadeira, que lazer e divertimento são necessários até à saúde, mas que escola é também preparação para uma vida profissional futura, na qual haverá disciplina e limites — que aliás deveriam existir em casa, ainda que amorosos.

Muitos dirão que não estou sendo simpática.

Não escrevo para ser agradável, mas para partilhar com meus leitores preocupações sobre este país com suas maravilhas e suas mazelas, num momento fundamental em que, em meio a greves, justas ou desatinadas, projetos grandiosos e seguidamente vãos — do improviso e da incompetência ou ingenuidade, ou desinformação —, se delineia com grande inteligência e precisão a possibilidade de serem punidos aqueles que não apenas prejudicaram monetariamente o país, mas corroeram sua moral, e a dignidade de milhões de brasileiros.

Está sendo um momento de excelência que nos devolve ânimo e esperança.

O Clipe do Dia

Um pouco diferente hoje! É só clicar no link abaixo. Exemplo de video não recomendado para se assistir com as crianças. Hum!

sexta-feira, setembro 28, 2012

A Frase do Dia


“Não dá pra entender: os muçulmanos, protestam contra o filme anti-islã se matando uns aos outros.” Novelista Agnaldo Silva

Azedou!


Exército decide dar proteção a Joaquim Barbosa e cria zona de conflito com Dilma

Azedou a relação entre o Palácio do Planalto e a cúpula do Exército brasileiro. Sem que a presidente Dilma Rousseff fosse consultada, o Exército destacou os melhores e mais preparados oficiais da inteligência para dar proteção diuturna ao ministro Joaquim Barbosa, relator do processo do Mensalão do PT (Ação Penal 470).

Ao criar o esquema que dá garantia de vida a Joaquim Barbosa, que tem ojeriza a esse tipo de situação, o Exército, que se valeu de militares cedidos à Agência Brasileira de Inteligência, acabou passando por cima da Presidência da República, do Ministério da Justiça e da cúpula da Polícia Federal, que por questões óbvias não foram consultados, mas a quem, por dever de ofício, caberia a decisão.

Outros dois ministros do Supremo, Ricardo Lewandowski e José Antônio Dias Toffolli, reconhecidamente ligados ao Partido dos Trabalhadores e a alguns dos seus mais altos dirigentes, também contam com escolta, mas da Polícia Federal. O esquema criado para o ministro-relator não se limite à proteção física, mas inclui também monitoramento constante de ambientes e do sistema telefônico utilizado pelo magistrado.

A proteção ao ministro Joaquim Barbosa foi uma decisão tomada pelo alto comando do Exército e pelo general José Elito, do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República. Esse episódio, que tem como palco a necessária proteção a Joaquim Barbosa, deve aumentar a tensão entre Dilma e os militares, que ganhou reforço extra com a criação da Comissão da Verdade, que investigará apenas os crimes cometidos por agentes do Estado durante a ditadura, deixando de fora os protagonizados pelos terroristas que chegaram ao poder no vácuo de um discurso fácil, repetitivo e mentiroso.

Fonte: http://www.midiailluminati.com/2012/09/e...z27VkbkbpM

Clipe do Dia


O cabra é bom!

quinta-feira, setembro 27, 2012

CARTA ABERTA AO CHICO BUARQUE DO SEU VIZINHO...

