sábado, dezembro 16, 2006

3 - CRÔNICAS

VALDEZ JUVAL

EM FORMA DE PREFÁCIO


Faço questão de ser repetitivo:
Nada escrevo para ser publicado. (Pelo menos enquanto vida tiver).
Tenho medo de ser imortal. Odeio farda e chá.
O fato de fazer crônicas serviu para me dedicar ao estudo do vernáculo e me corresponder com os amigos da Internet via e_mail. (Qualquer erro, desculpem. Ainda continuo estudando...)
Serve também como exercício mental substituindo o físico pois não tolero caminhadas e ginástica.
Permitam-me apenas um oferecimento para este prefácio|:
Á minha irmã Glorinha que não sei se me ouve, se me vê ou se me entende. A sua posição estática sobre um leito durante tanto tempo, alimenta a esperança de uns mas não esconde de outros que já não é mais este o seu mundo.
Podem criticar, comentar, fazerem de mim o que quiserem mas não me julguem.
Para os que se envergonham, o conselho de suspenderem a leitura. Pelo menos não me taxarão de corrupto.
Um beijo para todas as mulheres.
Cumprimentos para os homens.
PS – Hoje Glorinha já chegou no céu.
Foi fazer companhia aos nossos pais que comemorariam nesta data, com certeza, 77 anos de vida conjugal.
Recife/PE, 8-dezembro-2006

O RECOMEÇO

Ainda não tirei o time de campo. Lutarei até o fim embora ache quase certa a derrota.
São poucas as forças para enfrentar o problema, ou melhor, os problemas. Quando se pensa que um está resolvido, outro aparece.
Mas é assim mesmo. Como quase todo o mundo, a luta é grande até se alcançar o objetivo.
Até mesmo em investimento. Professores, técnicos, equipamentos, hardware, software, provedores, hospedeiros e muitas coisas mais.
Adquiri recentemente, entre outros, programas quiçá milionário (pelo menos para o meu bolso) e sofisticados como Dreamweaver e Front Page, editados em inglês. (Sou analfabeto para falar, escrever ou traduzir o estrangeiro, principalmente na linguagem complicada dos técnicos).
O “diacho” é que este tal de computador vem me tirando o sono, a paciência e os hábitos. Não consigo fazer mais nada e só sei “dedografar” nele. Já nem mais possuo máquina de escrever!
Tinha a intenção de produzir um site bem “bacana”, procurando atingir vários objetivos, ultrapassando fronteiras.
O egoismo “esbarra” nos limites do meu apartamento. Como tenho amigos que, para me consolar, estimulam o que escrevo, vou mandando para eles alguma coisa dos meus alfarrábios.
Resolvi agora chegar até você e se lhe importuno, será muito fácil deletar.
Vou tornar a minha crônica de domingo como se fosse um link ou uma folha de caderno.
A recomendação será sempre a mesma: a minha liberalidade não me faz sentir pornográfico mas, muitas vezes, é desaconselhada para menores e pudicos.
Até a próxima.

O CAOS

Preservando a minha norma já externada em outras crônicas, não desejo que nada aqui comentado seja relacionado com política e ou políticos. Nunca me filiei a qualquer partido e muito menos agora que nem sequer sou eleitor.
(Qualquer semelhança com pessoas vivas ou mortas, fatos antigos ou recentes, serão meras coincidências).
O que me chama a atenção no momento, é mais uma desconsideração que se tem ao povo brasileiro.
Acontece o problema.
Depois de ficar escondido por algum tempo o caso vem ao conhecimento público e aí começam as explicações do que ocorreu com a interpretação de pseudos técnicos para logo serem desmentidos por outros também mal informados, sem argumentos plausíveis.
Enquanto as soluções não chegam, a polêmica continua.
E como as soluções não aparecem, o caos se forma.
Quem pagará o “pato”? É óbvio, ululante!
Agora para março ou maio do próximo ano, conforme foi prometido, a solução na aviação brasileira será resolvida. (será?)
De tudo, porém, já tenho a certeza que acabará na mesma forma como todos os outros escândalos aconteceram.
Bobo sou eu que vivo preocupado com o caos.
Um dia, porém, espero, nossos tataranetos dirão com muito orgulho que são honestos – e serão verdadeiramente - mesmo nascidos num pais chamado Brasil.
06-12-13