Hugo Caldas
O Aurélio registra: Esquecível: Adjetivo de dois gêneros. Que pode ser esquecido. Acrescento: Que pode e deve ser esquecido.
Há pessoas, fatos e acontecimentos insólitos que insistem em perturbar a nossa consciência.
Há algum tempo pensava em colocar alguns dos casos acima citados, por escrito mas se não o fizermos de imediato, o tempo vai passando, às vezes perdemos a circunstância. Começo agora a retirar do meu baú mais implacável, determinados fatos envolvendo alguns destes seres abomináveis que na realidade, hélas, existem. Sabe esse tipo de gente asquerosa, que mais parece uma ameba? Pois é...
Definitivamente considero-me senão uma pessoa de fino trato, uma pessoa de bom trato. Não desejo fazer aqui propaganda de mim mesmo. Tenho amigos de longa data. Alguns acreditem, desde o Jardim da Infância. Outros da adolescência, época em que juntos alisávamos os bancos dos colégios Marista e Liceu. Mais outros, desde o primeiro emprego e já lá se vão por baixo, mais de cinqüenta anos. (com o trema e tudo!)
No entanto, sempre existe um outro lado da moeda. Temos que aturar certa espécie de gente que, pelas artimanhas do excomungado, conhecemos ontem e ficaríamos felizes se pudéssemos já esquecê-las amanhã. Personagens de ópera-bufa, gente vil que se acha acima do bem e do mal. Moram no exterior, passam as férias aqui, convivendo temporariamente conosco, bugres ignorantes que somos. Gentinha desprezível, que por motivos inconfessáveis contrai matrimônio ou simplesmente se amanceba com outro ser abjeto, um forasteiro qualquer, não por amor evidentemente, mas para garantir o visto de permanência ou a nacionalidade. Conseguido o objetivo, daí por diante ficam a nos olhar de cima para baixo como se fôssemos todos seus subalternos. Sempre alertas e prontas ao seu serviço.
Certa feita, uma madraceirona coisa-à-toa dessas, tirou a minha mulher da mesa do almoço pelo telefone, praticamente exigindo que lhe fosse solucionado um problema menor de um bujão de gás, me parece. Era um domingo. A família à mesa e ela que jamais toma a imprescindível pílula de semancol...
Custava ter ido à um restaurante e nos procurado mais tarde? Gente minimamente educada faz assim. Mas é que essa gentalha parece viver de mal com o mundo. Não tenho o mínimo respeito por pessoas que não conseguem seja pelo motivo que for, considerar a felicidade das outras pessoas. Parece que se sentem mal. O bom mesmo, é semear a discórdia, a desagregação da família dos outros. Mas o que se poderia esperar de uma barata, mal amada?
Apenas para ilustração: Certo dia me demoro um pouco mais para chegar em casa, culpa exclusiva do trânsito alucinado desta sofrida cidade Maurícia. Encontro sem mais nem porque, no meu terraço, uma reunião, espécie de convescote dos vizinhos que convocados pela asquerosa criatura, se propuseram a ouvir-lhe a arengada atraídos por uma mesa de doces e salgados. A animação porém chegou ao fundo do poço quando ela teve o desplante de tecer algumas críticas absolutamente dispensáveis ao Pai Nosso de Jota Cristo!
- "Aqui Ele deveria ter dito isso... acho que não foi bem isso o que Ele quis dizer neste trecho... presunção e água-benta... Ah, faça-me o favor...
Considero-me um cidadão religioso mesmo não abraçando qualquer seita ou religião. À minha maneira, evidentemente. No entanto, nunca que me atreveria, a consertar o que fez O Homem de Nazaré. Ah, isso nunca! Acho a oração completa do começo ao fim. Um belo texto, por sinal. Mas, tem gente pra tudo nesse mundo, infelizmente.
Falei no início que ela, a indigitada, vive no exterior. Sabem onde? Na Suíça. Devem estar vocês se perguntando afinal se ela, pelo fato de viver em país dito civilizado, não teria adquirido por osmose a boa educação, os bons modos e as regras do bem viver? Não, considerando que "pau que nasce torce torto, não tem jeito morre torto". Tenho que algo de muito errado acontece com a atmosfera da Suíça. Efeito do aquecimento global? Estão lembrados da brasileira com histórias mirabolantes de ataques neo-nazistas e cortes simétricos pelo corpo...Pois é!
A neutra e civilizada Suíça... Às vezes me pergunto se devemos respeito à um país que guarda à sete chaves o dinheiro da bandidagem do mundo! Na minha terra isto se chama "paraíso fiscal".
Ela, a "Fulana de tal", mora lá! O que, convenhamos deve empestear corações e mentes e aumentar consideravelmente o índice de suicídios no país. O boçal do marido dela já andou tentando, infelizmente sem sucesso. Também, pudera!
E por último mas não menos importante:
Dia desses minha mulher recebeu a comunicação de que uma amiga comum havia batido as botas. Prestimosa como sempre foi à casa da "tal" confirma e oferece transporte:
- "Não foi a Teresinha Silva que morreu, foi a Terezinha Souza! Mas tu gostas de velório, hein?"
Minha mulher voltou para casa nos mesmos pés! Será que aprendeu? Espero.
Nota do Autor: Por aconselhamento causídico segue-se a nota: "As personagens, pessoas, fatos e acontecimentos citados aqui nestas mal traçadas são fictícios. Qualquer semelhança com acontecimentos, pessoas, fatos e personagens da vida real terá sido mera coincidência (sic)".
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Um comentário:
Meu caro Hugo,
É verdade verdadeira que tem gente que sai da favela mas a favela não sai dela. É o caso da indigitada. Ela mora na Suíça, mas o Brasil não a larga... O que a torna igualmente evitável.
Pensando bem, na Suíça também há gente asquerosa... Muito menos é fato, mas que tem, tem.
O que não tira o demérito da indigitada.
abs.
Hebert
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