quarta-feira, setembro 30, 2009

Considerando

A Tragicomédia Hondurenha


Hugo Caldas


Um certo coronel Paulo Pimentel, irmão na vida real do Capitão Nascimento, herói do filme “Tropa de Elite”, deveria ter sido ouvido antes de Lula e seus comparsas se meterem na camisa de onze varas em Honduras. Adido militar junto à Embaixada em Tegucigalpa, hum, hum, em acordo de cooperação, após a queda de Zé Laia recebeu ordens de voltar para casa. Escreveu o coronel, um artigo onde critica a atitude do novo governo Honduras, mas diz com todas as letras: "Não houve golpe!" O artigo, bastante longo porém elucidativo, poderá ser consultado no Blog do considerado jornalista Moacir Japiassu. Para tanto basta clicar em "Blogstraquis" nos links à direita de quem vai.


É Causa Pétrea. A Carta Magna de Honduras, diz o coronel Pimentel, proíbe a reeleição, destitui e considera “traidor da pátria” qualquer governante que tente instaurá-la. A destituição de Zé Laia, decidida pela Corte Suprema, foi referendada pelo Congresso por uma votação contundente: 123 x 5. Nem o Auto Esporte da Paraíba, em noite infeliz, jogando contra o Corinthians no Pacaembu, levaria tal goleada. O porra-louca do Zé Laia ainda achou de liderar uma malta desavisada em frustrada invasão a instalações da Força Aérea hondurenha. Recebeu então, mais condenações. Até do seu ex-vice. Entonces...


O Pai dos pobres - Mãe dos bancos, Luís Inácio, além dos US$ 332 milhões para construir uma estrada, deu mais US$ 4 milhões do nosso sofrido bolso ao cocaleiro Evo Morales, para saúde e educação. Dos cidadãos bolivianos, por supuesto, porque por aqui não há verba pra comprar gaze esparadrapo ou mercurocromo. É bom lembrar que o atendimento nos hospitais "beira a perfeição". Ótimo negócio esse de invadir refinarias de petróleo. São uns pobretões, mas é tudo gente muito fina. Não custa nada para um país rico como o Brasil uma reles refinaria ou o aumento do pagamento da energia, de uma Itaipú que nós mesmos construímos. O Fernando Lugo (bispo papa-anjo que não pode ver uma filha de Maria - come todas), saiu no lucro. Claro, é muy amigo!


Enquanto isso o Consulado Brasileiro em Nova York leva fama de caloteiro. Lá, na Big Apple, empresas de táxis correm às léguas de clientes brasileiros ligados a comitivas oficiais: reclamam que o consulado-geral do Brasil, honrando a tradição, leva até 90 dias para pagar as faturas.


Tanto que eu rezo e só me aparece assombração. Não é que o Gringo se materializou no pedaço! Pois é, após uma temporada em Havard, o Mangabeira Unger voltou para se filiar ao PMDB e percorrer o país tentando viabilizar, acredite, sua (his) candidaturaass. A verreador? Nada disso, ele quer sairrr candidato a Presidentes do Repúblicas. Precisaria antes, fazer curso de imersão total na língua portuguesa. Alô professores de português, quem se habilita? O homem deve pagar bem.


Enfim, cai a máscara. Em nota, a UNE, União Nacional dos Estudantes, repudiou o “golpe militar” em Honduras. Não cita entretanto, ditaduras cruentas como Cuba, Líbia e Zimbábue, cujos líderes se perpetuam no poder e adoram posar para fotografias ao lado do amigão Lula.


E para fechar este Considerando de hoje nada melhor do que o Bufão Bolivariano. O aprendiz de Mussolini, o notório golpista, o nosso velho conhecido, Hugo Chávez. O capadócio conspira mesmo contra Lula e contra o Brasil. Plantou Zé Laia na embaixada, para meter o país neste imbróglio e fez o Lula vestir o balandrau (*). Não satisfeito agora declara apoio a Dilma Rousseff. Ela que afirmou ter-se livrado de um câncer, arrumou outro.


O Blog do Hugão também é cultura:


(*) O Aurélio registra: Balandrau, substantivo masculino.

Opa usada por algumas irmandades em cerimônias religiosas. Antiga vestimenta de capuz e mangas largas que durante o Santo Ofício, os condenados à fogueira, antes de subir ao patíbulo, eram obrigados a comprar e a vestir. Era embebida em óleo, cera e outros materiais inflamáveis pelos piedosos algozes, para que ardesse melhor. O comprimento dos balandraus era de "11 varas". A vara era uma medida equivalente a 1 metro e 10 centímetros. Portanto a opa, tinha nada menos do que 12 metros. Na realidade balandrau é a popular camisa de onze varas, hoje sinônimo de encrenca."


hucaldas@gmail.com

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terça-feira, setembro 29, 2009

As Onze Regras do Bem viver

Dono da maior fortuna pessoal do mundo, e da Microsoft, empresa que enfrentou a Big Blue (IBM), construtora do primeiro computador do mundo, Bill Gates dá aqui alguns conselhos aos alunos de uma escola secundária dos States, sobre 11 pontos que os estudantes de hoje não aprendem na escola. Ele faz uma análise da política educacional de vida fácil para as crianças, aquela mesma que aqui no Brasil se usa para "não criar traumas" nos alunos e que tem fabricado uma geração sem conceito de realidade, (pra dizer o mínimo) o que leva as pessoas a falharem na vida pessoal. Todos esperavam que ele fosse falar por mais de uma hora. Ele falou por apenas cinco minutos, foi aplaudido, agradeceu e se foi em seu helicóptero a jato. Alguém me enviou o texto e eu posto aqui no Blog em homenagem aos garotos de hoje que se acham os pés da besta e desconhecem as palavras RESPEITO e RESPONSABILIDADE. H.C.

Regra 1 - A vida não é fácil, acostume-se com isso.

Regra 2 - O mundo não está preocupado com a sua auto-estima. O mundo espera que você faça alguma coisa útil por ele ANTES de sentir-se bem com você mesmo.

