Por Francois Guillot
O diretor dinamarquês Lars Von Trier disse nesta quarta-feira que compreendia e sentia "um pouco" de compaixão por Adolf Hitler, indagado durante o Festival de Cinema de Cannes sobre suas raízes alemãs.
O diretor dinamarquês Lars Von Trier disse nesta quarta-feira que compreendia e sentia …
O diretor dinamarquês Lars Von Trier disse nesta quarta-feira que compreendia e sentia "um pouco" de compaixão por Adolf Hitler, indagado durante o Festival de Cinema de Cannes sobre suas raízes alemãs.
Falando à imprensa ao lado de Kirsten Dunst, que estrela seu último filme, "Melancholia", Von Trier declarou entender o líder nazista.
"Eu realmente gostaria de ser judeu, e então descobri que na verdade eu era um nazista. Você sabe, porque minha família era alemã, Hartmann, o que também me dá um certo prazer", declarou, respondendo a uma pergunta sobre a origem alemã de sua família.
"Eu compreendo Hitler. Acho que ele fez algumas coisas erradas, sim, com certeza, mas eu consigo vê-lo sentado em seu bunker no final", afirmou o cineasta.
Quando Dunst, que também tem origem alemã, arregalou os olhos, claramente desconfortável com os comentários do diretor, e murmurou para Charlotte Gainsburg, com quem contracena em "Melancholia", um assustado "meu Deus!", Von Trier tentou acalmá-la: "mas eu tenho um argumento no final disto".
"Estou apenas dizendo", tentou explicar Von Trier, "que acho que entendo este homem. Ele não é o que você poderia chamar de um cara legal, mas sim, eu entendo muito a seu respeito, e sinto por ele um pouco de compaixão, sim. Mas vá lá, eu não sou a favor da Segunda Guerra Mundial. E não sou contra os judeus".
Sob o olhar incrédulo dos repórteres, aparentemente ainda não satisfeito, o cineasta concluiu sua fala com uma crítica a Israel e um elogio a Albert Speer, arquiteto oficial do Terceiro Reich.
"É claro que gosto muito dos judeus - mas nem tanto, porque Israel é um pé no saco. Mesmo assim - como é que eu termino esta frase? - eu apenas gostaria de dizer, sobre a arte, que gosto muito de Speer", indicou, destacando o "talento" do arquiteto nazista, condenado por crimes contra a humanidade.
"O.K., então, sou um nazista", disse Von Trier, dando de ombros.
NR - Esse "von"não existia, foi adotado pelo indigitado diretor. Cada doido com sua mania. Alguém aí, por favor diga ao cavalheiro saudosista que seria bem melhor uma melancia pendurada ao pescoço!
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