quinta-feira, setembro 08, 2011

Líder esquerdista do AfroReggae sugere: anistia para os criminosos que tiverem “penas muito longas”

Líder do AfroReggae: mais um demagogo
esquerdista que ama bandidos, ou apenas
advogando para interesses ocultos?

por Redação Mídia@Mais em 18 de agosto de 2011 Opinião - Segurança Pública

Se os brasileiros deixarem, o país caminha para uma situação surreal: por um lado, acabar com a anistia a militares que supostamente tenham cometido crimes há quase 50 anos, crimes estes que só podem ser “comprovados” por testemunhos das próprias vítimas ou de seus familiares; e, por outro, se mais gente seguir ideias iluminadas como a do genial José Junior, da ONG em questão, criminosos que tenham cometido crimes demais e, portanto, tenham penas maiores que 30 anos, deverão ser anistiados para que possam começar “vida nova”. O raciocínio é o seguinte: quanto pior o criminoso, menor a vontade que ele tem de cumprir a pena. Logo, a solução é apagar sua ficha criminal, certo?

Para quem não se lembra do AfroReggae, que supostamente existiria para tirar gente do crime, a última vez em que a ONG ganhou destaque foi ao ser noticiado que a escola pública onde suas atividades são desenvolvidas, no Rio de Janeiro, é a pior da cidade – lá, as crianças estão tão ocupadas ficando longe do tráfico e tendo “atividades culturais” que simplesmente não aprendem coisa nenhuma.

Como o AfroReggae do pensador José Junior (autodenominado e autonomeado autoridade em legislação penal e segurança pública) já mostrou sua competência quando o assunto é educação infantil, agora é hora de expandir horizontes.

Nesta imensa e patética entrevista do portal IG (onde Junior é tratado como se fosse uma personalidade de primeira grandeza, cujos “pensamentos” precisam ser ouvidos por toda a sociedade), ele lista entre outras pérolas a ideia de anistiar quem tiver cometido muitos crimes (no caso, traficantes de droga que, depois de uma vida de crimes e violência, resolvem “cair fora” antes que a “casa caia” ou o negócio deixe de ser lucrativo, como parece óbvio) e não estão lá com muito ânimo para acertar as contas com a sociedade (que, afinal, fica criando essas leis complicadas que as pessoas comuns são obrigadas a seguir tediosamente). Em suas próprias palavras:

Anistia

“É para quem quer largar o crime comprovadamente. Não quer dizer que o cara não vai ter pena nenhuma, ele pode ter uma pena. Não é assim ‘o cara matou 300 pessoas e vai ser anistiado’. Não. Por exemplo: conheço um cara que é traficante e está pensando em largar essa vida. Tento ajudá-lo, penso em um emprego para ele. Mas o cara tem a ficha criminal tão extensa, que se ele se entregar vai pegar a pena máxima, 30 anos. Esse aí não vai largar. Acho que se tivesse uma chance, largaria. Na prática, ele nem está mais vivendo no crime. É uma situação bem difícil. Tem um outro cara que largou o crime e começou a trabalhar. Estava levando a vida honestamente e foi preso. Pô, esse cara já estava com a vida diferenciada...”

Ocupação do Complexo do Alemão

“Os militares lá se excedem para cacete. Muitos ficam olhando de cara feia para todo mundo. Eles não são essa coisa toda não. Eles abusam, mexem com as garotas. Tem problemas lá? Tem. Mas não considero que seja muito grave. Alguns militares são abusados. Os caras têm 18, 19 anos, não têm preparo algum".

Elias Maluco e Marcinho VP

“No mês que vem vou visitá-los em Porto Velho. Os dois permitiram e a Justiça autorizou. Conheço os dois, o Márcio me manda muitas cartas. O Elias eu conheço há muito tempo porque ele era de Vigário Geral. Tenho esperança de que consigo tirar ele do crime. Eu compro essas brigas. Acredito que os inimigos ou aqueles que pensam diferente podem comungar em prol de uma questão de maneira mais civilizada. Acredito que as pessoas podem andar juntas".

Moral da história: para o pensador do AfroReggae, se um sujeito entra no mundo do crime, é mais vantajoso cometer o maior número possível de crimes, para depois ter um bom motivo para não querer cumprir a pena – e ser finalmente anistiado.

Pensamos que as palavras desse sujeito são autoexplicativas. Mas deixamos aqui duas perguntas:

1- O que é ensinado às crianças assistidas pelo AfroReggae, na escola em questão (a respeito da qual Junior nega “qualquer envolvimento”) ou fora dela? Já sabemos que elas não aprendem português e matemática. Então, como elas são orientadas em relação ao “número de crimes” que uma pessoa pode ou não cometer?

2- Uma pessoa que consegue raciocinar dessa maneira (“quanto mais crimes alguém cometer, mais ele deve estar apto a ser anistiado”) é simplesmente burra ou advoga em causa suspeita?

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