
Ele trouxe afeto e companhia a quem precisava. Pouco pedia em troca e nos olhava demoradamente. Parecia procurar saber em que pensávamos, o que nos preocupava ou entristecia.
Durante anos fizemos companhia um ao outro. Sabíamos nos entender e nos comunicar um com o outro pelo simples olhar e nossos momentos foram divertidos e bons. Com as atribulações da vida, sofreu grande solidão quando foi praticamente abandonado nas montanhas. Fernanda o acolheu e amou e agora é quem mais sofre com a sua morte.

Nos últimos anos, teve vida sossegada e feliz mas a velhice aproximou-se com seus estragos. Sabemos que a morte só existe porque existe a vida mas não nos acostumamos à resignação.Vale homenageá-lo com a lembrança de um amigo que nos ensinou como uma simples presença pode nos fazer felizes.
Do Blog Celso Japiassu
2 comentários:
Sr. Celso Japiassu,
Que demonstração de carinho mais delicada. Os animais também são nossos irmãozinhos.A gratidão também expressa justiça. Que cãozinho bonito!!! Muito grata. Márcia
Hugo, ele foi mais do que um amigo. Foi uma companhia silenciosa durante 10 anos que me fez a pessoa mais feliz do mundo. Deixou um buraco na minha vida que espero que o tempo tape e fique apenas uma suadade doce.
Beijos,
Fernanda Japiassu
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