Chico,
Confesso que fiquei chocado ao vê-lo desfilar na passarela da Dilma, cantarolando como se estivesse a defender uma causa justa, honesta e patriótica. Logo você, Chico, que ganhou tanto dinheiro encantando a juventude da década de 1970 com parolas em prosa e verso sobre liberdade e moralidade.
Percebo que aquilo que você chamava de ditadura foi, na verdade, o grande negócio da sua vida. Afinal, você estava à toa na vida. Você deveria agradecer aos militares por tudo o que te fizeram, porque poucos, muito poucos, ganharam tanto dinheiro vendendo ilusões em forma de música e poesia como você.
Estou agora fazendo essa regressão, após vê-lo claudicante como A Mulher de Aníbal no palanque do Lula e da Dilma. Claro que deu para perceber o seu constrangimento, a sua voz trêmula e pusilânime, certamente sendo acusado pela sua consciência de que estava naquele momento avalizando, endossando todas as condutas deste governo trêfego e corrupto.
Nunca, jamais imaginei, Chico, que você pudesse se prestar a isso algum dia. Mas é possível antever que apesar de todos vocês, amanhã há de ser outro dia. Quando chegar o momento, esse nosso sofrimento, vamos cobrar com juros. Juro !
Você, como avalista, vai acabar tendo que pagar dobrado cada lágrima rolada. Você vai se amargar, Chico, e esse dia há de vir antes do que você pensa. Não sei como você vai se explicar vendo o céu clarear, de repente, impunemente. Não sei como você vai abafar o nosso coro a cantar, na sua frente.
Apesar de vocês, Chico, amanhã há de ser outro dia. Estamos sofrendo por ter que beber essa bebida amarga, dura de tragar. Temos pedido ao Pai que afaste de nós esse cálice, mas quando vemos você, logo você, brindando e festejando com todos eles, só nos resta ficar cantando coisas de amor e olhando essa banda passar.
E pedir que passe logo, porque apesar de vocês amanhã há de ser outro dia. Estamos todos cada qual no seu canto, e em cada canto há uma dor, por conta daquela cachaça de graça que a gente tem que engolir (lembra ?), ou a fumaça e a desgraça que a gente tem que tossir. Só espero, Chico, que as músicas que você venha a compor em parceria com os seus amigos prosélitos de palanque não falem mais de amor, liberdade, moralidade e ética - essas coisas que você embutia disfarçadamente nas suas letras agora mortas de tristeza e dor.
Não fale mais disso - não ficará bem no seu figurino agora desnudo. Componha, iluda, dance e se alegre com todos eles, ganhe lá o seu dinheiro, entre na roda e coloque tudo na sua cueca - ou onde preferir - mas não iluda mais os nossos jovens com suas músicas, simbolizadas hoje apenas na sua gloriosa A Volta do Malandro.

Abrace o Genoino, Sarney, Palocci, Jose Dirceu, desculpe acho que você vai pedir para o Sarney sair.

Assinado (seu vizinho do lado)

Desconheço a autoria mas assino embaixo.

Fonte:http://mais.uol.com.br/view/e8h4xmy8lnu8/carta-aberta-ao-chico-buarque-do-seu-vizinho-04029A3060E0B99307?types=A&

Paralimpíadas é a mãe


JOÃO UBALDO RIBEIRO - O Estado de S.Paulo

Certamente eu descobriria no Google, mas me deu preguiça de pesquisar e, além disso, não tem importância saber quem inventou essa palavra grotesca, que agora a gente ouve nos noticiários de televisão e lê nos jornais. O surpreendente não é a invenção, pois sempre houve besteiras desse tipo, bastando lembrar os que se empenharam em não jogarmos futebol, mas ludopédio ou podobálio. O impressionante é a quase universalidade da adoção dessa palavra (ainda não vi se ela colou em Portugal, mas tenho dúvidas; os portugueses são bem mais ciosos de nossa língua do que nós), cujo uso parece ter sido objeto de um decreto imperial e faz pensar em por que não classificamos isso imediatamente como uma aberração deseducadora, desnecessária e inaceitável, além de subserviente a ditames saídos não se sabe de que cabeça desmiolada ou que interesse obscuro. Imagino que temos autonomia para isso e, se não temos, deveríamos ter, pois jornal, telejornal e radiojornal implicam deveres sérios em relação à língua. Sua escrita e sua fala são imitadas e tidas como padrão e essa responsabilidade não pode ser encarada de forma leviana.

Que cretinice é essa? Que quer dizer essa palavra, cuja formação não tem nada a ver com nossa língua? Faz muitos e muitos anos, o então ministro do Trabalho, Antônio Magri, usou a palavra "imexível" e foi gozado a torto e a direito, até porque ele não era bem um intelectual e era visto como um alvo fácil. Mas, no neologismo que talvez tenha criado, aplicou perfeitamente as regras de derivação da língua e o vocábulo resultante não está nada "errado", tanto assim que hoje é encontrado em dicionários e tem uso corrente. Já o vi empregado muitas vezes, sem alusão ao ex-ministro. Infutucável, inesculhambável e impaquerável, por exemplo, são palavras que não se acham no dicionário, mas qualquer falante da língua as entende, pois estão dentro do espírito da língua, exprimem bem o que se pretende com seu uso e constituem derivações perfeitamente legítimas.

Por que será que aceitamos sem discutir uma excrescência como "paralimpíada"? Já li alguns protestos na imprensa e na internet, mas a experiência insinua que paralimpíada chegou para ficar e ter seu uso praticamente imposto. Ao contrário dos portugueses, parecemos encarar nossa língua com desprezo e nem sequer pensamos em como, ao abastardá-la e ao subordiná-la a padrões e usos estranhos a ela, vamos aos poucos abdicando até de nossa maneira de ver o mundo e falar dele, nossa maneira de existir. Talvez isso, no pensar de alguns, seja desejável, mas o problema é que, por esse caminho, nunca se chegará à identificação com o colonizador que tanto se admira e inveja, mas, sim, à condição cada vez mais arraigada de colonizado, que recebe tudo de segunda mão, até suas próprias opiniões e valores.

