domingo, junho 30, 2013

Lembrete

Tudo muito bem. A seleção ganhou, mas não vamos nos esquecer do nosso compromisso de amanhã!


Vou nada!

Dilma Rousseff decide que não verá final no Maracanã no domingo.

TÂNIA MONTEIRO - Agência Estado




BRASÍLIA - Depois das manifestações que tomaram as ruas nas últimas semanas, a presidente Dilma Rousseff decidiu não comparecer, neste domingo, ao jogo entre Brasil e Espanha, na final da Copa das Confederações. A ideia inicial de Dilma era estar presente no Maracanã no encerramento do campeonato, apesar de ter recebido uma sonora vaia, em Brasília, na abertura da competição, no estádio Nacional Mané Garrincha.

Mas, preocupada com o acirramento dos ânimos e aconselhada por auxiliares diretos, a presidente entendeu que seria uma exposição desnecessária ir ao Maracanã onde certamente o público dominante seria hostil à sua presença, repetindo as vaias da abertura da Copa das Confederações, ainda mais no Rio de Janeiro, estado onde os torcedores são ainda mais irreverentes. Em 2007, o seu antecessor e padrinho político, Luiz Inácio Lula da Silva, também foi vaiado no Maracanã, na abertura dos Jogos Pan-Americanos.

Não havia uma justificativa oficial para a mudança de planos da presidente, apesar de ela estar trabalhando no texto das perguntas para o plebiscito, na elaboração das regras para contratação dos médicos estrangeiros e se preparando para uma reunião ministerial.

Leia na íntegra em:
http://www.estadao.com.br/noticias/esportes,dilma-rousseff-decide-que-nao-vera-final-no-maracana-no-domingo,1048171,0.htm

Estreitar laços... Laços fora...!

 Breno Grisi

Toda vez que nos depararmos com cenas deprimentes em nossos hospitais, deveríamos procurar entender melhor notícias deste tipo: BRASIL PERDOA US$ 840 MILHÕES DE DÍVIDA EXTERNA DE 12 PAÍSES AFRICANOS A INTENÇÃO DE DILMA É ESTREITAR OS LAÇOS COM ESTAS NAÇÕES E ABRIR ESPAÇO PARA EMPRESAS BRASILEIRAS NA ÁFRICA

E é na África que Lula deu palestras e tbm "estreitou laços". E tbm devemos nos lembrar que o Brasil fez empréstimos SIGILOSOS recentemente a Cuba e Angola!!!

Será a "nova" Ditadura do Proletariado ressuscitando no Brasil Lulopetista!?

O Brasil anunciou neste sábado (25/05) o perdão e a reestruturação de dívida externa de 12 países africanos no valor de US$ 840 milhões. O anúncio foi feito pela presidente Dilma Rousseff durante as comemorações dos 50 anos da União Africana, em Adis-Abeba, na Etiópia.

Segundo a presidente, a medida ajudará a construir uma relação mais efetiva entre o Brasil e estes países estratégia mais ampla para impulsionar os laços entre o país e o continente africano, que conta com algumas das economias de maior crescimento do mundo. [Obs. minha: "se a economia deles cresce... por quê perdoar dívidas de quem cresce??]

A medida beneficia os seguintes países: Costa do Marfim (US$ 9,4 milhões), Gabão (US$ 27 milhões), República da Guiné (US$ 11,7 milhões), Guiné Bissau (US$ 38 milhões), Mauritânia (US$ 49,5 milhões), República Democrática do Congo (US$ 5,8 milhões), República do Congo (US$ 352 milhões), São Tomé e Príncipe (US$ 4,2 milhões), Senegal (US$ 6,5 milhões), Sudão (US$ 43,2 milhões), Tanzânia (US$ 237 milhões) e Zâmbia (U$ 113,4 milhões).

Responda Rápido...