Regra 3 - Você não ganhará $ 20.000,00 por mês assim que sair da escola. Você não será vice-presidente de uma empresa com carro e telefone à disposição, antes que você tenha conseguido comprar seu carro e seu próprio telefone.

Regra 4 - Se você acha seu professor rude, espere até ter um chefe. Ele não terá pena de você.

Regra 5 - Vender jornais velhos ou trabalhar durante as férias não está abaixo da sua posição social. Seus avós têm uma palavra diferente para isso: OPORTUNIDADE.

Regra 6 - Se você fracassar, não é culpa de seus pais. Não lamente seus erros. Aprenda com eles.

Regra 7 - Antes de você nascer, seus pais não eram tão críticos como agora. Eles só ficaram assim por pagar as suas contas, lavar as suas roupas e ouvir você dizer que eles são ridículos. Então, antes de salvar o planeta para a próxima geração querendo consertar os erros da geração dos seus pais tente limpar o seu próprio quarto.

Regra 8 - Sua escola pode ter eliminado a distinção ente vencedores e perdedores, mas a vida não é assim. Em algumas escolas você repete mais de um ano e tem quantas chances precisar até acertar. Isso não se parece com absolutamente NADA na vida real. Se pisar na bola, está despedido, RUA!!! Faça certo da primeira vez.

Regra 9 - A vida não é dividida em semestres. Você não terá sempre os verões livres e é pouco provável que outros empregados o ajudem a cumprir suas tarefas no fim de cada período.

Regra 10 - Televisão NÃO é vida real. Na vida real, as pessoas têm que deixar o barzinho ou a boate e ir trabalhar.

Regra 11 - Seja legal com os Cdfs (aqueles estudantes que os demais julgam uns babacas). Existe uma grande probabilidade de você vir a trabalhar para um deles.

A carapuça deve ter caído na cabeça de muita gente boa. Leiam e reflitam.

domingo, setembro 27, 2009

Que falta nos faz o Barão

Hugo Caldas

Se vivo fosse, o grande Nelson Rodrigues mimosearia a anta do Amorim com o epíteto de "O Idiota Fundamental". Alguém duvida? O espiroqueta quando assumiu o MRE aboliu a língua inglesa do currículo para entrada no Instituto Rio Branco. Para ele, saber História Brasileira valeria muito mais para os novéis candidatos a diplomata. Ontem o peguei deitando sua confusa e costumeira arenga. Desta vez em inglês. Mudou o ministro (sic), mudaram os conceitos, ou eu estou ficando meio matusquela?

Que falta nos faz o Barão...

Pois é, um tal de Farouk Hosni, Ministro da Cultura do Egito, aquele mesmo que no ano passado disse que iria queimar livros israelenses, era o candidato queridinho do Itamaraty para dirigir a educação e a cultura da Unesco. O aprendiz de faraó foi derrotado. Agora, o melhor. Havia um candidato brasileiro, Marcio Barbosa que foi simplesmente ignorado pelo ministro. Alguém por aí lembra quando foi a última vez que o Celso Amorim acertou alguma coisa, por mínima que seja, no cenário internacional, ou no quintal da sua casa? Sua Excia não dá uma dentro!

Volta, Barão...

Eu não consigo entender, nem mesmo vislumbrar, o mínimo lucro em mais esta operação desastrada da diplomacia brasileira em Honduras. O Zé Laia lá, refestelado como se estivesse na casa da sogra, na maior, e as coisas se complicando, não se sabe até quando. Tenho a mais segura impressão que o Amorim e o Lula não sabem pensar, não sabem analisar as conseqüências de tudo isso. Já estão bastante crescidinhos para este tipo de joguinho perigoso. Será que a obtusidade bolivariana do Chavez os contaminou? Isso pega! Ah, mas é claro! O Lula não sabia de nada. Leio nas folhas, com angustiante preocupação, que o Micheletti - o general da banda de lá - nos deu 10 dias para o Brasil definir o status de Zé Laia. Ao final deste prazo, os valentões de Tegucigalpa, hum, hum, já andam falando em "medidas adicionais" sabe-se lá o que isso significa. O Brasil, como sempre não está nem aí para o asilo político de Sua Excia, o bigode 2.

Socorro, Barão...

"Foi Sem Querer, Querendo..."

"Minha candidata é a Dilma", diz Chávez

da BBC Brasil - 26-09-09

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, disse neste sábado que a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, é sua candidata para as eleições brasileiras de 2010.

"Dilma será a próxima presidente do Brasil", afirmou Chávez em seu discurso na abertura da 2ª Cúpula América do Sul-África, realizada em Isla Margarita, na Venezuela.

"Sei que vão me acusar de ingerência, meu coraçãozinho é quem está falando", disse. "Minha candidata é a Dilma." A ministra tem o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para disputar a Presidência pelo PT.

Lula, que participa da Cúpula na Venezuela, sorriu ao ouvir o discurso do colega. Chávez lamentou o término do mandato do presidente brasileiro.

"Mas Lula não se irá, ele fica, assim como Néstor Kirchner [ex-presidente da Argentina], que se foi, mas não se foi", afirmou Chávez, em referência à eleição da presidente Cristina Kirchner como sucessora do marido.

N.R. E se o Serra, com os índices que tem, conseguir se eleger? Será que esse Bufão não percebe que deixa o país dele numa situação delicada para dialogar com o Brasil nos próximos quatro anos?

E não percebe, a toupeira, que ao mencionar o exemplo da Argentina ele se revelou profundamente indelicado com a Cristina Kirchner?

"Ninguém tem paciência com ele!..."

quinta-feira, setembro 24, 2009

A Perguntinha Impertinente do Dia

Ao Deputado Raul Jungmann, com quem trabalhei no Sebrae-PE em priscas eras:

"Ficaria muito feliz se Vossa e as outras Excias explicassem a razão pela destreza em marcar logo um passeio à zona conflagrada em Tegucigalpa (hum, hum), no entanto, quando o Evo cocaleiro (o Zacarias do mal) nos invadiu e tomou as refinarias da Petrobrás, na Bolívia, necas de pitibiribas?" Não daria Ibope, nobre deputado? H.C.