Mas há um pequeno consolo em presenciar esse tipo de vergonheira servil. Consolo meio torto, mas consolo. Refiro-me ao fato de que nossa crescente ignorância não se limita a estropiar nossa língua, mas faz o mesmo com idiomas que consideramos superiores em tudo, como o inglês. Hoje isto caiu em desuso, mas smoking já foi aqui "smocking" durante muito tempo. Assim como doping já foi "dopping". Quanto a este, assinale-se que o som, digamos fechado, do O, em inglês, foi trocado aqui por um som aberto, é o dópin. O mesmo tipo de fenômeno ocorreu com volley, cuja primeira vogal em inglês é aberta, mas em brasinglês é fechada e já entrou no português assim.

No setor de nomes próprios, a vingança é mais completa. Em primeiro lugar, transformamos os sobrenomes deles em prenomes nossos e enchemos o País de jeffersons, washingtons, edisons (aliás, em brasinglês, Edson, como Pelé), lincolns, roosevelts e até mesmo kennedys e nixons. E não perdoamos os contemporâneos. Não só trocamos o H por E em Elizabeth, como até hoje há publicações que se referem a Margareth Thatcher, ou à princesa Margareth. Esse nome nunca teve H no fim, mas aqui é assim não só em muitos jornais quanto no caso de nossas meninas, como atesta o exemplo da minha linda e talentosa conterrânea Margareth Menezes. E das Nathalies que assim foram batizadas em homenagem a Natalie Wood. E dos Phellipes, inspirados no príncipe Philip, das Daianes da Diane, a lista não acaba.

De maneira semelhante, também alteramos não somente a pronúncia, mas as regras gramaticais do inglês. Por exemplo, é quase unânime, entre todos os numerosos militantes do brasinglês, a convicção de que qualquer plural inglês terminado em S deve ter essa letra precedida de um asterisco. Acho que é barbada apostar que, em todas as cidades brasileiras de médias para cima, serão encontrados pelo menos uma placa e cinco cardápios anunciando "Drink's". É mais chique e até o Galeão, não há muito tempo, tinha armários (lockers) de aluguel, encimados pelo letreiro "Locker's", o que fazia os falantes de inglês entender que os armários eram propriedade de um certo Mr. Locker. No Galeão, aliás, gate (portão) já soou como gay tea (chá gay) e shuttle service (ponte aérea) como chateau service (o que lá seja isso). Agora mudou, mas to (para) deu para sair um prolongado tchuu, que, a um ouvido americano, há de soar como uma onomatopeia de espirro ou partida de maria-fumaça.

Mas, até mesmo por causa ("por causa", não, por conta; agora só se diz "por conta", vai ver que vem do inglês on account of) dessas paralimpíadas, receio que as contraofensivas nacionais não serão suficientes para neutralizar a subordinação de nossa cabeça, através do incalculável poder da língua. Acho que, coletivamente, aspiramos a essa subordinação. Tem sido muito lembrado o complexo de vira-lata de que falou Nélson Rodrigues. Pois é, é isso mesmo e é também caminho seguro para sermos vira-latas de verdade.

Uma Sociedade de Corruptos

Delmar Fontoura

Estamos no auge de uma transição social em que forças dominadoras nos induzem a assumir uma cultura de sociedade de corruptos; onde “os homens ou são aliciados ou aniquilados (Maquiavel)”; onde são igualmente indecorosos os que, sendo desonestos forçam para aparentar honestidade e aqueles que, em se dizendo honestos, são, ao mesmo tempo, indiferentes à desonestidade e passam a conviver “mansamente” com ela!... .

Parafraseando Sartre podemos dizer que: As forças do Neolulopetismo e as que se submetem às suas influências já se colocaram acima do nosso controle individual, num caminho aberto pela corrupção do aparelhamento político para modelarem a Sociedade e nossas vidas...

Essas forças compõem um monstro que abriu seus tentáculos sobre todos os segmentos da sociedade... ...no fim de seus tempos elas causarão mais males, por tantos ou mais anos, a semelhança dos males causados pela ambigüidade dos “vinte anos de exceção que vivemos no Regime Militar”. Como não podemos cortar a evolução dessa “monstruosidade” só nos resta contarmos o tempo para seremos dilacerados por ela...