A Expectativa do Porvir

Girley Brasileiro
 
Ao concluir a postagem da semana passada, afirmei que o Brasil havia mudado e não era o mesmo da semana anterior. De fato, a Nação assumiu seu direito de, em alto e bom tom, ditar o que desejava para o futuro. Claro que abominei a ação dos perturbadores da ordem, que se infiltraram na sociedade apartidária manifestante e bem intencionada. Esses, porém, estão o devido tratamento.
 

Em meio ao inesperado clima instalado, entramos na semana que finda assistindo a uma sucessão de mensagens e ideias governamentais desencontradas e, em boa parte, equivocadas revelando não haver a necessária sincronia entre os próprios membros do executivo, do PT e da base aliada. Com a oposição, que seria necessária, nem se fala. O legislativo em total estresse. Propostas apressadas e sem respaldo legal foram anunciadas, todas praticamente empurradas de “cima para baixo” por D. Dilma, exacerbando ainda mais o clima de instabilidade. E povo saindo às ruas, exigindo respostas às demandas apontadas. Nem o futebol – tido como o ópio do povão – nem a conseguiu atrair as atenções. Pelo contrário, instigou os manifestantes. Copa das Confederações? Que nada! Também com os preços de ingressos cobrados pela FIFA, quem pode?
 

Mas, uma coisa chamou a atenção dos brasileiros, ao longo dessa semana: nunca se trabalhou tanto no Congresso Nacional. Num clima de “ou vai ou racha” a turma de deputados e senadores se apressou em mostrar serviço e desengavetar projetos que adormeciam há tempos. Fiquei surpreso com tanta agilidade. Conseguiram, até, responder aos clamores populares. Só a esmagadora derrubada da PEC 37 – Proposta de Emenda Constitucional, indecente, que tiraria o poder do Ministério Público de investigar as ladroeiras generalizadas –  e a decisão do Senado de tratar a corrupção com um crime hediondo, já foram duas vitórias memoráveis que a Nação agradece. São apenas dois exemplos. Teve mais. Nossos deputados e senadores trabalharam por conta do empurrão que levaram.  Tomara que eles tenham aprendido a lição e de uma vez por todas saibam que são empregados públicos a serviço do povo e por ele pago.
 

Agora, estressante mesmo está sendo a discussão de um tal Plebiscito, com vistas à realização de uma reforma política. A Presidente quer, porque quer, realizar esta consulta, jogando nas costas da população a responsabilidade que, de direito e de fato, é dos seus representantes, isto é, deputados e senadores. Ela vai enviar mensagem à Câmara que terá de decidir se essa coisa será ou não realizada. O rolo é grande. A oposição defende um Referendum, que seria a validação – via consulta popular – de uma proposta de reforma antes discutida e amplamente debatida.   E agora? O primeiro encontra um obstáculo de cara: o que vai ser perguntado ao povo? Problemão! Quem vai formular este questionário? E o povão – aquele da bolsa família e os analfabetos – vão saber votar? Sei não, mas acho que vai ser uma lasqueira... Mais preocupante, mesmo, é o inadmissível fato de ser feito antes de Outubro, para que o resultado seja aplicado nas eleições de 2014. Não precisa ser habilidoso(a) para sentir mais uma manobra espúria por trás disso.
 

Sinceramente, chega a ser revoltante. Temo que esta chance repentina de se fazer a tão almejada reforma termine por produzir uma tremenda frustração.  Pior do que isto: um erro de difícil reparo.  Sempre ouvi dizer que “a pressa é inimiga da perfeição”. Sinto que pode ocorrer algo assim. Reforma política não se faz de uma hora para outra. Requer formulações acuradas, bem e amplamente debatidas, avaliações sensatas, visão política, patriotismo, respeito à Nação, entre outros predicados. Será que vamos ter chances disso tudo?  Nossa Gerentona, além de andar tropeçando, meteu-se numa encruzilhada terrível. Coitada, acho que ninguém quer estar na pele dela. Nem mesmo o Padrinho. Tá doido! Tem oportunistas de olhos bem abertos.
 