A Frase do Dia

"Recebi o respeito e a solidariedade do Brasil, mas me sinto como em um cárcere." Mané Zé Laia, nosso hóspede em Tegucigalpa. (adoro esse nome).

Tadinho! Depressa, um copo dágua com açucar pra ele. H.C.

A IMAGEM DO DIA


ZÉ LAIA NA CASA DA MÃE JOANA

quarta-feira, setembro 23, 2009

O filme de Lula, o filho do Mal

Ipojuca Pontes

“O cinema está no ramo da prostituição” – Ingmar Bergman


Numa noite de junho de 2005, Zé Dirceu, então chefe da Casa Civil do governo petista, considerado pelo procurador-geral da República como o chefe da “Quadrilha Organizada” operante no Planalto, reuniu-se em ambiente domiciliar, no Rio de Janeiro, com representantes da “classe artística”, entre eles o lobista Luiz Carlos Barreto, o ariete-mor do cinema caboclo.

A tropa de choque do cinema, como sempre à cata de privilégios e regulamentações coercitivas, queria, com urgência, maior volume de verbas públicas para tocar a cornucópia da fortuna. O clima era de tensa expectativa. Depois da choradeira de praxe, o chefe da Casa Civil - logo depois varrido do cargo por força das denúncias do deputado Roberto Jefferson - arregaçou as mangas e encarou friamente a platéia ansiosa. Só então, dedo em riste, foi incisivo na sua convocação para fazer do cinema um ativo instrumento da propaganda oficial. Disse ele:

- “Organizem-se e cheguem a nós”.

O ex-guerrilheiro (sem guerrilha) não precisava chegar a tanto, afinal todos ali presentes não tinham outra intenção senão servir ao governo Lula, mas LC Barreto, cobra criada nos pântanos pouco ortodoxos de “O Cruzeiro” do “Dr. Assis”, captou a mensagem. E logo após o interregno de alguns filmes sem o menor apelo, “matou no peito” a produção cinematográfica que ele, rápido no gatilho, transformou num “negócio de ouro”: “Lula – o filho do Brasil”, melodrama adaptado da “biografia autorizada” de Denise Paraná (assessora política de Lula na campanha contra Collor, em 1989), publicada pela Fundação Perseu Abramo, organismo criado pelo PT para dar suporte ideológico (marxista) aos “companheiros de luta” e lavar a cabeça dos “inocentes úteis” em âmbito universitário – está implícito, também com apoio das generosas verbas públicas.

Como por milagre, aos 80 anos, o lobista Barreto tinha em mãos, para abrir os cofres bilionários da Ambev, Odebrechet, Embraer e das grandes empresas nacionais, todas dependentes da boa e má vontade de Lula, a chave-mágica da “comovente história de um menino miserável do Nordeste que chegou à presidência da República” (depois de passar, já se vê, pela escola matreira do sindicalismo vermelho).

A primeira tarefa de LC Barreto ao levantar o esquema foi anunciar o orçamento daquele que se diz ser o “mais caro filme brasileiro de todos os tempos”. Numa conta de chegar sempre elástica - sobretudo quando se trata de levar à tela a vida de presidente de um “Estado forte”, em pleno gozo das funções -, de início a produção de Barreto foi orçada em R$ 12 milhões, em seguida revista para R$ 16 milhões, e logo depois elevada para R$ 17 milhões e R$ 18 milhões – sendo muito provável que “Lula, o filho do Brasil”, quando do seu lançamento no ano eleitoral de 2010, ultrapasse a casa dos 30 milhões de reais, pois, como o lobista gosta de afirmar, é um “sujeito que pensa grande”. (De fato, com o dinheiro que já arrastou dos cofres públicos para fazer cinema, desde os tempos da Embrafilme dos militares, desconfio que o lobista, se quisesse, poderia construir não sei quantos palácios da Alvorada, embora tenha “pipocado” na hora de comprar o espólio da estatal do cinema).

Um articulista de “O Globo”, Zuenir Ventura, comunista light sempre a serviço da patotagem cinemanovista, escreveu que o melodrama de Barreto, em fase de acabamento, “mexe com a emoção e vai encharcar o cinema de lágrimas”. Sobre isto, tenho poucas dúvidas: o apelo emocional do relato de mãe e filhos menores sobrevivendo em meio à miséria, se tratado com o mínimo de talento, sempre rende um bom caldo. (Sem esquecer que o infatigável Barreto, se quiser, ainda pode avançar com apetite de hiena em cima do “tíquete cultural” recentemente anunciado pelo Minc, outra prodigalidade fiscal criada pelo governo, capaz de atrair para o seu “negócio de ouro” filas de milhões de lacrimejantes).

No entanto, devo ponderar ao leitor que, por si só, o fato de Lula ter sido retirante não explica sua ascensão política: uma coisa é o Luiz Inácio criança sacolejando num pau-de-arara ou comendo o pão que o diabo amassou como engraxate nas ruas de Santos, e outra, bem outra, é o Lula sindicalista, figura disponível enfronhada até os ossos na catequese comunista das “eclesiais de base” do Frei Betto, Casaldáliga e D. Cláudio Hummes, ou o Lula ventríloquo emprenhado pela gororoba da pseudociência dos bem-remunerados marxistas da USP - uma gente na sua totalidade fanatizada pelo materialismo dialético, todos eles egressos de movimentos comunistas derrotados durante décadas pela vontade do povo brasileiro e dos milicos.

