quinta-feira, fevereiro 14, 2013

Ecos de Momo


Há muito já se sabe, não se fazem mais "Tríduos Momescos" como antigamente. O duro é você, sem absolutamente outra alternativa decente, ter que enfrentar as cenas de horror e mau gosto que a máquina de fazer doidos apresenta. E o que é pior, repetidas vezes. A verve e a presença de espírito dos apresentadores é um capítulo à parte. Frases do tipo "Fazer a Diferença" (de que Deus meu) "Por conta" ao invés de "Por Causa", e muito pior: o gesto ridículo do coração feito com as mãos virou epidemia. Melhor teria sido assistir ao documentário sobre “O Mistério Surrealista e Fenomenal de la Mesita de Noche".

De acordo com os números da Secretaria de Defesa Social, nos quatro dias de folia, em todo o estado, houve um total de "33 ameaças, 78 ocorrências de vias de fato ou agressão e duas tentativas de homicídio". O comandante do policiamento da capital e da Região Metropolitana, coronel Paulo Cabral, afirmou que os dias de Momo foram calmos, inclusive durante o desfile do Galo da Madrugada.“Observamos uma festa muito tranqüila neste ano. Tivemos um efetivo de 5.125 homens trabalhando somente no sábado de Zé Pereira, 30% a mais que no ano passado. Não tivemos registros de grandes ocorrências, apenas pequenos furtos”, comentou Cabral. Quer enganar a quem, cara pálida?
Aqui no Recife, mercê do carnaval "Multicultural" temos as nossas Escolas de Samba. Se é que se pode chamar aquele constrangimento de escola de samba. Uma pobreza franciscana.  Dava pena ver as alegorias, passistas, porta-estandarte, carros alegóricos e uma rainha de bateria gordinha que só ela.

Inesperadamente, em meio a folia, uma notícia fora de propósito. O Papa Bento pediu o boné. O mundo todo se manifestou menos a sargentona Dilma que mais uma vez preferiu se alinhar com quem não deveria. O Brasil abriu mão de sua pretensa importância, diante do mundo, para se aliar ao que existe de mais deletério na “esquerda latina”, ou seja, Cuba, Venezuela e Bolívia.


Ora meus amigos. Também não alimento a menor simpatia pelo Bento XVI e ate postei, no dia da renúncia, um texto onde dava contas do seu piedoso trabalho em derrubar aviões ingleses durante a Segunda Guerra Mundial. Joseph Ratzinger, (seu nome de batismo) foi incorporado ao exercito nazista logo após ter deixado a Juventude Hitlerista, (Hitler Jugend), em uma divisão da Wehrmacht encarregada de uma santa bateria de defesa anti-aérea da fábrica da BMW nos arredores de Munique.

Mas os tempos são outros e não se trata mais daquele frangote da Juventude Hitlerista. Nem do idealizador da Opus Dei. Trata-se de um Chefe de Estado e como tal deve ser tratado. Noblesse Oblige. Mas em Pindorama tudo é torcido e retorcido. É o velho complexo vira-latas do brasileiro. Parece coisa engendrada, maquinada pelos cretinos do Cordão Encarnado. Uma lástima. 

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