domingo, janeiro 24, 2010

ACONTECEU... (11)

Valdez Juval

Por que, meu DEUS?

Não sei. Não sei, não sei.

Quero gritar, perguntar, pedir que me digam o porque de tanta miséria no mundo. Não sei como gritar, não tenho a quem perguntar e nem sei a quem pedir.

Se Tu mesmo, Deus, ensinas que tudo aqui na terra como no céu será feito como Tua vontade, a quem posso culpar por tanta desgraça?

Tenho medo, inclusive, de comentar os acontecimentos que vivemos.

Se recorremos à Bíblia, o Dr. Charles Caldwell Ryrie, Th.D., Ph.D. diz que é claro que vamos querer ouvir Deus falando a nós mesmo através dos textos da Bíblia, mas, “não devemos ficar tentado, todavia, a descobrir significados profundos ou a encontrar idéias ocultas que ninguém jamais percebeu!”

E continua:... “Não invente mensagens que não estão no texto para justificar alguma idéia pessoal ou ação que planeje executar.”

A idéia não é minha. É da humanidade sofrida. É de um povo que já morria de miséria e sucumbe agora soterrado.

Para os poucos que sobram, resta apenas sentir a podridão dos corpos que ainda insepultos exalam o seu perfume.

Quando faço sentir a desgraça dos irmãos haitianos, não excluo as outras misérias de todas as partes do mundo.

Não somos adeptos da teoria do livre arbítrio, ou seja, da decisão dependente apenas da vontade.

Será que tanta gente, ao mesmo tempo, escolheria renunciar a vida em um terremoto?

Não há discriminação para os castigados. Os inocentes também pagam pelas culpas dos pecadores.

É de se lembrar também que esta vida é uma passagem.

Os justos, fiéis a Gabriel, estão partindo para anteciparem a glória de, ao lado de Deus, viverem a vida eterna.
Já os seguidores de Lúcifer, Judas, Bin Laden...com certeza terão outro destino.

Única justificativa quiçá plausível.

Assim será.

Nunca diga te amo se não te interessa.
Nunca fale sobre sentimentos se estes não existem.
Nunca toque numa vida se não pretende romper um coração.
Nunca olhe nos olhos de alguém se não quiser vê-lo se derramar em lágrimas por causa de ti.
A coisa mais cruel que alguém pode fazer é permitir que alguém se apaixone por você quando você não pretende fazer o mesmo.

Mário Quintana
(transcrição ipse literis)

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