Sim, há um aspecto fundamental neste caldo biográfico que o “negócio de ouro” de Barreto na certa não irá distinguir, isto é: que o filho de Dona Lindu, o rapazote angustiado pela fome e pela incompreensão do mundo, nada tem a ver com o pivete que tomou o dinheiro do patrão para fazer hora extra e depois, sem trabalhar, mandou o patrão “tomar no cu”; ou com o operário ignorante, mas maleável que, conduzido por mãos comunistas, freqüentou cursilhos (na Alemanha Oriental, entre outras plagas) especializados no fomento ao ódio de classe; nem muito menos com o companheiro escolado, feito líder sindical com o apoio maquiavélico do General Golbery (mentor do contragolpe de 1964), a encher a cara de cachaça e tomar a grana de Murilo Macedo, o ministro do Trabalho da ditadura militar.

No prefácio do livro de Denise Paraná, o uspiano “utópico” Antonio Cândido (no parecer preciso de Oswald de Andrade, um “chato-boy”), citando outro comunista, o antropólogo Oscar Lewis, tenta explicar a existência de Lula-filho-de-D. Lindu e do Lula-agente-do-PT como uma transição natural da “cultura da pobreza” para a “cultura da transformação”, cuja síntese histórica será o advento do comunismo (“a sociedade na qual a distribuição dos bens seja pelo menos tão importante quanto a sua produção”, diz ele).

Conversa mole, trololó de acadêmico (fanático) para inocular o virus revolucionário na cabeça dos trouxas! Como qualquer observador pode vir a concluir, Lula e o PT (encarado como uma “quadrilha organizada” pelo que resta da efetiva consciência nacional) são produtos diretos do arreglo histórico, ainda hoje prevalecente no Foro de São Paulo, entre os intelectuais comunistas da USP, religiosos apóstatas da Teologia da Libertação e esquerdistas radicais envolvidos com o terror rural e urbano.

(Se o leitor quer detalhes, foi justamente um desses integrantes da elite intelectual comunista, remanescente da antiga “Esquerda Democrática” (PSB), o abastado Mário Pedrosa (trotskista histórico), que, interpretando a vontade dos pares, escreveu em 1978 a negligenciada “Carta a um operário”, convocando o sindicalista do ABC a urgir forças para fundar o Partido dos Trabalhadores, necessário, segundo ele, à materialização do “socialismo democrático”. Na verdade, não poderia ser de outro modo: esfacelada nos distintos campos de batalha, inclusive no da luta armada, restava à “inteligentsia” cabocla criar um preposto convincente para chegar ao poder e socializar o País).

Bem, em parte graças à permissiva “teoria da descompressão” de Golbery, quase trinta anos são passados desde a fundação do PT, e aqui estamos todos na ante-sala (melhor seria dizer, saloon) do reino fantasiado por Marx, Lenin, Gramsci, Mao e Fidel Castro. Nele, Lula, o filho “espiritual” de Betto, Candido, Pedrosa, Buarque e Carvalho (entre outros) labora, sem medir recursos, para destruir por dentro a “democracia burguesa”.

Neste período, o filho acalentado dos quatro Cavaleiros do Apocalipse (os componentes do arreglo acima enumerados e mais o poderoso exército da mídia comprometida com o feitiço revolucionário), feito presidente, tornou-se um animal político da mais baixa categoria, capaz de tudo e mais alguma coisa no propósito de criar “um outro mundo possível”.

Basta conferir: com Lula no poder o Brasil tornou-se, de forma premeditada, um dos países mais corruptos do mundo, onde a população se deixa escravizar seis meses ao ano para, entre outras mazelas, financiar o incontrolável aparelhamento da máquina pública, a bilionária propaganda enganosa, os “movimentos sociais” criminosos, as incontáveis Ongs parasitárias, o fausto palaciano, os partidos políticos de aluguel, programas sociais fraudulentos, etc., para não falar no enriquecimento súbito e milionário de amigos e familiares – tudo a funcionar com a precisão de um cronômetro suíço, como de resto recomenda a boa prática do “socialismo democrático”.

Como conseqüência desta escalada para “a construção de uma sociedade mais justa e solidária”, que se esmera no cultivo da moral revolucionária, cujo objetivo é solapar os alicerces da cultura ocidental e da ética cristã (não matar, não mentir, não roubar...), a nação se agiganta num convívio de irmão siamês com o narcotráfico, o tráfico de armas, os escândalos diários e os incessantes assaltos aos cofres públicos - tudo no reboque de um judiciário politizado e de um aparato policial, salvo hiato, contaminado pela moralidade criminosa dos Donos do Poder.

Pois bem: é neste clima de diluição moral e de completa mistificação ideológica, no qual o cidadão indefeso precisa ser logrado a todo custo, que vai ser lançado em 2010, ano das eleições presidenciais, “Lula – o filho do Brasil”, o “negócio de ouro” de Barreto, uma indisfarçável peça de propaganda a serviço do culto à personalidade.

Quem dúvida?

terça-feira, setembro 22, 2009

ZELAYA É LAIA DO ZÉ...... SARNEY!

José Virgolino Alencar

O defenestrado Zelaya é político da laia do Zé Sarney. Tem idêntico bigode, consegue ser apoiado pela esquerda, pela direita, pelo centro, pelos corruptos e até por pessoas sérias, em que pese, como Sarney, enfrentar uma saraivada de denúncias.

Aliás, Zelaya é o cara com a cara de quem o nosso cara adora apoiar. É o tipo do personagem que recebe rápido a solidariedade de Lula e, de agora em diante, digam o que disserem de Zelaia, ele está bem guardado na embaixada brasileira, sob as asas de Lula.

O problema é que Honduras pode pegar fogo, a coisa lá é bastante dividida, e o Brasil será responsabilizado pelas ocorrrências internas do conflagrado território hondurenho, ocorrências estas desagradavelmente perigosas, que se desenham no ar entre partidários e adversários de Zelaya.

Obama também está nessa, mas todo mundo sabe que os americanos não dão murros em ponta de faca. Na hora do pega pra capar, os ianques jogarão Zelaia às feras e darão sustentação a um novo golpe e Obama tirará o seu da reta.

Enquanto isso, qualquer que seja o desfecho, no âmbito internacional o Brasil ficará mal na fita.

segunda-feira, setembro 21, 2009

E Pereira se retirou de cena...

