José Virgolino de Alencar
Espero me expressar bem em tão delicado assunto, para não criar polêmica estéril e ser vítima de mal-entendido, e que não coloquem em meu texto idéias que não estão na minha mente.
Não sou preconceituoso, nem segregacionista, em matéria de opções e gostos pessoais, salvo em relação aos crimes contra a sociedade, os crimes hediondos e os comportamentos ostensivos que prejudicam a harmonia da convivência humana.
Ao falar aqui de homofilia (o desejo afetivo e sexual pelo mesmo sexo), de homofobia (a ira fóbica contra os adeptos da homofilia), e da pedofilia, um crime hediondo cometido por quem seduz e abusa de criança, procurarei separar o joio do trigo, para não cair no ranço preconceituoso e até não ferir as normas legais que definem tais matérias sociais.
Na homofilia, na homofobia e na pedofilia, pretendo analisar os comportamentos claramente nocivos à sociedade, ou seja, a exposição pública das preferências, a insistência em colocar, via mídias, imagens, atos e anomalias na sala das famílias, contra a vontade destas, principalmente das que têm crianças em formação, que não possuem condições de avaliar o nível das inconveniências a que estão sujeitas.
Não estou entrando no mérito em si da homossexualidade, da escolha pessoal pelo tipo de relacionamento que a pessoa deseja abraçar. Nada contra.
O que não é aceitável é juntar-se pessoas em ambientes públicos, em frente a câmeras de televisão e de paparazzi, para mostrar explicitamente os atos sexuais, que a humanidade, em todas as épocas e em todas as civilizações, recomendam que o façam entre quatro paredes, na intimidade não devassada.
Programas como o BBB (na realidade “Big Bordel Brasil”) representam a grosseria escatológica do sexo, porque os produtores escolhem a dedo os personagens, elegendo pares de homossexuais assumidos, lésbicas, mocinhas a procura das páginas da Playboy como forma de conseguir um espaço “artístico”, todos estimulados pela produção do programa para, numa casa que se abre para o mundo, praticarem atos sexuais com toda as características de inconvencionalidades sociais.
Os pares são formados e induzidos a se relacionarem como único objetivo de obter audiência, patrocínios caros e fabulosas receitas, e as famílias que se lixem.
É desse contexto, da exibição de menininhas em fase pré-menarca, que acende o apetite e ação dos pedófilos, cujo ação é estimulada por sua anormalidade pessoal, mas também pela impulsividade exarcebada que as imagens criam para as libidos e as libidinosidades.
A humanidade e os governos gastando uma enormidade de recursos para combater a pedofilia, enquanto os irresponsáveis, movidos por suas convicções pessoais injustificáveis e pelo interesse nos 15 minutos de sucesso, desmancham todo o trabalho dos órgãos e entidades especializadas que se dedicam ao combate dessas verdadeiras mazelas sociais.
E tem mais. É também nesse contexto que as drogas proliferam, outro cenário de atração e destruição da juventude, igualmente neutralizando a ação, seja de governos, seja de organismos dedicados a discutir, esclarecer, educar, na tentativa de blindar o jovem e protegê-lo desse mau ambiente.
Como certa opinião pública quer resumir tudo em um jogo de palavras e um conjunto de slogans fajutos, inibem os que combatem jogando na cara um verdadeiro anátema assustador. É o tal do “politicamente correto”, que impede as pessoas de usar termos normais da língua, como “a coisa preta”, “coisa de judeu”, “noite negra”, “veadagem”, “mulher de sapato grande”, “velho na idade”, “gordão barrigudo”, e vai por aí, com um monte de besteirada condenando formas seculares do falar humano.
Portanto, insisto, homofilia, homofobia e pedofilia são circunstâncias mal-discutidas, porque qualquer palavra não claramente explicada pode levar o comentarista a um processo judicial.
Por fim. A heterofobia não é crime? A fobia é uma doença em qualquer circunstância.
E por que o heterossexual não pode cobrar respeito por sua preferência, que inclusive está na raiz do comportamento e da formação da humanidade?
O combate ao preconceito está sendo uma via de mão única, onde um segmento conseguiu a superproteção e a coloca acima das demais preferências naturais e costumes consuetudinários.
Coloquemos, então, as questões nos seus devidos termos, assinalemos os pingos nos “is” de modo justo e igualitário, desconsiderando essa balança com um prato pendendo para um lado, agressivo e autoritário.
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