Redação Midia@Mais
Não é preciso ser nenhum gênio da economia para concluir que quando todo o dinheiro dos que trabalham for destinado a sustentar os que não trabalham, os primeiros deixarão de trabalhar para passar ao segundo grupo.
No caso do belo país escandinavo, não é só o coração que costuma ser vagabundo: é o corpo inteiro mesmo.
“Por que trabalhar?”, perguntam-se muitos dinamarqueses cansados de ver amigos e parentes sem emprego com um nível de vida igual ou superior ao deles próprios, “presos” a seus empregos e obrigações correspondentes.
O segredo do sucesso desses desocupados é receber benefícios e subvenções típicos do estado de “bem estar social”. O resultado a médio e longo prazo é um país envelhecido onde a metade da população não está envolvida em atividades produtivas e vive da caridade forçada da outra metade.
As regalias vão desde a seguridade social tradicional até uma espécie de “bolsa-empregada” para dinamarqueses idosos.
Sem ter se tornado um país muito rico em termos proporcionais, o Brasil segue pelo mesmo caminho, aumentando dia a dia a legião de folgadinhos que vive das benesses estatais arrancadas à força de quem trabalha e produz. Não é preciso ser nenhum gênio da economia para concluir que quando todo o dinheiro dos que trabalham for destinado a sustentar os que não trabalham, os primeiros deixarão de trabalhar para passar ao segundo grupo e só restará ao governo imprimir dinheiro em larga escala – e que por isso mesmo deixará de ter qualquer valor.
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