Edgar Flexa Ribeiro
Os
recentes movimentos populares em todo o país são o somatório de
aspectos do cotidiano que escaparam à nossa atenção – nossa quer dizer
de nós todos.
São muitas “novidades”. Não se pode pretender vê-las todas, mas algumas chamam particularmente a atenção.
Milhões,
em todo país, recusam qualquer participação de partidos políticos,
organizações ou instituições de classe ou segmento social, e nenhuma
liderança pessoal teve espaço para se insinuar ou sobressair.
Só isso já quer dizer muito...
Há
uma “classe dirigente” que, segundo múltiplos interesses, ocupa e
exerce o “poder”. Ferozmente disputado, o poder passa de mão em mão, de
segmento a segmento, exercido alternadamente por grupos e indivíduos.
Tudo nos termos da Constituição e das leis, por eleições periódicas ou
outros processos nelas definidos.
Pois essa “classe dirigente”
também não percebeu, e talvez não esteja percebendo ainda, o que estava
se formando e está se passando.
O povo em massa foi às ruas dizer o
que queria. Começou com o preço das passagens e muito cedo alargou sua
pauta para campo bem mais amplo.
Por exemplo, que prefere bom
transporte e mais verbas para a educação e para a saúde do que novos
estádios de futebol para a Copa do Mundo, e que se fartaram da
corrupção.
Blog do Noblat
Leia a íntegra em Hora de aprender
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