sábado, outubro 27, 2012

PROCURANDO ENTENDER!


Divida Interna e Divida Externa - Análise Didática
Por Waldir Serafim



[Imagem: b4a992bc95663cc1e3ef382db5e4f126.jpeg]

Mesmo quem não é economista pode entender o que lerá.

DE 2002 A 2010

Você ouve falar em DÍVIDA EXTERNA e DÍVIDA INTERNA em jornais e TV
e não entende direito. Vamos explicar a seguir:

DÍVIDA EXTERNA = é como uma dívida que você deve para bancos e outras pessoas...

DÍVIDA INTERNA = é como uma dívida que você deve para sua mãe, pai ou parente...

Quando LULA assumiu o Brasil, em 2002, os montantes eram:
* dívida externa 212 Bilhões
* dívida interna 640 Bilhões
* Total de dívidas: 852 Bilhões


Em 2007 Lula disse que tinha pago a dívida externa. E é verdade.
Só que ele não explicou que, para pagar a externa, ele aumentou a interna!

Em 2007, no governo Lula:
* Dívida Externa = 0
* Dívida Interna = 1 Trilhão e 400 Bilhões
* Total de dívidas = 1 Trilhão e 400 Bilhões


Ou seja, a dívida externa foi paga, mas a dívida interna mais do que dobrou.

Agora, em 2010, você pode perceber que não se vê mais na TV e em jornais algo dito que seja convincente sobre a Dívida Externa quitada.

Sabe por quê?

Porque ela voltou.

Em 2010:
* Dívida Externa= 240 Bilhões
* Dívida Interna = 1 Trilhão e 650 Bilhões
* Total de dívidas = 1 Trilhão e 890 Bilhões

Ou seja, a dívida do Brasil aumentou em 1 Trilhão no governo Lula.

Daí é que vem o dinheiro para o PAC, bolsa família, bolsa educação, bolsa faculdade, bolsa cultura, bolsa para presos, dentre outras bolsas...

Não é com dinheiro de crescimento; é com dinheiro de ENDIVIDAMENTO, o que é preocupante.

Quer mais detalhes sobre dívida interna e externa do Brasil?

Acesse:
http://www.sonoticias.com.br/opiniao/2/1...go-a-vista

Um comentário:

Unknown disse...


Sobre essa Economia.

As Estruturas Organizacionais Públicas, responsáveis pelo processo evolutivo do universo a que servem, possuem Papéis que se relacionam as atividades de naturezas e funções da maior relevância para a sociedade, lhes envolvendo, obrigatoriamente, numa dinâmica de atualizações no tempo e no espaço em que atuam. Os agentes gestores, nesses casos, não poderão divorciar-se de um instrumento básico: a “razão”, que representa o emprego da lógica quando o objeto é instrumentalizar qualquer Atividade ou Estrutura Organizacional e muito mais a Pública. .

Já, no que se refere à Economia de um Estado, nem mesmo seguindo a risca esses princípios básicos o gestor público terá o poder de consolidá-la. Mas terá e será seu dever conduzi-la com a “razão”, pois os fenômenos que regem a Ciência Econômica são orgânicos sim, mas, redundantemente, inconstantes variáveis e autônomos-outodeterminantes. Quem não conhece este “axioma do escopo econômico” não tem e não terá condições de gerir a Economia nem de sua casa, que dirá de um Estado simples ou federal...

A Gestão Econômica do “organismo” público pode ser comparada às necessidades de um paciente, que, por ser portador de uma patologia incurável, é condenado a viver “eternamente” numa UTI, exigindo cuidados permanentes... ...Se os médicos forem relapsos, o processo de manutenção dessa vida falhará; ao contrário, se souberem aplicar o tratamento adequado prolongam a sobrevida do paciente... ...Simples assim? Não! Só na teoria, mas, terrivelmente, verdadeiro e complexo na execução!...

Analogicamente, podemos concluir que a Gestão Econômica no Brasil sofre o agravante de ter sido tirada da UTI, estar recebendo sedativos e entorpecentes, em lugar de medicamentos adequados, além de estar sendo tratada por “maquiadores charlatões”.


Delmar Fontoura.