domingo, outubro 24, 2010
Unidos no desbunde geral
Redação Mídia@Mais, 1 de outubro de 2010 Opinião - Brasil
Dionisíaco é quebrar sigilo fiscal
Existem petistas que minimizam a quebra de sigilo bancário; outros, que negam o envolvimento do partido com o crime; e os tradicionais jornalistas alimentados por verba pública que dão a desculpa de que isso acontece o tempo todo. Mas José Celso Martinez Corrêa, o lamentável fanfarrão do teatro paulista, é certamente a primeira pessoa a admitir que a quebra do sigilo é uma coisa boa e que deveria acontecer mais vezes.
José Celso criticou o moralismo da oposição, comparou Serra a Carlos Lacerda e pregou uma espécie de desbunde dionisíaco com o sigilo bancário alheio.
"Só interessa à imprensa o tom moralista, o que vai ser proibido, o que não pode. O Carlos Lacerda incorporou no José Serra. Foda-se o sigilo bancário, tudo deve ser aberto".
José Celso só pode demonstrar esse desprendimento todo em relação ao sigilo bancário dos outros porque o seu é um livro aberto: responsável há anos por espetáculos teatrais que ninguém quer assistir, por um teatro decadente e desimportante, por declarações estapafúrdias que beiram a delinquência ideológica de extrema esquerda, ele só pode ser sustentado por duas fontes: os patrocínios da Petrobras . Trocando em miúdos: esse gênio aí em cima só pode dar sua aula de ética pública porque nós, decadentes burgueses reacionários, pagamos o seu salário. Mas até quando?
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