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Quando foi criado, eu dizia, que O Portal não seria um parlapatão, mas tonitruante em defesa de uma "DEMOCRACIA” em que o Povo continuasse “SOBERANO”. |
O MOTE.
Em 22 de outubro de 2012, ao desnuda-la, o Supremo desmistificou a fase corrupta; mas em 23 de outubro de 2012, instalou-se a fase do “terrorismo” Neoluloptista. Essa gente não tem limites, fará tudo para impor-se, porque isso está em sua gênese...
A Justiça eliminou algumas serpentes, poucas, mas os ninhos, onde se reproduzem, ficaram lá nos porões do PT e do Governo e suas crias permanecerão, por muito tempo (?), rondando ou entranhadas: atrás dos armários; embaixo dos tapetes; sob os telefones; junto às portas dos cofres; entre os arquivos; no volante dos carros oficiais expelindo seus ofídicos. E pior, ainda, exercerão aquilo que melhor fazem, mentirão, durante os próximos Governos, para os segmentos da sociedade civil... ...Será muito difícil eliminá-los.
A ORIGEM.
Existe um axioma, em um dos Ramos da Antropologia, fundamentado na lei da Natureza, que conduz o ser social estabelecendo um equilíbrio entre suas ações e reações como agente dessa interação, onde está contido o que diferencia o homem ético do homem corrupto, por essa razão a ciência Política não consegue mais explicar o comportamento do Neoluloptismo.
Mas por quê? Ora, porque não é política o que eles exercem. O que praticam só pode ser analisado pela Antropologia, através do qual o homem é descrito segundo as características identificatórias de suas relações: social, humana e natural; propondo conhecê-lo segundo: seus costumes, suas crenças, a forma como se organiza e, dentre outros, esse seu comportamento que contém a essência de sua “imoralidade”.
Sob esse aspecto observa-se que os agentes Neolulopetistas não se dedicam à lide por ideologia ou pela representatividade do coletivo exigida pelos cargos ou funções que ocupam ou visam ocupar, o que explica, em princípio, a incongruência na função orgânica da Gestão do Governo Neolulopetista.
A partir dessa premissa identificamos que a deturpação no exercício da política tradicional tornou-se um anacronismo se a considerarmos no contexto do “tempo”... ...Pois aquele que se propõem a “lide política” se torna do mundo e a serviço da comunidade e esta é que deve de ser o centro, o “astro” ao qual o político deveria se curvar em ato de reverência, não o contrário como ocorre nessa “autocracia monárquica” Neolulopetista!...
Não exijo a perfeição, mas eles renegam o dever da autocrítica, que, como lema, poderia frear o egocentrismo, natural, de suas personalidades, se não renegassem somariam a favor do bem comum, que deve ser o objeto do ideário na postulação e no exercício da política tradicional.
Mas o Neolulopetismo, com seu comportamento aético, é a antítese desses princípios, confirmando que o “ser social aético” nunca vai agir como “ser político ético”, por que esta virtude não consta na gênese do seu caráter como “ser humano”!
O PRECEPTOR.
Constata-se, portanto, que esse comportamento é o corpo e a alma do Neolulopetismo e o quanto suas ações se enquadram nos preceitos teóricos da Antropologia e se afastam dos que regem a ciência política. Mas tudo isso teve origem em um “pensamento” distorcido do que seja a prática política, cuja figura chave, nessa relação, é seu criador Lula, que porta o “gene dominante transmitido às suas criaturas alopradas”.
Observando sua caminhada, no tempo e no espaço de sua vida como metalúrgico, nos deparamos com ele bradando pelos trabalhadores nos portões ou reivindicando em "nome" deles junto aos “patrões” das metalúrgicas! Com suas bravatas, suas mentiras, ditas inteiras ou por meias verdades, suas calúnias, suas promessas utópicas que nunca seriam cumpridas, somadas às suas ações obscuras e às transgressões a Lei e aos princípios básicos da convivência pacífica!...
Mas, como explicar, que, a despeito disso, num determinado momento da sua história política pregressa, tenha surgido como líder carismático, embora suas convicções equivocadas e distorcidas da realidade e seus propósitos escusos?...
Ora! Fica muito claro em seu histórico, que “ele” e “os” que passaram a lhe seguir ignoravam a essência da vida e das relações desta com o todo da natureza, o que não me surpreende, pois ignoram até hoje!... Mas com certeza não foi só este o motivo, mas, também, a falta do pudor ético somado às suas obsessões pelo domínio e pelo poder. Que forma de poder? A Autocracia!
Chamo atenção para o fato de que o que concluo sobre esse comportamento de Lula, não visa segregar sua conhecida ignorância do saber, que o acompanha como ser social, nem por outra razão qualquer, mas diferenciá-lo pela: preguiçosa, petulante, maldosa e “consciente” incapacidade de aceitar aquilo e aquele que contrariar o que estabeleceu como meta para atingir seus objetivos de poder, já identificado como não só político... Disso ninguém poderá lhe demover, pois esta é a característica antropológica que identifica e diferencia esse “comportamento” encarquilhado na gênese de seu caráter!...
