sábado, julho 23, 2011

“CÂNTICO DOS CÂNTICOS”

VALDEZ JUVAL



Convido o(a) amigo(a) a ler ou reler “ CÂNTICO DOS CÂNTICOS”.





É uma canção de amor composta no século 5º aC, de autoria do rei Salomão por ser ele o antigo magistrado a quem era atribuída a guarda do selo real, ou seja, funcionário encarregado de chancelar documentos ou diplomas.


Salomão foi gerado por Davi, rei dos Hebreus.

Como foi dito por vários autores, é difícil adivinhar a intenção da obra. Melhor é se deixar conquistar pela beleza do poema.

Este cântico se encontra no Antigo Testamento da Bíblia. Dentre as várias da minha estante, procurei uma com texto mais claro, de uma ordem mais direta, mais accessível aos meus poucos conhecimentos e ainda ousei alterar alguma coisa, com toda a certeza, sem transformar o estilo e o conteúdo. Por questão de espaço omito capítulos e versículos e me retenho a alguns diálogos.
Peço perdão ao autor da versão. Que me perdoem os leitores. A minha intenção precípua foi despertar o interesse do belo que muitas vezes existe mas desconhecemos no mundo intelectual de nossa imaginação.

1.1 - Cântico dos Cânticos de Salomão.
1.2 - Ah, se ele me beijasse,
se a sua boca me cobrisse de beijos...
As suas carícias são mais agradáveis que o vinho.
1.3 - A fragrância dos seus perfumes é suave;
o seu nome é como perfume derramado,
Não é à toa que as jovens o amam!
1.4 - Leve-me com você! Vamos depressa!
Leve-me para os seus aposentos!

4.1 - Como você é linda, minha querida!
Ah, como é linda!
Seus olhos, por trás do véu, são pombas.
Seu cabelo é como um rebanho de cabras
que vêm descendo do monte Gileade.
4.2 - Seus dentes são como um rebanho de ovelhas
recém-tosquiadas que vão subindo do lavadouro.
Cada uma tem o seu par;
não há nenhuma sem crias.
4.5 - Seus dois seios são como filhotes de cervo,
como filhotes de gêmeos de uma gazela
que repousam entre os lírios.
5.3 - Já tirei a túnica;
terei que vestir-me de novo?
5.4 _ O meu amado pôs a mão
por uma abertura da tranca;
meu coração começou a palpitar
por causa dele.
5.5 - Levantei-me para abrir-lhe a porta;
5.6 - Eu abri, mas o meu amado se fora;
o meu amado já havia partido.
Quase desmaiei de tristeza!
5.8 - Ó mulheres de Jerusalém,
eu as faço jurar:
se encontrarem o meu amado,
que dirão a ele?
Digam-lhe que estou doente de amor.

Depois do desencontro, a amada busca decididamente o amado, enfrentando perigo e humilhação.

O ponto alto do poema é a força do amor.

Foi escrito em 8 capítulos e 117 versículos.
















Um comentário:

Márcia Barcellos da Cunha disse...

Sr. Valdez Juval,

Muito bonito "CÂNTICO DOS CÂNTICOS".
Amor...Sentimento sublime.
Amor...Sentimento que transforma.
Parabéns!O senhor foi muito feliz na escolha do texto. Abraço. Márcia.