Moacir Japiassu
A considerada Ana Luiza de Camargo Peres, advogada no Rio de Janeiro, envia texto escrito por José Dirceu (aquele mesmo) em seu blog, pelo qual ficamos sabendo o que ocorreu por trás do drama do menino Sean Goldman. Sob o título Nossa amiga e companheira Guta nos deixou, o ex-guerrilheiro e ex-ministro de Lula escreveu, em 15 de maio de 2009:
Sua morte é uma grande perda para os amigos que, como eu, sempre a acompanharam e a admiraram. Guta, junto com companheiros seus do MR-8 e da Dissidência Guanabara - Vladimir Palmeira e Ricardo Vilas Boas - fez parte do grupo dos 15 presos políticos (entre os quais, eu) trocados pelo embaixador americano Charles Burke Elbrick em 1969. (...) Sua última luta (ou a penúltima, antes da que travou pela vida no hospital) foi em defesa do seu sobrinho neto, Sean, cujo pai - o norte-americano David Goldman - trava na justiça, com o pai adotivo brasileiro, uma batalha para levá-lo aos Estados Unidos. A permanência da criança no Brasil, com a família de sua mãe - Bruna Bianchi Carneiro Ribeiro, já falecida - foi a última grande causa na qual Guta se engajou. Essa é uma causa, portanto, que podemos e devemos abraçar como uma homenagem a Guta.
A advogada Ana Luiza achou o episódio "simplesmente nojento", pois a "penúltima luta da companheira" envolveu a própria Justiça nessa imundície que rendeu cinco anos de prejuízos na vida de uma criança.
2 comentários:
Concordo com a advogada.
Sem mais comentário.
Galego
O texto agradou ao anônimo aí de cima. Anônimo por que? Será um petista mal-amado?
Agora fui entender a bisbilhotice da Globo sobre o caso Sean.
Abrs. Hugo
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