sexta-feira, junho 14, 2013

DEUS NÃO PODE SER BRASILEIRO

Renzo Sansoni
Leio e vejo, na mídia, a liberação de 100 milhões de reais - ISTO MESMO, CEM MILHÕES DE REAIS - para pagamento de auxílio alimentação para juízes de alguns estados brasileiros. Juízes que ganham enormemente bem, num privilégio de deixar marajá coçando o bigode de inveja.
E vejo, também, a calamidade/holocausto, quase apolípticos, da seca que está arrrebentando/arruinando homens, animais e plantações no nordeste deste país. Lá um copo dágua pode ser o divisor de quem vive e de quem morre!
Estes 2 fatos estão escancarados aí, revoltantes, palpáveis, cruéis, desumanos, podres de injustiça, reais, próximos de todos nós, colocando nossa consciência na ribalta da cidadania.

Faça o seu julgamento e meta a boca no trombone com toda a pujança de seu pudor.

O BRASIL NÃO PODE  CONTINUAR ASSIM!

RENZO SANSONI é médico em Uberlândia/MG. Seu email é renzo@triang.com.br
  

Um comentário:

Unknown disse...


Meu caro Doutor, eis meu pensamento formado sobre isso:

A Perfeição!?...

Como é contraditória a evolução de nosso conhecimento!...

O Ramo Biológico da Antropologia Social estuda o indivíduo enquanto evolui e interage no tempo e no espaço – seu universo –limitados por sua compreensão. Mas ocorre que essas dimensões são infinitas, razão do mistério e dos conflitos do homem com a Natureza e consigo mesmo. Isso é tão real que está acima ou além do que afirmam os ramos do pensamento filosófico... ...Mas para o “bem social” precisamos avançar nessa compreensão.

Em princípio as sociedades estabelecem limites entre o bem e o mal imanentes do caráter, muitas vezes extrapolando a ponto de limitar os imanentes da conceituação maniqueísta, admitindo imperfeição no comportamento do “ser humano”, quando deveriam “regular a perfeição”, que rejeitam por não a compreender... ...Se ainda não aceitamos as ações e reações da evolução do “todo”, como vamos aceitar a de uma “parte”, que somos nós interagindo nesse todo?

A lei da Natureza Universal é que regula o equilíbrio entre as “ações e reações” e a “utopia e o pragmatismo” do ser humano
.
O saber, a bondade, a benevolência, a verdade e a paz assim como o egocentrismo, a soberba a onipotência, a mentira e a guerra são apenas apelidos consuetudinários dados às ações e reações do homem, que, na natureza, é partícula infinitesimal dessa perfeição não o contrário como é induzido a acreditar, pois ele não é o centro do universo.

Mas essa compreensão depende de dois fundamentos: a capacidade dedutiva e a mnemônica, que são complementares entre si e congênitas. Os privilegiados ou não pela Natureza, que as tiverem ou não, correrão juntos ou a frente do tempo e do restante e dividem-se em:

a) - Os de percepção completa, que tendem a sublimar-se pela compreensão que têm, exemplo: Leonardo da Vinci;

b) - Os de percepção incompleta, são aqueles que desenvolvem somente parte de suas capacidades dedutivas e mnemônicas, exemplos: aqueles que se destacam nas áreas: da matemática, da física, da música, da pintura, da Medicina, da Literatura;

c) - Os não privilegiados, que variam da “imbecilidade” (congênita) a “medianidade de percepção”, gravitando dependentes dos dois outros grupos...


Mas a maior virtude do ser humano não é ser mais ou menos: inteligente, rico, poderoso, reconhecido, mas sim ter essa consciência e saber identificar quem é: suas potencialidades, seus limites e suas fraquezas... ...de reconhecer os limites de suas percepções; poder avaliar a “realidade” que o rodeia. Fora isso é o desconhecimento que se sobrepõe, motivo da desarmonia na interação do ser humano com na Natureza.

Muitos entendem isso, outros, no entanto, poderiam dizer ou pensar: como? O que esse cara ta falando, ou melhor, digitando?... Esse cara é maluco; deve estar voltando, de “férias”, da Pinel; ta “viajando na maionese”...

Não lhes contestaria porque estamos, todos, neste contexto e aceito o que são assim como o que sou, pois não posso limitar-lhes, nem a mim, nesse tempo e nesse espaço que são infinitos...

Esse axioma me leva à indagação: que fazem aqueles, que, por dever de ofício, quando agentes do Estado, deveriam ter essa compreensão e agirem como moderadores dessa sociedade que está a caminho de se transformar em uma Sodoma e Gomorra?... ...Devemos, no mínimo, pensar sobre isso!

Delmar Fontoura.