Anco Márcio de Miranda Tavares

Se ele dissesse que era ator de teatro e cinema a um desconhecido, certamente que seria chamado de mentiroso. Pereira Nascimento era uma figura meio desengonçada, meio tosca, com seu jeitão de matuto e sua fala meio engrolada. Estava mais assim para soldado de polícia, no aspecto.

Pereira nunca perdeu aquele jeitão de matuto de Pirpirituba, cidade onde nasceu. Viveu setenta e cinco anos e dedicou parte deles ao teatro. Com uma peculiaridade: não memorizava as falas o que dava a nós que contracenávamos com ele uma dificuldade enorme de acompanhar os "cacos" que botava. Pra ele tava tudo bem, mas pra quem sabia do texto, pensaria tratar-se de outra peça.

Era um obstinado. Depois dos cinqüenta resolveu fazer um curso superior e escolheu o de Comunicação Social. Formou-se, terminou o curso, o que quer dizer que era jornalista. E ainda andou escrevendo crônicas e artigos na Imprensa local, chegando a publicar um livro sobre o radio paraibano, ele que teve uma breve incursão nele como rádio-ator.

Revi meu velho amigo há uns oito anos. Ele me reconheceu, mas pra não perder a característica, esqueceu meu nome. Ao ser lembrado recordou as "passagens" de nossa vida de teatro, que tinha como ponto de referência o Bar Pedro Américo, bem pertinho do Santa Roza onde matávamos o tédio com cerveja.

Certa vez viajei ao Rio com uma peça de Altimar, daquelas que parecem sempre ter o mesmo enredo, contar a mesma coisa. Pereira foi o primeiro a chegar para o embarque com uma mala enorme, como se fosse morar no Rio. Na mala, tinha desde lâminas de barbear, passando por um baralho, até toda sua coleção de camisas a calças e...adivinhem...dois ternos de tropical completos e umas cinco gravatas... Pereira era um homem prevenido. Depois da peça, no Teatro de Comédia, a gente saia pelos bares de Copacabana e lá se ia Pereirão, com seus chaveiros de corrente, seus anéis e uns óculos rayban, provavelmente legítimos. Ele gostava de vestir bem, de usar coisas boas. E seu emprego permitia isso...

Agora, discretamente numa madrugada de sábado que a gente costumava passar no Pedro Américo, Pereira se retira discretamente de cena e morre. E eu que pensava que com seus esquecimentos talvez esquecesse até de morrer. Se ele esqueceu, a morte não, e levou Pereira. Foi um homem bom e isso basta. Apaguem os refletores, fechem o pano, que Pereira se foi para não mais voltar...

A Carta De Um Amigo

Havia perdido o contato com o Fernando Azevedo. Há tempos desconhecia o seu paradeiro. Fazía-o recolhido talvez, à um mosteiro trapista no Tibet. Eis senão quando ele me reaparece com a sua solidariedade amiga. Bela carta que autorizado reproduzo aqui. Seja bem vindo de volta ao convívio e ao coração dos velhos amigos. H.C.

"Passando por acaso no blog do Anco Márcio, li você e soube da morte da sua mãe. Uma torrente de lembranças me passaram na cabeça. Descobri no seu texto que o velho Sr. Américo (me lembro do jeitão dele, do bigode, a matriz dos Caldas) morreu em 1975. Eu estava lá, com Janete, no Hospital Português e me lembro até do que o matou, um aneurisma abdominal. Eu ia doar sangue para ele, mas não deu tempo. E me lembro muito da sua mãe, pequena, doce e suave figura, tanto na casa em João Pessoa (em Miramar) quanto num apartamento (rua Santos Dumont?) em Recife que frequentei. Claro, conheço toda sua família desde pequeno, estudei com Guilherme e com Manfredo (de quem fui muito amigo e tenho saudades) no Pio XII. E depois nos cruzamos em Recife, na Escola Fisk da Visconde de Suassuna. Você me deu minha primeira ocupação remunerada (mera generosidade do amigo, inventou uma função para mim, um desempregado liso e leso, distribuir folhetos da escola, o que fiz agradecido e muito comovido). Frequentei muito sua casa (me lembro dela até hoje, mas sei que a rua ficou movimentada e o entorno não tem mais nada a ver com o lugar bucólico que era), você e a Mary, a salinha de cinema com as cadeiras com nomes de diretores famosos, o curta “A Missa do Vaqueiro” e a nossa viagem para o festival de Salvador num setembro que derrubaram e mataram Allende , a presença constante do Fernando Spencer, os papos sobre tudo e nada de importante. Lembro dos seus filhos, dois do primeiro casamento, outro com a Mary. Claro, todos já geraram netos para você. Depois me separei da Janete, tomei outro rumo, namorei com um monte de mulheres e terminei casando com uma paulista descendente de Croata e aqui estou em Sampa há 20 anos. Fiz uma carreira acadêmica aqui e ainda estou nela, dando aula, pesquisando e publicando minhas pesquisas. Faz dez anos que não vou ao Nordeste. Tenho medo de que tudo tenha mudado tanto que o meu Nordeste não exista mais. Mas as lembranças estão intactas e os amigos permanecem num lugar especial. Como você e sua família. Tenho três filhos, um está no Recife, dois aqui comigo. Um termina o curso de cinema, olha só que coincidência. O outro faz jornalismo e o mais velho, filho da Janete, trabalha na Petrobrás em Recife. Nunca mais encontrei com o Manfredo, mas às vezes trocava rápidos e-mails com o Guy Joseph. Encontrei há vinte anos atrás, na praia de Ipanema, o nosso Carlos Cordeiro, um cara inteligente e mal humorado de quem gostava muito. Depois, nunca mais o vi. A vida é uma dispersão, vai espalhando os amigos por todos os lados e principalmente no passado. Mas a morte da mãe de um amigo provoca emoções suficientes para reuni-los todos na lembrança de um amigo nostálgico numa noite de neblina de final de inverno. Um grande e forte abraço Hugo Caldas."