A entidade protetora desse mal (Neolulopetismo) chegou ao ponto, de não se preocupar mais em se abrigar sob a redoma que sempre o protegeu, pois, seus agentes, já se consideram intocáveis... ...porque não exite força social capaz de detê-las... ...e isso esta acontecendo sob nossos olhos... ...Defrontamo-nos, agora, com a “terrível” realidade que é o Neolulopetismo... ...comparável a perigos que a ficção, na arte, e a história, através dos tempos, vêm nos “esfregando na cara”.

Mas os vendilhões e os compráveis, agentes das vinditas e legatários da propinagem, facilmente identificáveis, tudo fizeram e fazem para que os incautos, corruptíveis imbecis não percebam ou não queiram perceber porque lhes entorpeceram as percepções e ou os valores morais!...

O que afirmo não é superlativo de idéias abstratas, mas “o compêndio do que o Neolulopetismo vem representando para a política convencional e para a sociedade” ao longo de seus trinta anos de existência... ...tempo em que, subliminar ou sub-repticiamente e ou ostensivamente, tentam cercear o exercício de nossa soberania e o democrático direito de nos manifestar!..


http://jpfontoura.blogspot.com.br/


Tenho, em sã consciência caído de pau no PT e asseclas. Sistematicamente. Pode até parecer marcação. E evidentemente o é! Porém, "menas a verdade", é também puro patriotismo. Tento a todo o custo evitar que o Partido dos Trabalhadores, na sua louca e desembestada corrida em direção ao nada, encontre o seu verdadeiro e trágico destino. "Ou seja", se torne de vez o... vade retro... "Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Brasileiros." HC

O Clipe do Dia




Recordar é viver!

quarta-feira, setembro 26, 2012

Aliança Francesa

Clicar na imagem para melhor visualização.

Melhor Acreditar!

Veja que historinha "interessante" e "bonita". 
Poderia ser até um "romance", porém é " pura tragédia"…!
Existem coincidências esquisitas nesta "historinha"…, que nem Freud explicaria…! Mas, estamos no Brasil,….
Leia e tire as suas conclusões!

POUCA GENTE SABE DISTO, VAMOS ESCLARECER OS FATOS!!!…

ACREDITE SE QUISER:

O PAULO BERNARDO
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MINISTRO DAS COMUNICAÇÕES, É MARIDO


                                          DA SENADORA GLEISI HOFFMANN
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CHEFE DA CASA CIVIL


O GILBERTO CARVALHO
Descrição:
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SECRETÁRIO GERAL DA PRESIDÊNCIA É IRMÃO
DA MIRIAN BELCHIOR
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MINISTRA DO PLANEJAMENTO.


  
ESSA MIRIAN BELCHIOR FOI CASADA COM O CELSO DANIEL
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EX-PREFEITO DE SANTO ANDRÉ, QUE MORREU ASSASSINADO.


VOCÊ SABIA E NÃO CONTOU PRA NINGUÉM ?!

A DOUTORA ELIZABETE SATO
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delegada que foi escalada para investigar o processo 
sobre o assassinato do Prefeito de Santo André, 
Celso Daniel,
é tia de Marcelo Sato

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marido da Lurian da Silva
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que, apenas por coincidência, 
é filha do ex-presidente 
Luiz Inácio Lula da Silva.
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Exatamente: Marcelo Sato, o genro do ex presidente da República, é sobrinho da Delegada Elisabete Sato, Titular do 78º DP, que demorou séculos para concluir que o caso Celso Daniel foi um "crime comum", 
sem motivação política.

Também, apenas por coincidência, Marcelo Sato é dono de uma empresa de assessoria que presta serviços ao BESC - Banco de Santa Catarina (federalizado), no qual é dirigente Jorge Lorenzetti
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(churrasqueiro oficial do presidente Lula e um dos petistas 
envolvidos no escândalo da compra de dossiês).

E ainda, por outra incrível coincidência, 
 o marido da senadora Ideli Salvatti (PT),
é o presidente do BESC.
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CONCLUSÃO: 
"O POVO TÁ DORMINNO.
NÓIS TÁ ACORDADO".

NÓIS, CUMPANHERU DA INTERNET, SOMO VERDADERAMENTE UNIDO PRA FAZÊ O QUE NUNCA ANTES FOI FEITO NESSE PAÍS:
OU A CORRUPÇÃO PÁRA OU NÓIS PÁRA O BRASIL!

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 http://aposentadolabutando.com/wp-content/uploads/2012/02/h14t-150x150.jpg
SEJA PATRIOTA: Passe adiante!!!

 
SÓ COMPLEMENTANDO.... 
COM A NOTÍCIA DE UNS DIAS ATRÁS.....

