quinta-feira, julho 03, 2008

VALDEZ JUVAL, Comenta


Valdez Juval

Já tive oportunidade de escrever sobre o assunto (opinião). Desta vez resolvo também opinar, ou melhor, comentar. Respeitando sempre o que se quer dizer e admitindo a verdade nas palavras de quem diz, não irei contrariar o conteúdo de qualquer ponto de vista. Falarei por mim, exclusivamente, sem, inclusive, querer influenciar no contexto do que está escrito ou divulgado, lido e interpretado.


2 – E A VENEZUELA VENCEU!
Confesso que nem assisti o 2º tempo do jogo (estive mais interessado em um filme e preferi acompanhar o seu final) portanto não vou falar sobre o assunto, MAS, não custa parabenizar um time que conquista a sua primeira vitória sobre o futebol Brasileiro. Antes assim que um regime de governo.


3 – A SERPENTE ALADA.
Reportei-me há muitos anos passados ao ler hoje o salmo 137: “Junto aos rios da Babilônia, nos sentávamos chorando, com saudade de Sião. Nos salgueiros por ali penduramos nossas harpas” Naquela época, tinha em mãos a peça em um ato de Vanildo Brito, “A SERPENTE ALADA”. Era meu desejo interpretá-la ou dirigi-la, porém, razão que não recordo agora, não aconteceu. O fato me fez lembrar neste instante, o autor, amigo e colega. Grande figura, intelectual de primeira grandeza, inteligência rara, orgulho da pequena Paraíba. Não tenho notícias dele. Vivo ou morto, minhas saudades.


4 – QUEM JÁ MORREU DE ARREPENDIMENTO?
Não me conformei com a expressão “Acontece que arrependimento mata...” escrita recentemente por Paulo Coêlho, embora justifique que assim ocorrerá “se não procurarmos consertar o mal que fizemos.” Confundiu-se, ”data venia”, o nobre autor, quando, ele próprio já fala no primeiro período do texto que “Todo mundo conhece uma velha expressão popular – se arrependimento matasse... - Se, caro amigo, se. O coração do homem não pararia de bater por estar arrependido. Desculpe a nossa ousadia. É uma questão de opinião.


5 – TODOS OS CANDIDATOS FORAM ELEITOS.
Eleição municipal na comarca que trabalhei como Promotor de Justiça. A dificuldade foi mais quando, na convenção do único partido não se conseguia o número suficiente para preenchimento da Câmara. Apelação para todos os lados até que sete pessoas seriam candidatas a vereador do município. E o que se tornou mais hilariante: um deles, marido da escrivã, resolveu mandar imprimir cartaz com sua fotografia e fazer santinhos que distribuiu pela cidade. Na apuração, o que tinha de voto em branco e nulo não foi pouca coisa e o principal e único candidato que fez divulgação da campanha, obteve apenas um voto. Como sua família se explicou para ele, não tomei conhecimento. Mas o fato é verídico.

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