Fernando Azevedo.

P S: se for possível me mande o endereço do Manfredo.

sexta-feira, setembro 18, 2009

Tentando Voltar

Hugo Caldas

A última vez que a indesejada das gentes me visitou foi em 1975, portanto há exatos 34 anos e levou o meu pai. De lá para cá, com ela convivi numa espécie de trégua mais ou menos interrompida, sem maiores danos, até o dia, cerca de um mês atrás, quando a minha mãe obedecendo aos desígnios dos homens lá de cima, também se foi. O desfecho era já sabido e esperado. O sentimento, devastador. É como sentir-se em meio a um vácuo. Devido ao vazio assentado, não consegui estabelecer sequer uma convivência dita civilizada com a folha de papel ou a tela do monitor, a mente absolutamente embotada, embrutecida, por mais que tenha tentado, não consegui. Terminei por desistir. Resolvi então deixar a poeira abaixar, e hesitante e dolorido ameaço voltar ao mundo.

Face à esbórnia reinante neste país tropical, decidi deixar de lado as esquisitices presidenciais, com a extravagância dos jatos franceses, submarinos atômicos, helicópteros e outros brinquedinhos bélicos para fazer a guerra contra sabe-se lá quem, optei por falar de efemérides, amenidades, assuntos mais condizentes a um circunspecto e dolorido senhor de idade como o locutor que vos fala.

Semana passada, o amigo Marcus Aranha, médico e jornalista, paraibano dos bons, andou tecendo loas à Judite, sua quinta netinha, recém chegada. Daqui envio os meus votos de boas vindas à futura guerreira. Também quero falar sobre os meus netos, minha descendência, os meu filhos com açucar!

Corta para...Adoção!

Há algum tempo atrás a minha amiga e musa deste Blog, Aline Alexandrino, conhecida na roda da malandragem como "Nêgaline," postou aqui um texto que muito me tocou pela delicadeza e sensibilidade do acontecido. Falava ela do seu desespero quando descobriu aos 5 anos de idade que era filha adotiva. Eis em suas próprias palavras o que ela ouviu de sua mãe:

"Eu sou mais sua mãe do que se você tivesse saído de minha barriga, porque eu escolhi você e as mães de barriga não escolhem os filhos." Fiquei achando aquilo o máximo ter sido "escolhida".

É aqui que entra a minha observação sobre netos: Imaginem vocês o que aconteceu com este velho professor. Fui adotado. É isso mesmo. Dois alunos me adotaram, como avô. Pode? Claro que pode e aconteceu. Eu conto:

Naturalmente vocês devem estar pensando que a relação professor/aluno é algo natural e se estabelece às vezes desde a mais tenra idade. Ledo engano. Eu que já fui por diversas vezes padrinho de casamento de muita gente, e até andei corrigindo o discurso que um dos meus melhores alunos iria pronunciar na sede da ONU, fiquei meio abobado, quando esse casalzinho de irmãos - ambos terminando a faculdade - assim, sem mais nem porque, os dois me perguntam se eu consentiria em que eles me adotassem como avô. O coração bateu descompassado, e num misto de alegria e prazer assenti à honrosa escolha. Pude realmente imaginar o sentimento da Aline ao ser "escolhida" por sua mãe adotiva.

No momento eles suspenderam as aulas a fim de dedicar todo tempo útil à pós-graduação. Em um dos últimos trabalhos de inglês, falando sobre o fim de semana, ela termina a redação com a seguinte frase:

"Ao meio dia fomos almoçar em um restaurante chinês próximo à casa de Vovô." Não é fantástico?

Tenho agora seis netos. Tres moram na França e existe um oceano entre nós. Um retirante paulista que por aqui chegou aos dois anos de idade. Hoje está com 17, é o meu primogênito. E os dois que me adotaram. O velho coração ainda bate forte e o amor é o mesmo. Assim como o fato de que como qualquer neto que se preza, todos "esquecem" de fazer uma visitinha ao velhote aqui.

"Vô, estou indo lhe ver este fim de semana, sem falta".

Vocês vieram? Nem eles. Fica um sentimento de angústia. Bem que eu estava sossegadinho dando as minhas aulinhas, curtindo a minha vida como todo vovô bem comportado. Quem mandou assoprar a brasa?

hucaldas@gmail.com
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Imagem do Dia

terça-feira, setembro 15, 2009

AVISO AOS NAVEGANTES PESSOENSES

Deve estar riscando por esses dias de início de Outubro um espetáculo muito recomendado de um artista pernambucano de primeira.

O show, chama-se "Humor prá Mais de Metro" com Deda Lamenha, cujo principal "character" é Chico Amysio cover, além de outros.

Sua experiência já atinge 20 anos, atuando em empresas de diversos segmentos em festas familiares, confraternizações, convenções, shows, lançamentos de produtos, congressos, etc.

Rogério Lamenha é um profissional da área de seguros há mais de 20 anos, e tem seu lado artístico que põe em prática de vez em quando.

Há alguns meses fez dois shows no Teatro Barreto Junior com grande platéia. Agora fará um show dia 08-10-09 no nosso velho e querido Theatro Santa Roza, ai em João Pessoa.

TODO MUNDO LÁ!

Para obter informações mais precisas, além dessas, contactar: ALBERTO LAMENHA pelo fone 83-99814485 ou E-mail: alberto.lamenha@hotmail.com.

sábado, setembro 12, 2009

Banzai 2

Ministro da Aeronáutica pediu para sair

Lauro Jardim - Veja


O Ministro da Aeronáutica, Juniti Saito, pediu demissão do cargo na segunda-feira passada por causa das declarações de Lula decidindo a compra dos 36 caças franceses antes mesmo que a própria Aeronáutica terminasse a análise das propostas. Lula contornou a ressaca da crise e Saito resolveu ficar.

