quinta-feira, setembro 20, 2012

Novo, pero no mucho!

Téta Barbosa

Talvez seja minha proximidade dos 40 ( só na idade mesmo).

Talvez seja o fato de que não quero ser trocada por duas de vinte.

Talvez seja minha mania de achar que o novo é bom mas o antigo é melhor.

Gosto de clássicos, sabe?

E talvez por tudo isso, não quero trocar uma cidade de 475 anos por duas de 200.

Não quero um Recife novo, pronto falei.

Quero o Recife de sempre, só que melhor.

Veja bem, isto não é um ataque a este ou aquele candidato, é para todos inclusive.

Tem até vereador ameaçando uma nova mudança! Redundância 2 X 0 candidato.

Talvez no lugar de novos hospitais, vamos fazer com que os antigos funcionem.

No lugar de novas ruas, vamos tapar os buracos das velhas.

O grande problema da administração pública, na minha leiga opinião, é que um gestor (palavra da moda) faz, mas o seguinte não continua.

E assim vamos nos acostumando com uma cidade pela metade.

Então, vamos combinar assim, quem assumir essa cidade cuida do que já está começado: acaba a porra da Via Mangue, conserta os equipamentos das UPAs, tapa os buracos da Madalena, resolve o engarrafamento do Parnamirim, paga melhor aos professores, dá condições de trabalho aos médicos, baixa as passagens de ônibus, resolve o problema da falta de água no Alto do Caetés, tira os adolescentes do crack, ….e depois, só depois, pensa em inventar coisa nova. Belê?

Porque, na moral, os problemas são velhos e as soluções também.

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