Irritados com redução de prêmios em dinheiro, atletas se negaram a embarcar rumo ao Brasil. Time corre risco de ser desqualificado da competição pela Fifa
As Super Águias não quiseram voar - e podem estragar a Copa das Confederações. Atual campeã africana, a seleção da Nigéria pode ficar de fora do torneio. De acordo com a imprensa do país africano, a delegação do país, que deveria ter embarcado em Johannesburgo, África do Sul, na madrugada desta quinta-feira, perdeu o voo para o Brasil e corre riscos de ser desqualificada da competição. O motivo do cancelamento da viagem não foi um atraso nem um problema técnico, mas sim uma briga interna da delegação. A origem do problema é um protesto dos jogadores, que não aceitaram a redução das premiações prometidas pela federação local depois do empate diante da Namíbia, 1 a 1, na quarta-feira, e pela vitória por 1 a 0 sobre o Quênia, na semana passada, pelas Eliminatórias Africanas para a Copa do Mundo de 2014.
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A Nigéria em 2013
TIME BASE: Enyeama; Kwambe, Omeruo, Oboabona e Echiejile; Obi Mikel, Onazi, Mba e Moses; Uche e Ideye
ADVERSÁRIOS: Taiti (17/6, Belo Horizonte), Uruguai (20/6, Salvador) e Espanha (23/6, Fortaleza)
De acordo com o site nigeriano All Sports, os atletas nem sequer aceitaram sair do hotel em que estavam hospedados, na cidade de Windhoek, capital da Namíbia. A Federação Nigeriana de Futebol prometeu pagamentos aos atletas, mas teve de reduzi-los por causa de problemas financeiros vividos pela entidade. O combinado era que cada jogador recebesse um bônus de 5.000 dólares, ou 10.600 reais, em caso de empate, e 10.000 dólares, 21.200 reais, por vitória. Diante de um valor menor pela vitória contra o Quênia, o elenco nigeriano teria se rebelado e não embarcado para o Brasil. Se tudo tivesse corrido dentro do previsto, a seleção nigeriana desembarcaria em São Paulo na madrugada desta sexta-feira para, de lá, partir para Belo Horizonte, onde enfrentará o Taiti na segunda-feira, no Mineirão, em sua estreia na Copa das Confederações. Isso, é claro, se os campeões africanos aceitarem viajar e não perderem sua vaga
Revista VEJA
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