É preocupante o quadro estabelecido. Já se fala em greve geral, paralisações setoriais e inquietação popular. É um porvir de muitas expectativas.

Do Blog do GB

O Clipe do Dia



Com esse vídeo o Duda Mendonça ganhou o Troféu Cara de Pau do Ano

sábado, junho 29, 2013

Cadê a estadista?

Na manhã da última quarta-feira, num dos muitos encontros políticos do “pacto nacional” que prometera na TV dias antes, a presidente Dilma Rousseff aceitou receber para uma conversa, no Palácio do Planalto, os presidentes das principais centrais sindicais do país. Não houve papo. Dilma defendeu, por 40 minutos ininterruptos, a proposta que sacudira o Brasil nos últimos dias: uma reforma política com participação popular.
Em seguida, determinou que cada convidado teria apenas dez minutos para dizer o que pensava – mas nem tanto. Wágner Freitas, presidente da CUT, central ligada ao PT, queria falar. Até tentou, mas foi interrompido algumas vezes por Dilma.
No momento em que Dilma parecia hostilizar qualquer contribuição que destoasse do que ela, na verdade, já decidira, era inevitável para alguns dos presentes lembrar o pobre sindicalista Artur Henrique, ex-presidente da CUT. Em maio do ano passado, numa das raras vezes em que Dilma pediu a opinião dos sindicalistas para qualquer coisa, Henrique ousara criticar uma medida do governo. “Você está falando besteira, cala a boca!”, disse Dilma.



Desta vez, não houve grosseria. Mas sobrou rispidez – e constrangimento. No meio da reunião, um participante quis ir ao banheiro ao lado da sala, no 3° andar do Planalto. Um segurança aproximou-se, meio sem graça: “Amigo, não usa esse banheiro, vai no lá de baixo”. O sindicalista quis saber por quê. “É que, quando dá descarga, a presidenta fica muito brava com o barulho”, disse o segurança.

À medida que a reunião transcorria, quando algum sindicalista ia ao banheiro, outro soltava a piada baixinho: “Ela vai meter o braço em você...”. Não demorou para que Dilma interrompesse a conversa. “Meu tempo acabou, meu tempo acabou, não dá mais para vocês falarem”, disse.

A reunião durara menos de duas horas. Os sindicalistas saíram do gabinete presidencial convencidos de que Dilma os despreza. Saíram, também, sem entusiasmo por qualquer pacto – e sem vontade de voltar.
 

PRESSIONADA O estilo de governo e a personalidade de Dilma a afastaram do Congresso, das ruas e até do próprio PT. Sua reeleição está em risco?

Revista Época - Leia a íntegra em Cadê a estadista?

Flagrante do Dia


Cuidado com ele...

Plebiscito em Martte

A presidente disse que os anseios das ruas eram os mesmos do seu governo. É preciso coragem para soltar um disparate desses sem gaguejar

