sexta-feira, janeiro 20, 2012

A Crise, a China, o Brasil, os Haitis e os Quatis




José Virgolino de Alencar



A crise que se abate sobre o mundo, mais de ordem financeira do que econômica não afetou, como se propala as economias sólidas e não impediu seu crescimento, em que pese alguns soluços localizados.

No Brasil, a crise é usada conforme as circunstâncias. Quando o governo se aperta pelos seus descontroles nas contas públicas, atribui à crise os problemas.

Quando os ventos sopram favoravelmente, com entrada em massa de dólares em busca dos melhores juros do mundo, o refresco é logo utilizado pelo governo como ação dele contra a crise.

Com efeito, taí a China desmentindo a farsa da crise, crescendo 9,8 em 2011, um número fenomenal para quem estaria em crise.

Lembremos que a China faz parte do BRIC(Brasil, Rússia, Índia e China), países emergentes que recebem os maiores investimentos estrangeiros.

Pois bem, no índice Investimento Estrangeiro-IE versus PIB, o Brasil apresenta o mais elevado percentual. Mesmo assim, apresentou em 2011 crescimento muito baixo, cerca de 3,5%, com inflação de 6,5%.

E o marketing oficial, devidamente aMANTEGAdo, tem a cara de pau de soltar foguetes para tal pífio desempenho.

Maus vendedores de ilusões, não notaram que eles é que são os iludidos, caindo no bom bico da conversa do mercado externo.

Não tem jeito.

Isso aqui é uma farsa, é um ajuntamento de Haitis, governado por um grupo de Quatis.

Com os haitianos correndo para o Brasil, concorrendo com nossa mão de obra, desempregando muitos brasileiros já sem perspectivas, o Brasil assumirá, com certeza e cada vez mais, seu lado de Haiti.

E haja Quati para empurrar o país a caminho do buraco.

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