 
A Dilma "Estela-Luiza-Patricia-Wanda" Rousseff no melhor estilo Hugo Chaves chamou a Globo e lembrou que está chegando a época de renovação de concessão e que o Ali Kamel estava incomodando, pois se continuasse a cair ministros corruptos logo não teria mais ninguém em Brasília e mandou colocar um "cumpanheiro" no lugar dele, um esquerdista. O nome era Amauri Soares, um grande entusiasta dos petralhas.
Isso foi feito, Amauri Soares como todo bom esquerdista, já entrou colocando mamata para a família, no caso a mulher dele, a Patricia Poeta, que entrou via peixada, no Jornal Nacional.
Veja que foto meiga! No meio, o possível futuro novo âncora do JN.
http://www.thaisagalvao.com.br/wp/wp-content/uploads/2011/12/patricia-e-amauri.jpg   VEJA AÍ A FOTO DA FAMÍLIA DO AMAURI SOARES, PATRÍCIA POETA E FILHO

 
Descrição: http://www.thaisagalvao.com.br/wp/wp-content/uploads/2011/12/patricia-e-amauri.jpg

Isso explica a atual "cara de bunda" do William Bonner, que viu sua mulher ser obrigada a ter uma crise de "cansaço" , "pedir" para sair e buscar outros ares na tenebrosa manhã da Globo junto com programas do naipe de Ana Maria Braga. Não podemos nos espantar se daqui a pouco o Bonner sair e entrar algum companheiro do partido ou algum outro parente do Amauri Soares.

Já que o PT não conseguiu enfiar goela abaixo o controle da mídia, tentado varias vezes por Lula, resolveu enquadrar a maior emissora e formadora de opinião do país na cartilha do partidão.
E assim vai caminhando nossa pseudo-democracia.
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SEJA PATRIOTA: Passe adiante!!!
Eu fiz a minha parte, e você vai fazer a sua?????

Quem está ficando conhecido de verdade pelo mundo...?

Y entonces el periquito...
ESPANHA - El principal imputado del "juicio del siglo" acusa a Lula de ser "el jefe" de la trama de compra de votos

http://es.noticias.yahoo.com/principal-imputado-juicio-siglo-acusa-lula-ser-jefe-054957125.html?utm_source=twitterfeed&utm_medium=twitter

CHILE - Reo denuncia que Lula “era el jefe” de red de corrupción juzgada en Brasil

http://www.biobiochile.cl/2012/09/15/reo-denuncia-que-lula-era-el-jefe-de-red-de-corrupcion-juzgada-en-brasil.shtml

PANAMÁ - Lula "era el jefe" de red de corrupción juzgada en Brasil

http://www.telemetro.com/inter/2012/09/15/114501/lula-era-jefe-red-corrupcion-juzgada-brasil#.UFcwqtATG1s.facebook

FRANÇA - Au Brésil, l’opérateur du scandale des années Lula prétend que le chef de l’Etat était au courant

http://america-latina.blog.lemonde.fr/2012/09/15/au-bresil-loperateur-du-scandale-des-annees-lula-pretend-que-le-chef-de-letat-etait-au-courant/

ARGENTINA - Acusan a Lula de haber liderado una enorme red de corrupción -

http://www.lanacion.com.ar/1508847-acusan-a-lula-de-haber-liderado-una-enorme-red-de-corrupcion

HONDURAS - Acusan a Lula da Silva de ser jefe de red de corrupción

http://www.elheraldo.hn/Secciones-Principales/Mundo/Acusan-a-Lula-da-Silva-de-ser-jefe-de-red-de-corrupcion

MÉXICO - Empresario acusado por corrupción involucra directamente a Lula en fraude

http://www.sinembargo.mx/15-09-2012/368039

VENEZUELA - Acusan aLula de ser “el jefe”de la corrupución en el Brasil -

http://dossier33.com/2012/09/acusan-a-lula-de-ser-el-jefe-de-la-corrupucion-en-el-brasil/    
    

A Foto do Dia


Alguém explica:  A sargentona vestindo uniforme camuflado do exército português?

"CONVERSA MOLE PRA BOI DORMIR"

 NOTA DE SOLIDARIEDADE AO EX-PRESIDENTE LULLA E AO PT:
 

Julio Ferreira

Essa nota de solidariedade assinada pelos presidentes dos diversos partidos da famigerada base aliada do Governo Dilma, é tão escandalosamente cínica quanto o principal argumento usado por Lulla, tentando “salvar a pele de Zé Sarney”,durante aquele sórdido episódio envolvendo parentes do senador, que “fingiam trabalhar” em seu gabinete, quando o aloprado apelou para a tese de que, pelos serviços anteriormente prestados ao Brasil, Sarney deveria ter um “tratamento legal diferenciado”, esquecendo-se do preceito constitucional de que TODOS são iguais perante a Lei

Para que se veja a semelhança de raciocínio entre as duas falaciosas posturas de puro “marketing político”, registre-se que ao justificar à imprensa a nota de apoio a Lula, assinada pelos presidentes dos partidos da base aliada, Eduardo Campos, governador de Pernambuco e presidente do PSB, foi “curto e grosso”: “Nós fomos solidários a um grande líder, um grande brasileiro, com enorme serviço prestado à redemocratização do país”.