A Pérola do Dia

Em meio a marchas e contramarchas sobre aviões, submarinos, helicópteros e espingardas soca-soca, o ministro Amorim sapecou sua versão para o tresloucado gesto do presidente que quer porque quer fazer festinha para Madame Sarcozy:

"O Brasil precisa se rearmar já que tem necessidades de defesa”. E mais não disse nem lhe foi perguntado. H.C.

sexta-feira, setembro 11, 2009

O Meu Cinema

Desculpem caros "cineastas" desses tempos hodiernos mas considero o cinema desse cavalheiro ainda definitivo. H.C.

Do G1, São Paulo

Anselmo Duarte recebe alta após 24 dias de internação Cineasta de 89 anos se recuperava de cirurgia que retirou tumor da bexiga. Ele dirigiu 'O pagador de promessas', único brasileiro vencedor em Cannes.

O cineasta Anselmo Duarte, de 89 anos, recebeu alta nesta sexta-feira (11), após 24 dias internado no Instituto do Coração (Incor), em São Paulo. Ele se recuperava de um infarto e uma cirurgia que retirou um tumor da bexiga, realizada em 28 de agosto.

Segundo boletim médico divulgado pelo Incor, Duarte “deve seguir em tratamento domiciliar, intercalado com acompanhamento médico periódico em caráter ambulatorial”.

O diretor paulista é um dos mais prestigiados cineastas do país. Com o filme “O pagador de promessas” (1962), ele foi premiado no Festival de Cinema de Cannes com a Palma de Ouro – a única concedida até hoje a um filme brasileiro.

A produção, baseada no texto de Dias Gomes e protagonizada por Leonardo Villar e Glória Menezes, também concorreu ao Oscar de melhor filme estrangeiro.

O filme rodado em Salvador critica a intolerância da Igreja Católica e aborda a mistura de religiões no Brasil. O elenco também tem os atores Othon Bastos e Norma Bengell.

Além de diretor, Duarte também é ator e roteirista de mais de 40 longas nacionais. Destaque para “O caçador de esmeraldas” (1979), “O marginal” (1974) e “Um certo capitão Rodrigo” (1971).

Seu último trabalho no cinema foi como ator no filme “Brasa adormecida” (1987), de Djalma Limongi Batista, que também tem no elenco Maitê Proença, Edson Celulari e Sérgio Mamberti.

Minc defende descriminalização da maconha

É ver para crer. No maior embalo de reggae misturado com a fumaça da banda Tribo de Jah, o ministro Carlos Minc, do Meio Ambiente, cheio dos fumos, defende a descriminalização da maconha. O fato se deu no último feriado em Alto Paraíso GO, na Chapada dos Veadeiros, tradicional reduto da "Esquadrilha da Fumaça".
(Vou terminar sendo obrigado a não usar mais os meus coletes)
H.C.

quinta-feira, setembro 10, 2009

Judite

MARCUS ARANHA

Mas essa quietude é temporária e passageira

Quarta feira passada ganhei mais uma neta: Judite. Agora são cinco os meus netos, pérolas de minha descendência, alegrias de minha velhice, diabinhos que eu adoro e que gosto que transformem em chiqueiro a minha casa.

Judite só deveria chegar no fim de setembro, mas, antecipou-se e resolveu vir ao mundo antes do tempo. Ela chegou no começo da semana da Pátria e, penso eu, isso deve ter uma significação especial. Em nossa Pátria, mãe gentil esculhambada, o mar não está pra peixe e Judite chega numa hora diferente, extraordinária, cheia de dificuldades.

Pelo que a mãe de Judite me contou, tenho a impressão que ela já tem conhecimento de muita coisa. Desde o começo da gravidez Judite demonstrou ser irrequieta e espevitada. Mexia-se a vontade. Agora, perto do fim da gestação essa coisa piorou: ora Judite estava sentada na barriga da mãe, ora punha-se de cabeça para baixo. Peripécias e piruetas de dar inveja aos acrobatas do Circo Du Soleil.

Não sei por que, uma coisa me diz que Judite andou tomando ciência de certos fatos, evidentemente com relação ao mundo que lhe esperava. Fico pensando a mãe dela sentada frente televisão vendo o Jornal Nacional, escutando Fátima e Bonner narrando a situação dos políticos deste país.

Diz a mãe dela que Judite dava cotoveladas, chutes e joelhadas. Por isso eu acho que Judite, também escutando tais notícias e tomando conhecimento da lama que cobre o nosso parlamento, revoltou-se com a situação destrambelhada do Senado e resolveu nascer para ver essa coisa de perto.

Incrédula diante de tanta bandalheira, Judite achou que precisava vir ao mundo, bancando o S. Tomé, pagando para ver como era a situação do país aonde iria morar.

E aí, lá vem Judite prematuramente, dando sinais que queria sair da barriga da mãe logo pela madrugada. Mesmo com a previsão de aguardar dentro da mãe mais um mês, os médicos não tiveram como recuar aos brados de Judite, pedindo para sair. Atenderam-na e, no começo da manhã, ela já estava quietinha no berçário.

Mas essa quietude é temporária e passageira. Minha neta vai crescer e saber mais das coisas...

Será advogada ou artística plástica? Médica ou farmacêutica? Bióloga ou pianista? Seja o que for, eu sonho que Judite cresça combativa e espevitada como nasceu; e que contribua de alguma forma para melhorar essa nossa Pátria amada e desmantelada.

Que Judite seja sonhadora e lutadora. Que sonhe com utopias, mas sempre acreditando que é possível torná-las realidade. E que lute, lute, lute muito para concretizar seus sonhos.

Ativa como demonstrou ser ainda na barriga da mãe, que ela constitua uma liderança, seja em que categoria profissional for, mas sempre defendendo princípios democráticos e tentando minorar o sofrimento dos pobres e miseráveis deste País.

Não que, a exemplo da Judite bíblica, ela chegue a degolar um Holofernes presidente do Senado, mostrando a cabeça dele ao povo e sendo aclamada em verdadeiro delírio popular, por livrar-nos de um ladrão salafrário, com a redenção política de uma nação tão grande e bela como é a terra em que veio ao mundo.

