segunda-feira, junho 24, 2013

Hora de aprender

Edgar Flexa Ribeiro

  Os recentes movimentos populares em todo o país são o somatório de aspectos do cotidiano que escaparam à nossa atenção – nossa quer dizer de nós todos.
São muitas “novidades”. Não se pode pretender vê-las todas, mas algumas chamam particularmente a atenção.

Milhões, em todo país, recusam qualquer participação de partidos políticos, organizações ou instituições de classe ou segmento social, e nenhuma liderança pessoal teve espaço para se insinuar ou sobressair.

Só isso já quer dizer muito...

Há uma “classe dirigente” que, segundo múltiplos interesses, ocupa e exerce o “poder”. Ferozmente disputado, o poder passa de mão em mão, de segmento a segmento, exercido alternadamente por grupos e indivíduos. Tudo nos termos da Constituição e das leis, por eleições periódicas ou outros processos nelas definidos.

Pois essa “classe dirigente” também não percebeu, e talvez não esteja percebendo ainda, o que estava se formando e está se passando.

O povo em massa foi às ruas dizer o que queria. Começou com o preço das passagens e muito cedo alargou sua pauta para campo bem mais amplo.

Por exemplo, que prefere bom transporte e mais verbas para a educação e para a saúde do que novos estádios de futebol para a Copa do Mundo, e que se fartaram da corrupção.

Blog do Noblat

Leia a íntegra em Hora de aprender

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