Roberto Mannarelli
Algumas pessoas desejam ser reconhecidas como seres únicos e especiais e decidem transformar a própria imagem, como se isso fosse instrumento de afirmação, como se o valor fosse mensurado pelo que se tem ou aparenta ser. O que é mais curioso e contraditório é que, ao adotarem um visual transgressor para definirem suas individualidades, as pessoas estão replicando o que outros já fizeram. Ao final, não percebem que escolheram uma imagem uniforme e o que era para ser "especial" acaba se tornando "mais um". Ontem reparei na rua quais são as "transgressões" do momento: rapazes com chapinha no cabelo e moças com coxas masculinizadas e tatuadas. Por que as pessoas insistem em valorizar o que aparentam ser, e não o que verdadeiramente são? Isso não é novo e, parece, nunca vai mudar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário