quarta-feira, agosto 07, 2013

A FESTA DAS NEVES ...

Anne Cavalcanti
 

Na data - 6 de Agosto, comemora-se o Aniversário da Cidade de João Pessoa que este ano completou 427 anos de existência.

Sempre é feriado e o dia é totalmente comemorado com programas festivos, religiosos e culturais. Todos os anos, acontece a semana da "Festa das Neves," que antecede o dia 5 com muitas atrações e festividades, respeitando-se e separando-se sempre dos eventos religiosos - Missas, Novenas e outras Cerimônias, do lado profano que são as brincadeiras em geral.

No imenso pátio da Catedral Metropolitana, cuja padroeira é Nossa Senhora das Neves, realizam-se as festividades com muitas atrações: Instalam-se grandes Parques de Diversões para crianças de todas as idades, com carrosséis, rodas gigantes, montanhas russas e outros tantos recursos para a alegria e divertimento de todos.

Os organizadores da Festa providenciam um grande palco onde vários artistas da terrinha e de outras partes do Brasil se apresentam e que sempre são as melhores atrações da semana festiva.

Ainda existem os oferecimentos das "Maçãs do Amor," "Algodão Japonês," "Cavaco Chinês," sem faltar os famosos "Cachorros Quentes" que são feitos em diversas modalidades, dentre tantos outros atrativos gastronômicos.    
Quando éramos crianças de cinco, seis anos, mamãe com Tia Dalva e Tia Nilinha sempre nos levava para a Festa, onde não podíamos deixar de ganhar um balão de sopro, dentre outros atrativos,  que encantava nossos olhos e sentidos por causa da diversidade de cores e tamanhos.

Sempre tínhamos que passar na "Barraca da Nêga" que era a mais famosa e que oferecia o Cachorro Quente  mais gostoso e mais famoso da Festa. Se a memória na me falha, a Nêga tinha sido empregada da casa do Major Ambrósio e da Profª Maria Eugênia, nossos avós maternos. A Nêga deixou a cidade de Pilar para aventurar-se na Capital onde tornou-se cozinheira famosa e disputada por muitas famílias que apreciavam a boa comida nordestina.

As voltas nos carrosséis, cavalinhos e nas rodas gigantes não podiam deixar de nos encantar e eram passagens obrigatórias para toda a criançada.

No meio de tanta gente, alguém sempre inventava de se perder e era aquela agonia para encontrar o "desaparecido" que se denunciava pelos berros que esbravejava no meio daquela imensa multidão e logo era achado. 

Tinham também os pavilhões onde se realizam os concursos das Jovens mais Elegantes da Festa e onde também se disputavam os melhores dançarinos ao som das melhores orquestras que atuavam na época.   

Estou resumindo mais ou menos o que acontecia e o que ainda acontece hoje nessas festividades de comemoração do Aniversário da nossa Cidade, lamentando não dispor de maior tempo para escrever com mais detalhes e bem melhor.
No mais é só saudade e nostalgia pelos bons tempos que vivemos naquelas épocas que marcaram tanto nossas vidas 

Um comentário:

Lise Cavalcanti disse...

HUUUUUUGO ! ...
Primo Querido

Obrigada pela publicação mesmo com a apresentaçao tão mal preparada por causa da falta de tratamento e principalmente pela falta de tempo nesta "Filial do Purgatório."
Brevemente comentarei a respeito das outras boas matérias do BLOG.
Beijos Saudosos- LISE

Em tempo: Estou lhe devendo um texto sobre nossas "diabruras" com Padre Eurivaldo.
Aguarde ! ...