Do amigo Luiz Gonzaga Lopes, Lula, (esse eu asseguro é boa gente) recebo o texto abaixo. Divirtam-se. H.C.
Oi, Hugão, esta matéria me foi enviada por um primo meu, de Campina Grande. É um fato tão ridicularmente cômico, que, talvez interesse ser reproduzido no Blog do Hugão.
Abraços. Lula.
Bessânger Abrantes
Prefeito faz acordo com a justiça para receber o próprio salário!!
No sertão da Paraíba, em várias cidades da região de Sousa é comum nas conversas de esquina atribuir todo episódio bizarro, pitoresco ao município de Lastro. Entretanto um fato envolvendo o prefeito lastrense, José Vivaldo Diniz, pareceu cômico, mas se tornou sério verdadeiro.
Eis os fatos:
Atualmente José Vivaldo Diniz é prefeito do Lastro, porém no último mandato exercia o cargo de vice-prefeito do médico Erasmo Quintino de Abrantes Filho. Passados alguns anos da administração Erasmo, Vivaldo rompeu e depois de algum tempo, o prefeito deixou de efetuar o pagamento do vice-prefeito.
Sem receber seus vencimentos, Vivaldo Diniz ingressou com uma ação na justiça do trabalho para cobrar o dinheiro devido pela prefeitura. Com o passar do tempo, algumas audiências foram realizadas e o mesmo tempo reservou ao eleitor escolher o ex-vice como prefeito da cidade.
Em 1º de janeiro de 2005, José Vivaldo assumiu o Poder Executivo lastrense e, assumia consigo a dívida dos seus salários deixada pelo ex-prefeito Erasmo Abrantes Filho. Passados dois anos e dois meses de sua administração, o prefeito é convocado para uma audiência final acerca do caso.
Numa das salas da Vara do Trabalho da cidade de Sousa, deveriam sentar-se reclamante e reclamado, contudo uma só pessoa representava as duas partes: advinha quem? Resposta: José Vivaldo Diniz.
- A magistrada que presidiu a audiência quando pediu a presença do reclamante, ficou surpresa ao solicitar de um oficial de justiça que trouxesse a parte reclamada. Vivaldo diante da juíza, disse:
- Doutora, eu sou também o reclamado.
Com ar de riso, a ilustre magistrada deu seqüência ao feito jurídico. E falou:
- Então vamos começar a encontrar uma solução sobre o valor da causa que era de R$ 17.000,00.
Para surpresa de todos os presentes, o reclamado (Vivaldo prefeito) disparou:
- Doutora, a prefeitura não tem condições de pagar este valor.
A frase arrancou risos das partes. E a meritíssima perguntou:
- Mas o reclamante (Vivaldo ex vice-prefeito) quer receber.
E o reclamado (Vivaldo prefeito) voltou a falar:
- Eu proponho ao reclamante (Vivaldo ex-vice-prefeito) um acordo.
Sem ter como perguntar a parte reclamante se aceitaria ou não o acordo, a juíza trabalhista se viu diante de uma situação de ela ter que aceitar a proposta de acordo, e, qual foi, para mais um momento de surpresa e risos? Vivaldo disse que só poderia pagar seus salários de forma parcelada e em dez prestações.
Final da estória? Não! A magistrada fez um último pedido ao reclamado (Vivaldo prefeito) para os últimos risos da audiência.
- Senhor prefeito, espero que como gestor não atrase nenhuma das parcelas acordadas nesta instância de justiça trabalhista ao reclamante (Vivaldo ex-vice-prefeito).
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