sexta-feira, agosto 24, 2012

A TRAJETÓRIA DO SOM


Mensagem De Kleber Mendonça Filho para WJ Solha

Solha, crítica mega-ultra do filme  http://movies.nytimes.com/2012/08/24/movies/neighboring-sounds-directed-by-kleber-mendonca-filho.html?ref=movies
 
Em 23 de agosto de 2012 18:10, WJ Solha escreveu:

Caramba, que beleza, Kleber. Ainda agora terminei de dar uma entrevista para a revista Nordeste, sobre O Som ao Redor e Era uma vez eu, Verônica. A coisa está repercutindo intensamente por aqui. No dia 21, por exemplo, o Jornal da Paraíba publicou matéria com o seguinte título: "Deu W. J. Solha no The New York Times", em cima da foto da cena do almoço lá em Bonito. Em 23 de agosto de 2012 17:53, Kleber Mendonça Filho escreveu:

Larry me escreveu Solha, compartilhando com vc. abs, Klebe


"Kleber, muito obrigado. Fico muito feliz em saber tudo que esta acontecendo. Mas a verdade pura eh que o filme merece toda a atencao e os comentarios favoraveis que esta recebendo. Fiz minha pequena parte, mas o merito e de todos voces do projeto, especialmente voce e Emilie. E tenho mais uma noticia boa para voce: acabo de ver a resenha que o nosso critico, Tony Scott, fez e que vai ser publicada amanha: ele adorou o filme e fala as mil maravilhas dele. Isso, claro, deve ajudar com a recepcao comercial do filme aqui em NYC. Estou acompanhando a cobertura da imprensa brasileira, e confesso que fiquei perplexo e preocupado quando soube que o sistema de som pifou la em Gramado na estreia. Mas o resultado final deve ter compensado a angustia da primeira noite; 4 trofeus nao eh nada mal, cara, e seguramente vai ajudar em criar um "buzz" no Brasil. Estive recentemente com Caca Diegues e Bruno Barreto aqui em Nova Iorque, e quando souberam que eu ja tinha assistido o seu filme queriam saber detalhes. Sao todos bons augurios. Parece que vou viajar para o Brasil no inicio de Setembro, para promover o lancamento do meu ultimo livro na versao brasileira (que nao foi feita por Herbert Richers), e comecar as pesquisas do proximo livro. Ou seja, vai ser book tour com book, mas o itinerario inicial nao preve nada no norte do pais, so eventos em RJ e SP. Mas parece que voce vai estar aqui, entao nao tem como nos se reencontrar. Nao sei se voce ja conhece Seattle, mas eh uma cidade linda. E se voce vai a Notre Dame tem que passar fatalmente por Chicago, minha cidade natal. Setembro eh talvez a melhor epoca do ano la. Aproveite". Abs, Larry Rohter

De : Kleber Mendonça Filho  Para: Larry Rohter  
Assunto: do Recife
 

Olá Larry
 

Seu trabalho de texto sobre um certo clima atual no Brasil e esse meu filme foi preciso. Sua relação com o Brasil me parece saudável, forte. Quem sabe um dia não te entrevisto para um projeto futuro?

 A repercussão de O Som ao Redor pós-Gramado, na imprensa, e esse seu material no NYT tem sido muito maiores do que eu teria sido capaz de antecipar. Estamos felizes, que bom. Espero que esteja bem nos dog days of summer da grande maçã. Grande abraço, Kleber
 

PS: estarei nos EUA em setembro para um "book tour" sem book, mas com o filme, do Wexner Center a Seattle e Notre Dame. Acho que vai ser divertido. Comigo é assim, me chame para falar de cinema que eu vou.
 

KLEBER MENDONÇA FILHO
       

Um comentário:

W.J. Solha disse...

Vi O Som ao Redor em Gramado. Gostei muito. O Kleber conseguiu, realmente, realizar um grande filme, que entra em cartaz hoje, em Nova Iorque, com críticas extremamente favoráveis pipocando em vários jornais de lá.
No dia 8 estreia mundial do filme de Marcelo Gomes - Era uma vez eu, Verônica, lá em Toronto. Vai ter estreia no Brasil n o dia 17, no festival de Brasília. N o dia 28 estará concorrendo ao festival de San Sebastián. Recife é o Cão, em termos de cinema, atualmente.