ESTA INFELIZMENTE, É A CRUEL REALIDADE DA EDUCAÇÃO NO BRASIL !
Sou professora de Física, de ensino médio em escola pública de uma cidade do interior da Bahia e gostaria de expor a você, o meu salário bruto mensal: R$650,00. Eu fico até com vergonha de dizer, mas meu salário é R$650,00. Isso mesmo! E olha que eu ganho mais que outros colegas de profissão que não possuem curso superior como eu e recebem minguados R$440,00.
Será que alguém acha que, com um salário assim, a rede de ensino poderá contar com professores competentes e dispostos a ensinar? Não querendo generalizar, pois ainda existem bons professores lecionando, atualmente a regra é essa: O professor faz de conta que dá aula, o aluno faz de conta que aprende, o Governo faz de conta que paga e a escola aprova o aluno mal preparado.
Incrível, mas é a pura verdade!
Sinceramente, eu leciono porque sou uma idealista e atualmente vejo a profissão como um trabalho social. Mas nessa semana, o soco que tomei na boca do estomago do meu idealismo foi duro!
Descobri que um parlamentar brasileiro custa para o país R$10,2 milhões por ano. São os parlamentares mais caros do mundo. O minuto trabalhado aqui custa ao contribuinte R$11.545. Na Itália, são gastos com parlamentares R$3,9 milhões, na França, pouco mais de R$2,8 milhões, na Espanha, cada parlamentar custa por ano R$850 mil e na vizinha, Argentina, R$1,3 milhões. Trocando em miúdos, um parlamentar custa ao país, por baixo, 688 professores com curso superior !
Diante dos fatos, gostaria muito, que você divulgasse minha campanha, na qual o lema será:
'TROQUE UM PARLAMENTAR POR 344 PROFESSORES'.
Profa. Patrícia Sousa.
Centro de Formação de Professores - Amargosa - BA
Telefone geral: 75-3621-1221 ramal 212 - Cruz das Almas
Telefone do Centro: 75-3634-3703 ou 3634-3184 - Amargosa
UFRB - Universdade Federal do Recôncavo da Bahia
Adendo: Cara professora Patrícia, conforme sua solicitação estou divulgando a sua contundente matéria. Também sou professor portanto entendo perfeitamente a sua decepção. Nunca trabalhei para o governo. Não atirei pedras na cruz e muito menos espanquei a minha mãe. Faço agora a perguntinha saliente que insiste em aparecer:
"De quem é a culpa por esse descalabro?" Nossa, povo brasileiro, pois não? Quem votou nessa canalha que se locupleta às nossas custas e desespero? Fomos nós, melhor dizendo, quem se deixou enganar. Eu, há anos não exerço o sagrado direito de voto".
Hugo Caldas
newbulletinboard.blogspot.com
hucaldas@gmail.com
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