Sabe-se que, num determinado momento dos meandros de sua caminhada como “parlador” sindicalista, já enveredado para a política, ele passou a liderar um grupo de seguidores sob a égide do seu “carisma”, que, ao se identificarem por seus “distorcidos pensamentos políticos”, sentiram-se onipotentes a ponto de, num “ritual canônico” e em satisfação às suas “tendências messiânicas, ungirem-lhe como soberano da grei e salvador da pátria”, segundo um mandamento absolutista que buscaram num “Monte Sinai imaginário”!...
Naquele momento eles já haviam identificado “estratos sociais” passíveis de servirem como massa de manobra para seus objetivos escusos; aproveitaram-se, então, do caos social, em decorrência do estado de exceção, para consolidarem-se como pseudo grupamento político, que hoje causa tanto mal à verdadeira política convencional e à sociedade.
A partir de então, identificados como socialistas temperados por comportamentos “esquerdopatas marxistoides”, passaram a recrutar e receber adesões de políticos ou não, alguns fugidios e outros oriundos de partidos extintos, muitos, até, com o propósito de combater o regime de exceção que se estabelecera. A esses se juntaram alguns intelectuais autênticos – já debandados – e intelectualóides que sobrevivem até hoje na grei.
Nessa altura, jazia um corpo inerte, oriundo de uma abiogênese, faltando-lhe, somente, a alma. Foi o cadinho do período de exceção, que favoreceu o amalgamamento da pseudoideologia que, como um fantasma, ectoplasmava em meio à anomalia política estabelecida.
Já em “corpo e alma”, “o jovem ser” recebia os cuidados do pai e dos babás, com dedicação extrema, por isso a “criatura” apresentava bochechas gordas e rosadas; covinhas, dobrinhas; o sorriso e o olhar, no entanto, pareciam com os do “Bebê de Rosemary”, mas mesmo assim, pessoas de fora do “grupo maldito”, afagavam-lhe e diziam: que engraçadinho é parecido com o seu “criador”!...
Resultado transformou-se no Neolulopetismo, “monstro” que agora causa e causará tanto mal, por tantos ou mais anos, pior do que os desvios causados no período de exceção do regime militar, cujas consequências, sociais e econômicas, sofremos até hoje.
O Neolulopetismo tem em sua essência o mal do Maniqueísmo, que tenta privar-nos: de nossas individualidades, do indiscriminado congraçamento do Povo, da liberdade de imprensa e, com isso, da liberdade de nos expressar. Carrega sua verborragia com adjetivações de: pobres, ricos, classe média, brancos, negros, elite, banqueiros, burgueses, pobres do Nordeste, elites do Sudeste!... ...marca dessa pseudoideologia: cruel, segregacionista, tendenciosa, separatista, com o nítido intuito de dividir a sociedade em “castas”, pois Lula sabe que: o que divide para a sociedade multiplica para ele!...
Mas que Lula e seu bando (Artigo 288 do Código Penal) não se esqueçam de uma verdade axiomática: o que carateriza “a individualidade antropológica do ser humano” não é sinônimo de “individualidade social”...
A Engenharia da Natureza prova nossas semelhanças como seres humanos, mas nos distingue pelo “intangível” de nossas individualidades tais como: o saber, a inteligência e a capacidade intrínseca de entendermos a essência de nossas vidas e as relações destas com o todo da Natureza, ou seja: nossas percepções sensoriais!...
È esse imensurável e intangível poder, que, aleatoriamente, dimensiona: nossas virtudes, nossos defeitos, nossos erros, nossos acertos, nossas verdades, nossas mentiras, nossos ódios, nossos amores, nosso saber e nossa ignorância!... ...tornando-nos diferentes como indivíduos, não como “seres humanos”!...
Mas a índole do transgressor é transgredir. Não podemos esperar que Lula e seu “bando” se auto corrijam... ...isso é uma utopia... ...cabe á sociedade fazê-lo! Na letra da lei, há uma parafernália de normas e regulamentos que coíbem a corrupção, mas, contraditoriamente, a essência do Neolulopetismo é a corrupção... ...portanto, se depender deles?!...
No atual ordenamento jurídico, do exercício político ou na gestão da “Coisa Pública”, um infinito de Leis, com seus: Artigos, Parágrafos e Alíneas, mandam punir um “infrator”, mas “eles” se fundamentam em um justicialismo em que uma Alínea – somente uma – os exime da culpa pelo 'establishment' desse cruel e nefasto aparelhamento...
Para a sociedade se apresentam, subliminar e sub-repticiamente, como representantes do supremo bem, mas se fundamentam em um surrealismo maquiavélico para maximizar o que apresentam como sendo suas virtudes e minimizar o que não admitem serem seus defeitos; em contra partida “satanizam” seus adversários políticos como se fossem inimigos pessoais, quando, destes, maximizam o que atribuem serem defeitos e minimizam virtudes... ...a ponto de proporem suas extinções sumárias e quiçá o “extremo”...
