Saiu no jornal do Fritz Utzeri. Plano B em curso?
Este tema é delicado, mas é de interesse público (já vivemos dramas como o de Tancredo, onde a mentira médica imperou), isso me preocupa e acreditem sei do que falo, pois estou passando por isso. Dilma saiu recentemente de uma quimioterapia em virtude de um linfoma não Hodgkin, uma forma descrita pelos médicos como mais séria do que o meu Hodgkin. Dilma se disse “curada”, o que é uma afirmação incorreta. Em câncer o critério de cura só se estabelece de vez cinco anos após o tratamento, sem recidiva.
Notaram como Dilma está inchada? Pode ser que esteja apenas engordando, mas é difícil engordar numa maratona eleitoral. A candidata tem um ar cansado e seu rosto redondo dá a impressão que ela está tomando corticoide, um medicamento que quando tomo (durante as sessões de químio) me deixa, como dizem “pilhado”. O “bode” vem depois. Além disso, o Dr. Fritz não recomendaria a alguém que acabou de sair de um tratamento contra um câncer a engajar-se numa maratona eleitoral em todo o Brasil. Não há qualquer garantia que a químio elimine todas as células tumorais. Podem sempre restar algumas no fim das sessões, mas o organismo com a reativação de sua capacidade imunológica (tolhida pela doença e seu tratamento) estará quase sempre em condições de resolver o problema. Mas é recomendável evitar estresse e uma campanha política é das coisas mais estressantes e cansativas que existem.
Não quero agourar ninguém, nem a Dilma de quem não gosto, mas não a ponto de desejar-lhe mal, pelo contrário, espero que se cure e veja o Gabriel, seu neto com nome de anjo (que a proteja), crescer, mas just in case é bom prestar atenção ao Michel Temer que, aliás, tem cara de mordomo de filme de terror, brrrr...
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