quarta-feira, dezembro 31, 2008

BRASILEIROS MAIS RICOS TÊM IDH MAIS ALTO DO MUNDO


PNUD - Brasil (Brasília, 22/12/2008)
Rico do Brasil supera o da Suécia em IDH. A elite brasileira lidera lista de 32 países analisados em estudo; os 20% mais pobres têm IDH pior do que os 20% mais pobres de Vietnã e Paraguai.
O IDH do Brasil cresceu e o país é septuagésimo no ranking mundial.

Os brasileiros mais pobres vivem em condições de desenvolvimento humano comparáveis às da Índia, enquanto os 20% mais ricos vivem em situação melhor que a fatia mais rica da população da Suécia, Alemanha, Canadá e França (informações do relatório do PNUD que analisa os números recentes do Índice de Desenvolvimento Humano - IDH) e cita um estudo europeu que conclui que países que atingiram alto desenvolvimento humano (IDH maior que 0,800) nos últimos anos, como o Brasil, ainda têm parte da população sofrendo privações comuns às de países do fim da lista.

No Brasil, a fatia mais rica tem um IDH de 0,997, próximo do máximo (1,000). O número é maior que o IDH do país que encabeça o último ranking obtido, a Islândia (IDH de 0,968); e supera o valor correspondente aos 20% mais ricos de todos os outros países calculados, incluindo o do Canadá (0,967) e o da Suécia (0,959), terceiro e sétimo lugar na lista, respectivamente.
O atual IDH do Brasil, uma média de todo o país, é de 0,807, mas os mais pobres estariam sujeitos a condições correspondentes a um IDH de 0,610, ficando abaixo do segmento dos mais pobres: Indonésia (0,613), Vietnã (0,626), Paraguai (0,644) e Colômbia (0,662). O IDH dos mais pobres brasileiros é comparável ao IDH da Índia (0,609).

"Os resultados mostram que a desigualdade no desenvolvimento humano foi bastante alta, e maior ainda em países em desenvolvimento”, afirma o relatório do PNUD. O texto acrescenta que a América Latina é o continente que apresenta as maiores desigualdades. No Brasil e em países como Guatemala e Peru, a diferença do IDH dos 20% mais pobres para o IDH dos 20% mais ricos só não é superior à de alguns países da África, como Madagascar e Guiné.
O relatório do PNUD ainda destaca outras formas de desigualdade. Segundo o documento, uma criança que nasce em algum dos 20 países do topo do ranking pode viver até os 80 anos, mas se ela nascer nos países de IDH mais baixo, sua expectativa de vida não é maior que 49 anos.

... NOSSAS DIFERENÇAS SOCIAIS ESTÃO SENDO MINIMIZADAS... NO TOPO DO RANKING !!!

Informações coletadas do PNUD pelo Professor (aposentado) de Ecologia, da UFPB, Breno Grisi

Um comentário:

Anônimo disse...

Although we have differences in culture, but do not want is that this view is the same and I like that!
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