Hugão, parabéns por ter aberto espaço para debater essa inominável sacanagem, cientificamente furada e até perigosa, de testar medicamentos humanos em animais. O que essa quenga do laboratório "esqueceu" de dizer é que muitos desses remédios, "provados" em macacos, ratos e cães, tiveram efeitos extremamente danosos nos seres humanos - entre eles a talidomida. "Esqueceu" também de dizer que na verdade o que esses laboratórios fazem é usar animais para extrair substância componentes de cosméticos, que vendem por preços exorbitantes às dondocas endinheiradas. No primeiro mundo, há muito tempos essas "experiências" são consideradas ultrapassadas e perigosas, e estão abolidas. Leia o brilhante artigo transcrito pela Cora Rónai no O Globo. Gostaria de deixar aqui minha sugestão: que a farmacologia veterinária utilizasse seres "humanos" para testar medicamentos destinados aos animais - poderia ser, por exemplo, com o Collor, o Sarney e mais uma caterva de políticos (se é que esses sujeitos são mesmo "humanos". E poder-se-ia usar também essa porta-voz do laboratório com o soro da verdade - nuca vi ninguém mentir com mais descaro. Carlos Mello
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Hugão, parabéns por ter aberto espaço para debater essa inominável sacanagem, cientificamente furada e até perigosa, de testar medicamentos humanos em animais. O que essa quenga do laboratório "esqueceu" de dizer é que muitos desses remédios, "provados" em macacos, ratos e cães, tiveram efeitos extremamente danosos nos seres humanos - entre eles a talidomida. "Esqueceu" também de dizer que na verdade o que esses laboratórios fazem é usar animais para extrair substância componentes de cosméticos, que vendem por preços exorbitantes às dondocas endinheiradas. No primeiro mundo, há muito tempos essas "experiências" são consideradas ultrapassadas e perigosas, e estão abolidas. Leia o brilhante artigo transcrito pela Cora Rónai no O Globo. Gostaria de deixar aqui minha sugestão: que a farmacologia veterinária utilizasse seres "humanos" para testar medicamentos destinados aos animais - poderia ser, por exemplo, com o Collor, o Sarney e mais uma caterva de políticos (se é que esses sujeitos são mesmo "humanos". E poder-se-ia usar também essa porta-voz do laboratório com o soro da verdade - nuca vi ninguém mentir com mais descaro. Carlos Mello
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