Breno Grisi
Eis que logo após ter sido rotulado por um amigo-lulista, de GHU - Guardião da Honestidade Universal, devido às minhas críticas à crise atual de honestidade, principalmente entre políticos brasileiros, caricaturaram-me na Folha de São Paulo de 06/out/2010, num flagrante em templo cristão.
Fiquei confuso. Não sei se devo me sentir orgulhoso da honraria recebida (GHU) ou se apreensivo, por ser uma espécie rara e talvez, em via de extinção. Responsabilizo esse dilema em que ora me encontro, ao Brasil de hoje. Não unicamente as autoridades, mas também aos adeptos do “relativismo cultural”, ou seja, aqueles que acreditam que ser desonesto é mera questão cultural: há países que admitem a desonestidade, outros que a praticam sem maiores consequências; e em ambos, seus adeptos são considerados como “pessoas espertas”. Meu medo é que no Brasil de hoje, tal comportamento seja COMPULSÓRIO. Como eu sou praticante do “objetivismo ético”, ou seja, acredito piamente que as culturas possam diferir nos seus princípios morais, alguns destes, têm validade universal, como a honestidade; e sendo assim, acho que acabei de ser encaixado na lista da “IUCN – International Union for the Conservation of Nature” (União Internacional para a Conservação da Natureza). Tomara que me incluam na categoria “baixo risco” ou apenas “vulnerável”.
Orem por mim.
BG
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