A fina flor dos Templários estava de partida para mais uma Cruzada na Terra Santa. Um dos mais valorosos cavaleiros, Sir Cedric Hardwood chama para um colóquio final, seu mais antigo e fiel amigo, o conde John du Stubborn e diz:
- "Sir John, meu caro amigo. Eis que é chegada a hora da partida. Sei que sou o homem mais invejado do mundo. A minha noiva é sem sombra de dúvidas uma das mulheres mais bonitas do Reino. Seria um desatino se nenhum homem pudesse amá-la. Deixo com você, meu melhor amigo, a quem confio mais do que tudo nesse mundo, um encargo. Transmito para os seus melhores cuidados a chave do Cinto de Castidade dela, para o caso de eu não voltar das Cruzadas".
Após um longo e sentido abraço, Sir Cedric se afasta e monta em seu belo corcel negro.
- "Vade retro Satan, vade retro, Satan"...
... cantavam em ladainha os lacaios, junto com os escudeiros e toda entourage de apoio logístico tais como: ferreiros, amoladores de espadas, serralheiros, etc. Aquela ia ser uma longa viagem. Que se cuidassem Harum-Al-Raschid e seus guerreiros infiéis.
"Vade retro, Satan, vade retro, Satan"...
A coluna já ia distante mais ou menos uns 3 quilômetros quando alguém divisou uma nuvem de poeira se aproximando. Pensando ser uma importante mensagem do castelo acharam por bem esperar. Um cavaleiro então se aproximou. Era o conde John du Stubborn, aquele melhor amigo de Sir Cedric, que diz:
- Esperai, por Deus! "Você me deu a chave errada!"
2 comentários:
Que ''beleza'' de amigo. Uma pergunta que não quer calar: - Um abridor de latas não resolveria?
Veja só, caro Hugo: tão logo Sir Cedric afastou-se por tres quilômetros, seu melhor "amigo", o tal Conde John "pé de lâ", já tentou abrir o cadeado.
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