Será que alguém pode avisar para essa rafaméia de puxa sacos de Lulla que essa “conversa mole” de ter prestado serviços ao Brasil, não pode ser justificativa para que o sujeito, enquanto presidente da República, “nade de braçadas” no mar da corrupção, dando-se ao desfrute de permitir que a compra de votos no Congresso, para aprovação de projetos de interesse do Governo, aconteça debaixo do seu nariz.

A verdade é que a “desmoralização pública” que Lulla está vivenciando, por conta do “Escândalo do Mensalão”, está apenas no começo.

Daí em diante, cabe esperar para ver quem vai punir o cara primeiro: o “CARANGUEJO” ou a Justiça?

Do Blog do Julio Ferreira - http://ex-vermelho.blogspot.com.br/

Clipe do Dia



Sumiu!

terça-feira, setembro 25, 2012

Adeus, Lula

Marco Antonio Villa, O Globo



A presença constante no noticiário de Luís Inácio Lula da Silva impõe a discussão sobre o papel que deveriam desempenhar os ex-presidentes. A democracia brasileira é muito jovem. Ainda não sabemos o que fazer institucionalmente com um ex-presidente.

Dos quatros que estão vivos, somente um não tem participação política mais ativa. O ideal seria que após o mandato cada um fosse cuidar do seu legado. Também poderia fazer parte do Conselho da República, que foi criado pela Constituição de 1988, mas que foi abandonado pelos governos — e, por estranho que pareça, sem que ninguém reclamasse.

Exercer tão alto cargo é o ápice da carreira de qualquer brasileiro. Continuar na arena política diminui a sua importância histórica — mesmo sabendo que alguns têm estatura bem diminuta, como José Ribamar da Costa, vulgo José Sarney, ou Fernando Collor.

No caso de Lula, o que chama a atenção é que ele não deseja simplesmente estar participando da política, o que já seria ruim. Não. Ele quer ser o dirigente máximo, uma espécie de guia genial dos povos do século XXI. É um misto de Moisés e Stalin, sem que tenhamos nenhum Mar Vermelho para atravessar e muito menos vivamos sob um regime totalitário.

As reuniões nestes quase dois anos com a presidente Dilma Rousseff são, no mínimo, constrangedoras. Lula fez questão de publicizar ao máximo todos os encontros. É um claro sinal de interferência.

E Dilma? Aceita passivamente o jugo do seu criador. Os últimos acontecimentos envolvendo as eleições municipais e o julgamento do mensalão reforçam a tese de que o PT criou a presidência dupla: um, fica no Palácio do Planalto para despachar o expediente e cuidar da máquina administrativa, funções que Dilma já desempenhava quando era responsável pela Casa Civil; outro, permanece em São Bernardo do Campo, onde passa os dias dedicado ao que gosta, às articulações políticas, e agindo como se ainda estivesse no pleno gozo do cargo de presidente da República.

Lula ainda não percebeu que a presença constante no cotidiano político está, rapidamente, desgastando o seu capital político. Até seus aliados já estão cansados. Deve ser duro ter de achar graça das mesmas metáforas, das piadas chulas, dos exemplos grotescos, da fala desconexa.

Leia a íntegra em Adeus, Lula

NÃO DÁ PARA APAGAR O PASSADO ou SOBRE OS PODERES DE DEUS

Por Carlos Chagas

Voltaire indignou-se com o estudo da História, no seu tempo, para ele nada mais do que um relato de crimes e de infortúnios. E acusou: “transformamos o passado para que fique de acordo com os nossos desígnios para o futuro”.

Tanto tempo depois a lição continua válida.  Querem apagar o passado para garantir o futuro, prática,  aliás, usual na alegoria do “Grande Irmão” de George Orwell e no reinado de Joseph Stalin e mesmo depois dele,  na União Soviética, quando os  adversários dos governantes eram simplesmente suprimidos dos livros e da imprensa. Não deixa de ser cômico o desaparecimento de Leon Trotski  nas fotografias ao lado de Lênin, bem como o súbito aumento do verbete sobre o Estreito de Bering, na Enciclopédia Russa, por conta da supressão do texto anterior e longo, sobre Beria, caído em desgraça.       

