Um belo dia, Glorinha descobriu que o seu pai era gay. Descontente da vida, incapaz de aceitar a situação, preconceituosíssima, resolveu se matar.
Mas não podia se matar assim, como qualquer outra criatura, não. Afinal, ela, era a Glória dos Anzóis Pereira, milionária; ficar se atirando de qualquer viaduto ou ponte, cortando os pulsos ou tomando guaraná com Formicida Tatú era coisa de gente pobre. Ela queria se matar com classe, de forma diferente, em grande estilo.
Mandou aprontar o jatinho da família e só com o piloto se mandou para o céu. Pretendia se atirar lá de cima.
Durante o vôo, enquanto se preparava para o salto fatal, ela foi indagada pelo comandante Sergio a respeito do gesto extremo que ia executar e, chorando, contou o que descobrira:
- Papai é veado. Não consigo conviver com essa vergonha. Vou me matar.
Vislumbrando uma possibilidade, já que ele sempre havia cobiçado aquela bela mulher, o comandante Sergio sugeriu que dessem uma antes de ela se matar. Glória até concordou, afinal, para quem ia morrer, não custava nada quebrar o galho do aviador que sempre se declarara tão apaixonado por ela.
E assim foi.
Piloto automático ligado e...
... tome-lhe e tome-lhe e tome-lhe .....
Glória gostou tanto que até desistiu de se matar.
VEJA ABAIXO...
"GLÓRIA DEU NAS ALTURAS E O PAI, NA TERRA, AOS HOMENS DE BOA VONTADE"
Infame, não?

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