Arquitetura neoclássica foi palco de peças e de decisões políticas.
Considerado um dos cartões postais de JP, o teatro enfrenta problemas.
O Teatro Santa Roza em João Pessoa completa 123 anos de fundação neste sábado (3). A arquitetura no estilo neoclássico do teatro já foi palco de espetáculos e de importantes decisões políticas. Considerado um dos cartões postais de João Pessoa, o Santa Roza também enfrenta problemas.
Ele foi inaugurado em 1889 e o nome foi uma forma de homenagear o então governador Francisco Luiz da Gama Roza e também de agradar a igreja. “O Teatro Santa Roza, embora leve o nome de uma santa, é uma homenagem a Francisco da Gama Roza, que era o governador. Na época era costume homenagear a autoridade política em fusão com a igreja católica. Para não desagradar a igreja eles misturavam o nome da autoridade política com um santo”, explicou o teatrólogo Tarcísio Pereira.
Além de ter sido palco de grandes espetáculos, o Teatro Santa Roza também foi o cenário de importantes decisões políticas. “Já foi cinema, sede da Assembleia Legislativa, já foi lugar de grandes decisões políticas na Paraíba. Como por exemplo a mudança do nome da capital, de Paraíba para João Pessoa, naquela comoção popular na morte de João Pessoa. Aconteceu em uma sessão da Assembleia Legislativa dentro do teatro com o povo querendo linchar os deputado que eram contra. A gente pode dizer que isso também foi um grande espetáculo”, explicou Tarcísio Pereira.
Ao longo desses 123 anos de fundação do Teatro Santa Roza, milhares de artistas já estiveram no palco e fizeram parte da história das artes cênicas da Paraíba. Nos dias de hoje, a estrutura é praticamente a mesma de 100 anos atrás e as marcas do tempo começam a aparecer.
O desgaste das cadeiras, das portas que dão acesso ao teatro e até mesmo a falta de uma estrutura de ar-condicionado, dificultam a permanência do público e até dos artistas por muito tempo no palco. “Como não tem circulação de ar e a luz esquenta muito, você perde muito líquido e fica, realmente, sem conseguir respirar”, lamentou Ivaldo Mendonça, que é diretor e bailarino.
Ao longo desses anos, o Santa Roza passou por quatro grandes reformas, a última foi há mais de dez anos. Em outubro deste ano, o Governo da Paraíba anunciou uma reforma orçada em R$ 745 mil e que inclui a recuperação de parte da estrutura do teatro. Por se tratar de um prédio tombado, as obras vão ser monitoradas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba, mas não há um prazo para o início das obras. “Nós esperamos que o teatro Santa Roza volte a ser o grande teatro de João Pessoa”, disse Roberto Cartaxo, chefe da divisão de teatro da Fundação Espaço Cultural da Paraíba (Funesc).
lhttp://g1.globo.com/pb/paraiba/noticia/2012/11/teatro-santa-roza-em-joao-pessoa-completa-123-anos.html
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