Fala-se da mentira sobre o mensalão não ter existido e da acusação de que tudo não passa de uma conspiração dos setores conservadores empenhados em apagar a obra do presidente Lula.

Primeiro porque os oito anos de governo do primeiro-companheiro são inapagáveis. O que ele realizou e conquistou, elevando o poder aquisitivo e a honra das massas  será sempre lembrado. Como também não dá para esquecer que, à sua volta, executaram uma das maiores lambanças de toda a história da República, com a distribuição de dinheiro sujo em troca de votos nos partidos e na Câmara dos Deputados.

A História segue seu curso, agora por obra e graça do Supremo Tribunal Federal, tornando-se ridículo o manifesto encabeçado pelo PT e acolitado pelos demais partidos da base oficial, no sentido de que as elites querem destruir a obra do Lula.

Se o ex-presidente sabia ou não do escândalo,  se o tinha estimulado ou não, é tema para depoimentos e livros de memória, mas apagar o passado em pleno início de Século XXI soa como piada de mau gosto.

Vale terminar o comentário como começamos, ou seja, com Voltaire. Na sua irreverência monumental, certo dia ele questionou um bispo:  

“ou Deus pode evitar o mal, mas não quer, ou quer evitá-lo, mas não pode”.

Já que Marta Suplicy comparou o Lula a Deus, vale completar:  

"ele não quis   evitar o mensalão, podendo, ou se quis, não conseguiu"...

Festival de Brasília consagra cinema pernambucano

Hermila Guedes e João Miguel
45º Festival de Brasília chega ao fim e consagra cinema pernambucano

"Era uma vez eu, Verônica" levou seis prêmios em cerimônia, nesta
segunda-feira

Jornal do Brasil - Com Pedro Willmersdorf

A 45ª edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro chegou ao fim nesta segunda (24), com a consagração do cinema pernambucano. Em cerimônia de premiação realizada no Teatro Nacional, em Brasília, as produções que concorreram na mostra competitiva foram laureadas com os Candangos, famosas estatuetas do festival brasiliense.

Leia a íntegra em: http://www.jb.com.br/heloisa-tolipan/noticias/2012/09/25/45o-festival-de-brasilia-chega-ao-fim-e-consagra-cinema-pernambucano/

SOU UMA PESSOA MAIS VELHA...

"Constantemente criticam as pessoas mais velhas por não se adaptarem ao mundo moderno.
 

Mas não fomos nós que eliminamos:

A melodia da música,
O talento e a engenhosidade das criações artísticas,
A boa voz na hora de cantar,
O orgulho por nossa aparência exterior,
A cortesia ao dirigir,
O romance nas relações amorosas,
O compromisso do casal,
A responsabilidade da paternidade,
A união da família,
A aprendizagem e o gosto pela cultura,
O sentimento de patriotismo,
O rechaço à vulgaridade e a grosseria...
Não fomos nós que eliminamos:
O bom comportamento intelectual,
O refinamento de linguagem,
A dedicação à literatura,
A prudência na hora de gastar,
A ambição por querer ser alguém na vida
O respeito às mulheres e aos anciãos,
E por suposto que não fomos nós
Que eliminamos a paciência e a tolerância
De nossas relações pessoais
Nem de nossas interações com os demais.
Simplesmente tenho idade para dizer
Que há coisas que já não me agradam…
Já não gosto do engarrafamento no tráfego,
Nem das multidões, nem da música alta,
Nem de certos políticos que enganam,
Nem de tantas outras coisas que agora não lembro.
Mas desejo seguir desfrutando a minha vida,
Respeitando aos outros
E esperando que os outros me respeitem..."

(Autor Desconhecido)

Participe!


O País precisa saber...


Os resultados do projeto-piloto criado pelos Ministérios da Saúde e da Educação para validar diplomas de médicos formados no exterior confirmaram os temores das associações médicas brasileiras.

Dos 628 profissionais que se inscreveram para os exames de proficiência e habilitação, 626 foram reprovados e apenas dois conseguiram autorização para clinicar.

A maioria dos candidatos se formou em faculdades argentinas, bolivianas e, principalmente, cubanas.

As escolas bolivianas e argentinas de medicina são particulares e os brasileiros que as procuram geralmente não conseguiram ser aprovados nos disputados vestibulares das universidades federais do País.

As faculdades cubanas, a mais conhecida é a Escola Latino-Americana de Medicina (Elam) de Havana - são estatais e seus alunos são escolhidos não por mérito, mas por afinidade ideológica.