Mas, quem sabe, herdeira dos pendores e conhecimentos jurídicos do pai dela, advogado e procurador, seja também advogada e torne-se a Ministra Judite Melo, que um dia tome assento no Supremo Tribunal Federal para votar contra os Palocci da vida, fazendo justiça aos pobres Francenildos do povo.

quarta-feira, setembro 09, 2009

Banzai, Banzai, Banzai!

Aeronáutica nega que seleção de caças esteja encerrada:

Deve sair fumacinha. Será interessante ver o Ministro Saito, braços levantados a gritar, Banzai! H.C.

De Tânia Monteiro, Agencia Estado:

O Comando da Aeronáutica reagiu hoje ao anúncio feito pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que o governo abriu negociações com a fabricante francesa Dassault para a compra de 36 caças Rafale.

Incomodada com o anúncio prematuro, o comandante Juniti Saito convocou uma reunião extraordinária do Alto Comando da Força e levou o Ministério da Defesa a divulgar uma nota oficial dizendo que "ainda não está encerrado" o processo de seleção do novo caça da Força Aérea Brasileira (FAB).

A nota, assinada pelo ministro Nelson Jobim, começa relatando o anúncio feito ontem pelo presidente - durante a visita do presidente francês, Nicolas Sarkozy.

Lula disse que França e Brasil vão ser "parceiros estratégicos no setor aeronáutico", lembra que o governo francês se comprometeu a "ofertar os aviões Rafale ao Brasil com preços competitivos, razoáveis e comparáveis com os pagos pelas Forças Armadas da França", e cita, ainda, a "disposição da França de adquirir aviões KC-390, em fase de projeto na Embraer".

Ao final da memória do anúncio, a nota de Jobim diz que, diante das ofertas francesas, o Comando da Aeronáutica "prosseguirá com negociações junto aos três participantes, onde serão aprofundadas e, eventualmente, redefinidas as propostas apresentadas".

Além da Dassault, com o caça Rafale, participam do projeto FX-2, a Boeing dos Estados Unidos, com o caça Hornet F-18, e a Saab sueca, com o Grinpem.

segunda-feira, setembro 07, 2009

Perguntas e Respostas de um MAU VELHINHO

Fazia já um bom tempo que não sabia do meu amigo Jomard. Tive o prazer de encontrá-lo no último sábado ao deixar, transtornado, a platéia do que pretendia ter sido um show do "Buena Vista Social Club" em Olinda. O tempo fez de Jomard, em que pese o lugar comum, um finíssimo vinho. Ele não é mais o mesmo. Está bem melhor, pelo que se pode depreender do texto com que me presenteou tirando, como num passe de mágica, de uma pastinha azul. Foi muito bom (re) vê-lo. H.C.

Jomard Muniz de Brito

deseducador de poeticidades.

que não consegue acreditar na IMORTALIDADE
dos letrados, de homens infames e dos
Consórcios do PODER. Sempre em pé.
Até quando Macunaíma, anti-herói dos
tropicalismos, será desonrado em carisma
da política sob signo de marqueteiros?
Não continuem repetindo Amém, Aleluia!
Automóveis não são de Deus propriedade.
O que será que será da autoconfiança do
Lula diante dos abismos do S A L?
Qual o VENENO REMÉDIO para nosso INcurável
Brasil, braseiro, brasilírico no futebol das religiões?
ESQUECEMOS ou apenas adiamos as
REFORMAS de BASE nos Congressos do Medo?
Não se assustem pessoas... que a vida é
boa... Marina Morena nos faça um favor...
A utopia de Caymmi pairando sobre nós.
Somos índios da natureza naturante
enfeitiçados pelas miçangas da internet
e pirataria nossa de cada dia de S A L.
Ruínas do holocausto nos dizimando,
torres gêmeas, impunidades gloriosas,
mentiras a granel, vergonhas descaradas
pelos veículos de comunicação de massa.
Terceira cultura profetizada por E. Morin.
Somos outros personagens do Baixio das
Bestas na travessia de Budapeste ao
Leite derramado nos hospícios do mundo.
Tudo pelo sistema Paulo Freire de Educação
de Adultos reinventado por Dulce Campos
enquanto processo anti-autoritário de
Conversações analíticas e analógicas.
NANO moralidade podendo coexistir com
maximalismo das políiticas partidárias.
Pela radicalidade e finitude do GRITO
DOS EXCLUIDOS: 7 de Setembro no Recife
ecoando da Praça Oswaldo Cruz
à Igreja de Nossa Senhora do Carmo.
Você pode vir a ser um dos escolhidos.

AVISO AOS NAVEGANTES

Aline Alexandrino

Caros Todos

Comunico, a quem interessar possa, que esta semana estarei provavelmente "desenredada". O motivo é que estou passando do status de latifundiária terrestre para latifundiária aérea, Traduzindo: vendi uma casa, comprei um apartamento e estou me mudando. Assim sendo, só Deus sabe (e tenho cá minhas dúvidas porque Ele não vai querer se meter nisto) quando a Telemar vai me conectar novamente. Mas podem aguardar que eu volto (e isto é praticamente uma ameaça). Ósculos e amplexos a todos
Aline

P.S. Quer desejar mal a alguém? É só arranjar uma mudança para o (a) dito (a) cujo (a). Não falha. Estou perdendo o pouco de juízo que ainda me restava...

quinta-feira, setembro 03, 2009

Video do Dia

O aparecimento de figuras tristes e ridículas em cargos importantes do governo deve ter um culpado. Quem o nomeou? Quem nomeou o nomeante? Em última analise, Nós, o Povo! Portanto a culpa é nossa. Durante audiência da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado na Câmara dos Deputados, que contou com a presença do Ministro Carlos Minc, o Dep. Paes de Lira, SP, suplente do Dep. Clodovil recentemente falecido, fez uso da palavra para espressar a sua preocupação pelo apoio do ministro Minconheiro à esbórnia da passeata pela legalização da maconha. Vejam o Video. H.C.