Hoje, apesar do belo sol e temperatura amena o domingo está me parecendo cinzento e nublado. É o primeiro fim-de-semana nestes últimos dois meses que passamos sem aqueles três aqui em casa. Voltaram para a França na última quarta-feira. Não quero nem falar no chororô do aeroporto. Graças a todos os deuses chegaram bem, embora cansados pela estafante viagem e diferença de fuso horário. Nos falamos ao telefone na sexta-feira e eu matei um pouco a saudade. Tudo aqui em casa está vazio, silencioso, triste. Onde as apresentações de dança indiana, as audições de violino e viola? Onde os desenhos de Bibi, Tatá e Binho? Aliás, a casa está transbordante de desenhos. E as máquinas fotográficas pipocando flashes a toda hora? E a festa em que se convertia a mesa nas horas de refeições? E os cuidados de Tatá, trazendo de vez em quando um copinho (o preferido dela) com água, "você precisa tomar bastante água, vovô". Até a poeira baixar mais um pouco não tenho idéia do que farei nos próximos fins de semana. É barra a vida de um Vovô. HC
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Hora das pipocas do Chef |
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Vovô viu a uva |
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Domingo passado |
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Água para o Vovô |
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A careta linda de Bibi |
3 comentários:
Você me deu um grande prazer, nesse seu texto, como o que me causou o papel de seu José Maria no filme Era uma vez eu, Verônica, do Marcelo Gomes, que estreia no próximo sábado, no festival de Toronto, e em Brasília, no dia 17. Extremamente ligado à filha, esse old man lembra você. A diferença é que não é a filha que se vai, mas ele, que é doente terminal. Cabe, no seu caso, o mesmo frevo que pontua uma bela cena do filme "Frevo da Saudade".
W. J. Solha
Somos, ambos, grandes amorosos. Felizmente tenho um neto comigo o tempo todo - há quinze anos - repetindo que me ama e me pedindo um abraço. Solha
Hugo,
Que farra gostosa as fotos comprovam....
É muito bom viver assim, num clima de alegria e satisfação.
Tudo isso só pode deixar muita saudade!
Turma bonita a sua!!! Bjs. Márcia
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