Os brasileiros que nelas estudam não se submeteram a um processo seletivo, tendo sido indicados por movimentos sociais, organizações não governamentais e partidos políticos.

Dos 160 brasileiros que obtiveram diploma numa faculdade cubana de medicina, entre 1999 e 2007, 26 foram indicados pelo Movimento dos Sem-Terra (MST).

Desde que o PT, o PC do B e o MST passaram a pressionar o governo Lula para facilitar o reconhecimento de diplomas cubanos, o Conselho Federal de Medicina e a Associação Médica Brasileira têm denunciado a má qualidade da maioria das faculdades de medicina da América Latina, alertando que os médicos por elas diplomados não teriam condições de exercer a medicina no País.

As entidades médicas brasileiras também lembram que, dos 298 brasileiros que se formaram na Elam, entre 2005 e 2009, só 25 conseguiram reconhecer o diploma no Brasil e regularizar sua situação profissional.

Por isso, o PT, o PC doB e o MST optaram por defender o reconhecimento automático do diploma, sem precisar passar por exames de habilitação profissional - o que foi vetado pelo Conselho Federal de Medicina e pela Associação Médica Brasileira.

Para as duas entidades, as faculdades de medicina de Cuba, da Bolívia e do interior da Argentina teriam currículos ultrapassados, estariam tecnologicamente defasadas e não contariam com professores qualificados.

Em resposta, o PT, o PC do B e o MST recorreram a argumentos ideológicos, alegando que o modelo cubano de ensino médico valorizaria a medicina preventiva, voltada mais para a prevenção de doenças entre a população de baixa renda do que para a medicina curativa.

No marketing político cubano, os médicos "curativos" teriam interesse apenas em atender a população dos grandes centros urbanos, não se preocupando com a saúde das chamadas "classes populares".

Entre 2006 e 2007, a Comissão de Relações Exteriores da Câmara chegou a aprovar um projeto preparado pelas chancelarias do Brasil e de Cuba, permitindo a equivalência automática dos diplomas de medicina expedidos nos dois países, mas os líderes governistas não o levaram a plenário, temendo uma derrota.

No ano seguinte, depois de uma viagem a Havana, o ex-presidente Lula pediu uma "solução" para o caso para os Ministérios da Educação e da Saúde. E, em 2009, governo e entidades médicas negociaram o projeto-piloto que foi testado em 2010.

Ele prevê uma prova de validação uniforme, preparada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais do MEC, e aplicada por todas as universidades.

Por causa do desempenho desastroso dos médicos formados no exterior, o governo, mais uma vez cedendo a pressões políticas e partidárias, pretende modificar a prova de validação, sob o pretexto de "promover ajustes".

As entidades médicas já perceberam a manobra e afirmam que não faz sentido reduzir o rigor dos exames de proficiência e habilitação.

Custa crer que setores do MEC continuem insistindo em pôr a ideologia na frente da competência profissional, quando estão em jogo a saúde e a vida de pessoas.

O Clipe do Dia


Deixa o artista trabalhar em paz...

segunda-feira, setembro 24, 2012

COMO É QUE É?!?!













Na edição número 438 do Montbläat, melhor revista eletrônica do Brasil, o considerado "teólogo da libertação" e filósofo franciscano Leonardo Boff gastou muitas palavras para incensar o PT, partido fascista e corrupto que não vale sequer uma "incelença". Eis um trecho da heresia boffiana:

"(...) Lamentavelmente houve a queda. Mas ela nunca é fatal. Quem cai, sempre pode se levantar. Com a queda não caiu a causa que o PT representa: daqueles que vem da grande tribulação histórica sempre mantidos no abandono e na marginalidade.

Por políticas sociais consistentes, milhões foram integrados e se fizeram sujeitos ativos. Eles estão inaugurando um novo tempo que obrigará todas as forças sociais a se reformularem e também a mudarem seus hábitos políticos.

Por que muitos resistem e tentam ferir letalmente o PT?

(O cultíssimo ex-frade franciscano parece ignorar que Hitler e Mussolini também "inauguraram um novo tempo"...)

Leia no Blogstraquis a íntegra do equivocado texto, pobre de estilo porém riquíssimo em desinformação e falsa piedade, o qual deixou meu assistente mais escabreado do que mensaleiro com as calças na mão:

"É por essas e outras que nunca confiei nos bojudos fradalhões de larga venta de que nos fala Bocage; aliás, hoje em dia não gosto mais nem do jesuíta Teilhard de Chardin, por quem tive algum interesse na juventude!"

Moacir Japiassu - http://blogstraquis.blog-se.com.br/blog/

Aliança Francesa


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