Ag: Reuters - 09/07/2010
Ingrid Betancourt pede US$ 6,8 milhões à Colômbia por seqüestro. Política franco-colombiana passou mais de 6 anos como refém das Farc. Ministério da Defesa informou que ela não tem razão em culpar o Exército.

Pelo insólito, o acontecimento me leva ao túnel do tempo quando lembro perfeitamente do episódio Fio Maravilha.
Para quem não lembra ou não era nascido, na década de 70, vai aqui um pouco da ridicularia. João Batista de Sales, por alcunha, "Fio Maravilha" foi um jogador do Flamengo. Acontece que o então Jorge Ben (Jor), encantado com o seu jeito desengonçado de jogar compôs em sua homenagem uma música a qual intitulou de "Fio Maravilha". Enorme sucesso no Brasil de norte a sul o que fez o cretino do Fio levar o compositor às barras do tribunal exigindo uma indenização por uso indevido do seu apelido e imagem.
No Brasil, Fio Maravilha defendeu o Flamengo, o Paysandu, o CEUB, a Desportiva e o São Cristóvão. Mudou-se para os Estados Unidos e lá jogou pelo New York Eagles, Monte Belo Panthers e o San Francisco Mercury. Até enjoar do futebol e tornar-se entregador de pizzas.

Ao fim do processo o Jorge Ben foi forçado a trocar o título da música para "Filho Maravilha". Em 2007, em uma entrevista à televisão, Fio Maravilha, de visita ao Brasil, autorizou Jorge Ben a usar novamente o título original.
A política colombiana Ingrid Betancourt, que passou mais de seis anos como refém de rebeldes antes de ser resgatada pelo Exército processou o governo da Colômbia pelo seu seqüestro, afirmou o Ministério da Defesa.
Betancourt pede US$ 6,8 milhões (R$ 12,8 milhões) ao Estado Colombiano por danos sofridos, tais como, estresse emocional e a perda de renda enquanto permaneceu presa pelos facínoras das Farc. O Ministério da Defesa informou, no entanto, que ela não tem razão para culpar o Estado por seu seqüestro. Muito pelo contrario.
Ora, por quem sois! Cada país tem o Fio Maravilha que merece!
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