
Roberto Lamenha
Interessante o que a nossa própria vivência nos reserva. O Professor Lamenha dedicou parte da sua vida ao espinhoso ofício do ensino de línguas, bem como atividades de intérprete e tradudor. Agora, sem mais nem pra que, se descobre poeta. Abaixo poema da sua lavra. Bem-vindo ao Blog, caro amigo. HC
Amo tudo que é belo,
amo inclusive você,
amor gostoso e singelo,
amor como um não-sei-o-quê.
Beleza sem graça é morta,
beleza com graça é pureza,
belo é tudo que te exorta,
bela é você com certeza.
Coração de mãe é tão grande,
comporta todo tipo de dor,
cabe também um jeitinho,
cabe não só um amor.
Deus é tudo no mundo,
devemos a Ele nosso ser.
Damos-Te graças Senhor, e
doamo-nos a ti prá viver.
És formosa como uma flor,
estás sempre olor a exalar,
encontras tempo prá tudo,
és a dona de nosso lar.
Faceira gingando passa,
fiel como só um cão pode ser,
fofura e cheia de graça,
fogosa, alegre e meu bem-querer.
Gosto de mel de teu beijo,
gostosura parecida não há,
guloseima muito mais que desejo,
gosto gostoso de amar.
Hora silente ao ocaso,
horário agitado ao amanhecer.
Horas e horas de vida,
hora de a Deus agradecer.
Ir e vir a todo tempo,
indo e vindo vou vivendo,
isso nos envolve como a luz,
infeliz é quem não vê, vendo.
Jogar faz parte das vidas,
jogo duro e desleal,
jogamos dias e noites corridas,
jogo bom, às vezes mau.
Luz da lua sempre é noite,
luz do sol é um belo dia,
luz que dá vida a tudo,
luz que nos causa alegria.
Morena, moreira, morango,
manga, maçã, meu bem-me-quer,
meiguice, mito, mãe,
maneira, modo, és tu mulher.
Nuvens brancas passam alto,
nuvens roxas bem baixinho,
nos pegam com de assalto,
nos atrapalhando o caminho.
Ontem éramos crianças,
ora, que importa afinal,
oito vezes seis anos de esperança,
onze horas bem, outras mal.
Peleja é nossa vida diária,
por tudo temos que lutar,
pegamos todo tipo de bulha,
primando prá em tudo ganhar.
Querer a você quero,
quando surgir novo dia,
quase a tudo querendo,
quem por certo não quereria.
Rogamos saúde, paz e amor,
rezemos prá Te agradecer,
referimo-nos a Ti, meu Senhor,
regozijados por neste mundo viver.
Silente é a noite, sabemos,
somos seres sem igual,
se por acaso algo não temos,
sentimos falta, é normal.
Ter tudo nada significa,
temos antes que merecer,
trabalho só, não justifica,
temos que a Deus agradecer.
Umas coisas são sem igual,
úteis, boas e ditosas,
urge que sejam como tal,
únicas, simples e maravilhosas.
Viver sonhando, viver,
viver vivendo, não eu,
viver desejando sem ter,
viver a vida, não deu.
Xeque-mate se dá em rei morto,
xarope só pra doente,
xaveco é pra quem é torto,
xeretar não é pra toda gente.
Zigoto fomos no início de tudo,
zoologia estuda nosso reino animal,
zombar da vida, que perfídia,
zelar pelo ser é o que vale, afinal. !!!
amo inclusive você,
amor gostoso e singelo,
amor como um não-sei-o-quê.
Beleza sem graça é morta,
beleza com graça é pureza,
belo é tudo que te exorta,
bela é você com certeza.
Coração de mãe é tão grande,
comporta todo tipo de dor,
cabe também um jeitinho,
cabe não só um amor.
Deus é tudo no mundo,
devemos a Ele nosso ser.
Damos-Te graças Senhor, e
doamo-nos a ti prá viver.
És formosa como uma flor,
estás sempre olor a exalar,
encontras tempo prá tudo,
és a dona de nosso lar.
Faceira gingando passa,
fiel como só um cão pode ser,
fofura e cheia de graça,
fogosa, alegre e meu bem-querer.
Gosto de mel de teu beijo,
gostosura parecida não há,
guloseima muito mais que desejo,
gosto gostoso de amar.
Hora silente ao ocaso,
horário agitado ao amanhecer.
Horas e horas de vida,
hora de a Deus agradecer.
Ir e vir a todo tempo,
indo e vindo vou vivendo,
isso nos envolve como a luz,
infeliz é quem não vê, vendo.
Jogar faz parte das vidas,
jogo duro e desleal,
jogamos dias e noites corridas,
jogo bom, às vezes mau.
Luz da lua sempre é noite,
luz do sol é um belo dia,
luz que dá vida a tudo,
luz que nos causa alegria.
Morena, moreira, morango,
manga, maçã, meu bem-me-quer,
meiguice, mito, mãe,
maneira, modo, és tu mulher.
Nuvens brancas passam alto,
nuvens roxas bem baixinho,
nos pegam com de assalto,
nos atrapalhando o caminho.
Ontem éramos crianças,
ora, que importa afinal,
oito vezes seis anos de esperança,
onze horas bem, outras mal.
Peleja é nossa vida diária,
por tudo temos que lutar,
pegamos todo tipo de bulha,
primando prá em tudo ganhar.
Querer a você quero,
quando surgir novo dia,
quase a tudo querendo,
quem por certo não quereria.
Rogamos saúde, paz e amor,
rezemos prá Te agradecer,
referimo-nos a Ti, meu Senhor,
regozijados por neste mundo viver.
Silente é a noite, sabemos,
somos seres sem igual,
se por acaso algo não temos,
sentimos falta, é normal.
Ter tudo nada significa,
temos antes que merecer,
trabalho só, não justifica,
temos que a Deus agradecer.
Umas coisas são sem igual,
úteis, boas e ditosas,
urge que sejam como tal,
únicas, simples e maravilhosas.
Viver sonhando, viver,
viver vivendo, não eu,
viver desejando sem ter,
viver a vida, não deu.
Xeque-mate se dá em rei morto,
xarope só pra doente,
xaveco é pra quem é torto,
xeretar não é pra toda gente.
Zigoto fomos no início de tudo,
zoologia estuda nosso reino animal,
zombar da vida, que perfídia,
zelar pelo ser é o que vale, afinal. !!!
3 comentários:
Lamenha,meu amigo
Desconhecia a sua natureza poética, ao ler fui descobrindo a ordem alfabética do poema.
Parabéns por inaugurar o blog de uma forma tão singela.
Abraço na família, Mary
Sr Roberto Lamenha,
Temos muito que aprender com criaturas iguais ao senhor.Parabéns! Abraço. Márcia
Sr Roberto Lamenha,
Temos muito que aprender com criaturas iguais ao senhor.Parabéns! Abraço. Márcia
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