quarta-feira, junho 27, 2012

EDUCAÇÃO E ESTILO – JÁ !


Anne Elizabeth P. Cavalcanti

A maioria das pessoas não sabe se comportar. A maioria das pessoas despreza os bons costumes, os bons tratos e entregam-se às facilidades da má educação e das atitudes condenáveis.

Neste mundinho em que vivemos presenciamos muita coisa boa criada pela maravilhosa inteligência do homem. Mas seríamos mais felizes se pudéssemos aproveitar com mais sabedoria uma vida com muito mais prazer, com muito mais harmonia e com muito mais satisfação se nos nossos relacionamentos encontrássemos sempre pessoas educadas.

Os ensinamentos facilitados pelos mais variados recursos que dispomos não recebem a melhor atenção. A maioria das pessoas ainda não aprendeu a aproveitar esses recursos e não se preocupa em assimilar esses ensinamentos.

Muitos se demonstrassem interesses, poderiam guardar alguma instrução, resultando na esperada mudança de comportamento, que, por menor que fosse, aperfeiçoaria o estilo até então inadequado.

Constata-se que a falta de vontade em melhorar e a falta de discernimento, contribuem para a prática dos maus costumes.

Não podemos generalizar, mas observamos predominar nos relacionamentos, sejam empresariais ou sociais, e, as vezes até nos ambientes familiares, a falta de respeito, a hipocrisia, as descortesias e, sem receio de cometer exageros, no meio de tudo isto acontece também a brutalidade.

É decepcionante a sensação de vermos a ignorância e o mau comportamento predominarem acima da sensatez e da boa qualidade nos relacionamentos.

Vez por outra deparamo-nos com “pessoinhas” que consideram a boa educação como coisa careta, coisa ultrapassada e coisa de “gente mofada.”

Particularmente, sinto-me um pouco decepcionada em constatar que ao longo dos anos, os incessantes esforços foram quase que inúteis na tentativa de mudar para melhor alguns comportamentos.

A falta de educação que gera os maus comportamentos é forte veículo que leva a violência e essa é estimulada quando recebe o fermento da certeza da impunidade.

Nem sempre podemos nos afastar dessas pessoas  e a harmonia sempre fica prejudicada.

Mas será que existe um novo e diferente remédio para combater essas “anormalidades” ?

Desconfio que não !

Nas situações quando se corrige, quando se dispõe a orientar, a resposta sempre vem acompanhada da insensata resposta:

Eu sou assim mesmo e não quero mudar ! ...

Então vem a pergunta: Será que falhamos como Instrutores Educacionais?

Podemos responder com um enérgico  “NÃO.”

Para a satisfação de muitos educadores a maioria demonstra que aprendeu!
A alegria invade as nossas almas quando encontramos alguém afirmando que o sucesso familiar, social e profissional foram adquiridos praticando os ensinamentos que pacientemente e persistentemente  conseguimos  transmitir.

Nessas ocasiões ficamos com a certeza de que a boa educação e os bons  estilos transmitidos não deformam nem maculam ninguém.
      
João Pessoa – 20 de junho de 2012.


Um comentário:

Márcia Barcellos da Cunha disse...

Parabéns Anne! Ótimo texto! É preciso pensar assim. Grande abraço. Márcia