Em nossa organização política, as eleições se dão através de um conjunto de sistemas, em que, no caso do sistema proporcional, são os Estados da União que, através dos partidos, detêm os “mandatos dos agentes” deputados: federais estaduais e distritais nessa confusa metodologia em que as vagas são dos partidos, mas a proporcionalidade representativa é dos Estados...
Ora! Se os partidos, na teoria consuetudinária (sic), defendem ideologias (interesses pessoais) tão contraditórias entre si, como podemos admitir que só a Câmara, que é composta por esses agentes, poderia decidir sobre a perda de mandatos que pertencem aos estados? Mesmo tendo sido contraditada, pelo Supremo, essa chicanaria precisa ser corrigida no futuro ou, então, admitiremos a oficialização do corporativismo dos Legislativos.
Mas tem mais! Quem garante que diante de tantas denúncias diárias sobre corrupção no governo Neolulopetista, que respingam em seu preceptor, ele e seus “corrompidos” é que iriam decidir sobre essas perdas de mandatos... ...são eles íntegros para tal? Ora! Pela lógica pode-se deduzir que nem todos os mensaleiros foram denunciados, alguns ainda estão em atividade e, mesmo assim, iriam livrar a cara de seus comparsas!... …Isso significaria “raposas livrando a cara de raposões”!...
Não gente! Não dá para aceitar tal despropósito, até porque estão ai, não só os ingredientes jurídicos, mas também, os amorais e ilógicos... ...pois se a essência do Mensalão era o “establishment” da “autocracia”, como esperar que parte desses agentes, que foram subornados para a concretização desse intento, pudesse votar contra aquilo para o qual já recebeu ou está recebendo sua propina?
Se a “corja” tem representantes, escancaradamente, declarados nas três Casas do Governo – inclusive no Supremo – e demonstram quão grande são seus despudores o que poderíamos esperar? Se não soltássemos nosso último balido, seríamos sacrificados no ecúleo... ...Essa gente é capaz de tudo... ...não podemos esquecer os casos do “Toninho do PT” e do “Celso Daniel”!...
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