Veja-se o exemplo do Caso Celso Daniel, que, se tivesse sido apurado no “seu tempo e espaço apropriados”, ter-nos-ia livrado desse mal... ...pois sabemos que obrigavam o Prefeito Daniel desviar dinheiro da Prefeitura para a campanha de Lula, na eleição de 2002; por esses e tantos outros motivos é que ele e seu bando de larápios aloprados, burlam a Lei e se vangloriam, debocham e escarnecem, sobre a sociedade!
Por isso a “essência” da lei natural e perene deve ser preservada através da reação do homem ético, que deve manifestar, pelos meios que dispuser, suas reações de indignação e repúdio às ações de corrupção que encontrar no seu “caminho”.
François Caranna traduz muito bem essas aberrações Neolulopetistas ao dizer: “Quando o “chefe do bando” se arroga o título de rei, as rapinas e os golpes recebem os nomes lisonjeiros de troféus e vitórias”.
Por essas razões as Três Casas do Governo e a sociedade já estão comprometidas em suas essências: as Células Familiares, a Rua, o Bairro, o Distrito, o Município, o Estado Simples, o Estado Federal e Entidades de Direito Privado, mas o pior de tudo é que atingiu, junto, os últimos refúgios de nossa soberania: a “Imprensa” e a “Malha da Justiça”!...
Por essas razões é que afirmo, que os “delitos” que se caraterizam como transgressão e a "obediência" aos fundamentos da ordem social, são os princípios, que, na letra fria da Lei, se antepõem por uma linha muito tênue, que foi amplamente alargada pelo Justicialismo Neolulopetista para dar passagem a Lula e seu séquito de saqueadores aloprados.
Vê-los caminhar na faixa escura desse aparelhamento, na gestão da Coisa Pública e no exercício político, não causa mais espanto aos hipnotizados pela “síndrome de submissão” e pela “moeda de troca” do câmbio usado por esses e Lula acompanhado por seu bando. Até quando vão durar essas indiferenças dos “mercadores”, que: olham e não enxergam; ouvem e não escutam...
A “IMPRENSA”.
A Democracia não sobrevive sem a Soberania do Povo e esta não sobrevive sem a liberdade responsável irrestrita da Imprensa... ...Esta é a “Máxima” que deve estar contida na gênese de uma empresa de comunicação e praticada “ad aeternum”.
Se o preço que o Povo deve pagar por sua Soberania, que contém a liberdade responsável irrestrita é o da liberdade responsável irrestrita da Imprensa com todos os seus defeitos orgânicos, que seja pago, mas em troca dessa concessão, ela, a Imprensa livre, deveria ser o "MANTO PROTETOR DA DEMOCRACIA", mas não é, porque aqueles que formam o tecido desse manto não souberam ou não quiseram impedir que ele se transformasse num trapo velho, incapaz de cobrir e proteger “essa soberania”, que, há muito, deixou de ser o sustentáculo “dessa Democracia”!
Se a Imprensa passa a informar e a emitir opinião, sobre as relações Soberania/Povo/Democracia, submetida a “liberdade graduada” (imposta ou espontânea) deixa de ser tecido desse “MANTO”. E mais grave, quando fecha canais de comunicação com a célula orgânica da Soberania, que é o Povo, deixa de ser protetora desse “MANTO”... ...Pois ao fechar esses canais, abrem-se os da tirania!...
CONCLUSÃO.
A história é pródiga e não falhará, no futuro, quando contar o que estamos fazendo ou deixando de fazer. Esses políticos e essa parte da sociedade serão lembrados como “fugidios da luta” e a fuga é a arma dos “covardes"... ...em guerras vencem os que obtêm vitórias e sobrevivem para receber suas medalhas, mas, vencem com maior louvor, os que tombam lutando... ...Os covardes podem, até, ter seus nomes cinzelados em "lousas", mas terão, também, seus corpos corroídos pelos vermes da covardia, ainda, em vida!...
Esta é a hora em que vejo somente dois caminhos a seguir em nossa história. Muitos: políticos, agentes da Mídia, Empresários, artistas e parte da sociedade representada por eleitores, já tomaram um desses caminhos e sabemos que não foi aquele em que estão presentes: a Correção Moral, a Compostura, a Decência, a Dignidade, a Nobreza e o Pudor Ético, essências do “Decoro” em qualquer Dimensão do Tempo e do Espaço Político.
Mas sempre haverá tempo para que os “homens de bem”, que não compactuam com essa devassidão moral, escolham em qual desses caminhos querem deixar suas pegadas, pois ambos constituirão, no futuro, o “Sítio Arqueológico” da história de nossa “SOBERANIA”, quando retornarmos ao realismo da lógica e da razão no exercício político?
http://jpfontoura.blogspot.com.br/
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