terça-feira, novembro 29, 2011

Um Novo Padim Ciço

Anderson Scardoelli

"Câncer vai fazer Lula se tornar o padre Cícero", diz articulista do Estadão

Autor do livro O que sei de Lula, o editorialista do Jornal da Tarde e articulista do Estadão, José Nêumanne Pinto, revela que fará uma segunda edição da obra, originalmente lançada em agosto deste ano. O motivo é a doença enfrentada pelo ex-presidente da República. "O câncer vai fazer Lula se tornar o padre Cícero”, disse ao participar do evento “Liberdade de Imprensa X Politicamente Correto, realizado nesta última segunda-feira, 28, em São Paulo.

Ao citar a doença de Lula – que já faz sessões de quimioterapia para eliminar um tumor na laringe -, o jornalista referiu-se ao religioso cearense Cícero Romão Batista (1884 - 1934), primeiro prefeito de Juazeiro do Norte (CE). Além da vida dedicada à política e ao sacerdotismo, Padre Cícero é considerado santo por muitos fiéis da Igreja Católica. Na cidade em que foi prefeito, há uma estátua de 27 metros de altura em sua homenagem.

Nêumanne acredita que a doença de Lula vai comover a maioria dos brasileiros, tornando-o um mito, não apenas por razões políticas, mas pelo fato de ser um cidadão comum que passa a protagonizar uma verdadeira jornada de herói. “O povo ama o Lula porque tem nele a figura exata do que é um brasileiro”. Esse grau de devoção fará o poder do líder petista crescer até mesmo dentro de seu partido, avalia Nêumanne. “Ele vai fazer o que quiser com o PT e com o Brasil”.

Nêumane não poupou críticas a Lula

De acordo com o jornalista do Grupo Estado e comentarista do SBT e da rádio Jovem Pan, a ascensão progressiva da imagem de Lula coincide com a fragilidade da oposição. Segundo o analista, PSDB e DEM são “coniventes” com a corrupção e a má gestão lideradas pelos governos do PT. Nêumanne Pinto afirma que os tucanos não venceram as duas últimas eleições presidenciais porque não quiseram. “Conseguiram fazer um ex-ministro da Saúde perder para uma mulher que mal consegue falar a Língua Portuguesa”, lembrou.

Amizade
Sobre as afirmações contidas no livro, Nêumanne explicou que realmente sabe muitas histórias de Lula. Em sua fala no evento, as palavras “amizade” e “convívio” sobressaíram como forma de fundamentar as análises acerca das atitudes do petista, principalmente antes do engajamento no campo político-partidário.

Apesar das diversas críticas, o jornalista garante que sua amizade com o ex-presidente não acabou. Perguntado pela reportagem do Comunique-se a respeito de seu relacionamento com o petista, Nêumanne esclareceu. "Quando ele (Lula) decidiu entrar para a política, disse que era um erro e acabamos nos afastando. Minha opinião se mostrou equivocada, pois ele não só ingressou na política como se tornou o maior político da história do País”. O jornalista, porém, crê na simpatia de Lula. “Ele ainda fala bem de mim, até porque não gosta de ler nenhum artigo e não sabe o que escrevo sobre ele”, completou, provocando risos na plateia.

A história do dedo
Aberta ao público para perguntas, a apresentação de Nêumanne não escapou à polêmica sobre a perda do mindinho da mão esquerda de Lula. “É a mesma história das outras contadas pelo Lula: ele sempre é o herói e sempre tem um filho da p... para atrapalhar”, explicou. Segundo o jornalista, Lula lhe contou a versão do acidente somente dez anos depois do ocorrido.

O ex-presidente estaria trabalhando no torno quando um colega bêbado chegou e prensou seu dedo; que ficou trabalhando porque o patrão não o deixou ir ao médico; que depois do expediente foi levado por alguns amigos para o pronto-socorro, mas que o médico amputou o dedo por comodismo. “Aí, eu pergunto: quem era esse bêbado? Quem era o patrão? Quem eram esses amigos? Quem era o médico?”, indagou, respondendo em seguida: “Ninguém sabe!”

Um comentário:

Unknown disse...

Estranha Popularidade.

A farsa da popularidade do Lula é causa e consequência de interesses da devassidão moral: de um lado a necessidade doentia, que Lula tem de ser bem servido, de outro, de retribuir àqueles que lhe paparicam. Nessa troca há ainda o “papel moeda” da promiscuidade que massageia um ego e abre portas de cofres e estruturas do Estado.

Como o “universo” das pesquisas dá conhecimento do que serve a Lula? É óbvio que através de uma facção da mídia, que o transformou num “sequestrador de almas” e fez isso “lhe dando luz” ao servir como combustível dessa farsa, “brasa” da mentira, soprada diuturna, sub-reptícia e subliminarmente em nossos ouvidos, como faz você, que não me engana, Nêumane!...

Exemplo cristalino dessa verdade são as “gotas de notícias diárias” e pesquisa de opinião tendenciosa, sobre Lula... “Sim”, que se sabe não ser possível acontecer numa “normalidade democrática” em que prevalecesse a verdade relativada ao contexto ao qual estivesse inserida... ...Por que não decodificam a verdade de que Lula é um falso criador e Dilma é uma falsa criatura?...

Enquanto isso a sociedade se esboroa diante de nossos olhos justificando a máxima maquiavélica: “os homens ou são aliciados ou aniquilados”... ...não é Nêumane?...

Esse reisinho “seqüestrador de almas” é Indiferente ao desarmônico binômio entre “democracia monárquica, e Monarquia Democrática, pois desta o Povo é o soberano”, diante do qual Lula deveria se curvar em reverência! Essa é a triste e cruel realidade dos fatos sob os quais o “sequestrador” mantém essas almas hipnotizadas pela “Síndrome de Stocolmo”... ...dentre as quais você se encontra, caro José Nêumane Pinto, “Autor do livro ‘O que sei de Lula’, editorialista do Jornal da Tarde e articulista do Estadão”!...

O fato de você afirmar que conta “verdades” sobre Lula, soa, nos meus ouvidos, como a “História da Carochinha”... ...Não sou uma dessas almas sequestradas, nem estou sob efeito nem de “Síndrome de Stocolmo” nem de “síndrome de Celso Daniel”.


Delmar Fontoura.