GUILHERME FIÚZA

Os parasitas da nação estão em festa. Os efeitos dos protestos de rua estão tomando o melhor caminho possível (para eles): constituinte, plebiscito, pré-sal... Os parasitas estão gargalhando em seus gabinetes. Sempre souberam que embromariam a multidão, mas não esperavam que fosse assim tão fácil.Ao fim da primeira semana de manifestações, Dilma foi à TV. Nas ruas, os protestos contra o aumento das passagens de ônibus mostravam o óbvio: a volta da inflação enfim tirara os brasileiros de casa. O transporte era só o item mais visível da escalada de preços em todos os setores. A vida ficou mais apertada – e a paciência acabou. Como todos sabem (ou deveriam saber), o governo popular abandonou a meta de inflação para irrigar sua formidável máquina de duas dezenas de ministérios. Mas na TV, Dilma parecia uma porta-voz dos revoltosos.
A presidente disse que os anseios das ruas eram os mesmos do seu governo. É preciso coragem para soltar um disparate desses sem gaguejar. O tal governo que anseia por mudanças governa o país há dez anos. E Dilma não deu uma palavra sobre gastos públicos – ou, em português, sobre a orgia orçamentária que seu partido preside no Estado brasileiro. Pregou a melhoria dos serviços públicos (supostamente os do Brasil), no momento em que seu governo bate mais um recorde de despesas – como sempre reduzindo os investimentos e aumentando o custeio (a verba dos companheiros). É preciso muita desinibição.
O projeto parasitário é desinibido porque a opinião pública é trouxa. E o pronunciamento da presidente foi engolido pelos brasileiros, incapazes de relacionar a inflação e a queda dos serviços com a administração perdulária e inepta da grande gestora.
Se o movimento que encanta o país fosse minimamente lúcido, cercaria o Palácio do Planalto depois desse pronunciamento. Poderia anunciar, pacificamente, que só sairia de lá com a extinção de pelo menos cinco ministérios inúteis, mantidos para alimentar correligionários. Ou com o compromisso da presidente de voltar a respeitar a meta de inflação. Ou denunciando o escândalo da “contabilidade criativa”, pelo qual o governo do PT passou a fraudar seu próprio balanço – seguindo a escola Kirchner-Chávez –, escondendo dívidas para poder gastar mais com cargos e propaganda.
Será que os heróis das ruas não percebem que é isso o que mais infla o custo de vida (e as passagens de ônibus)?
Não, não percebem. Uma líder do movimento declarou ao “Jornal Nacional” que a próxima prioridade era a reforma agrária... Aí os parasitas estouraram o champanhe. Era a senha para mandarem Dilma tirar da cartola uma constituinte: reforma política! (mesmo balão de ensaio usado por Lula quando estourou o mensalão). E o truque colou. Tiraram a constituinte de cena, mas deixaram o Brasil entretido no debate lunático sobre um plebiscito do crioulo doido. De brinde, Dilma prometeu transformar a “corrupção dolosa” em crime hediondo. Eles venceram de novo.
Enquanto gritam por cidadania, educação, dinheiro do pré-sal e felicidade geral, os revoltosos urbanos estão absolvendo Rosemary Noronha – a protegida de Lula e Dilma na invasão fisiológica das agências reguladoras (responsáveis pelos serviços que a presidente promete melhorar...). Estão absolvendo as quadrilhas que dominaram o PAC – reveladas pela CPI do Cachoeira, que Dilma abafou e nenhum manifestante reclamou. Estão chancelando todos os denunciados na época da faxina imaginária que continuam dando as cartas no governo, como o ministro do Desenvolvimento Fernando Pimentel. Os revoltosos estão sancionando a sucção e cantando o Hino Nacional.
Fica então uma sugestão de pergunta para o plebiscito: o Brasil prefere ser roubado por corrupção dolosa ou indolor?

Guilherme Fiuza é jornalista

Solução Mineira, quae sera tamen...

Recomenda-se aos políticos safados, vagabundos e ladrões

Medo de vaia deixa Dilma distante do Maracanã amanhã (que pena)

Luiza Damé, O Globo

A presidente Dilma Rousseff desistiu de assistir à final da Copa das Confederações, entre Brasil e Espanha, domingo, no Maracanã. A assessoria do Palácio do Planalto disse que a presidente recebeu o convite da Fifa para a abertura e o encerramento, mas não confirmou presença na última partida da competição. Na abertura, no estádio Mané Garrincha, Dilma foi vaiada ao aparecer no telão, quando foi citada pelo presidente da Fifa, Joseph Blatter, e quando declarou aberta a Copa.
À tarde, durante entrevista coletiva no Maracanã, Blatter demonstrou certo desconforto ao ser perguntado sobre a ausência da presidente Dilma no encerramento do torneio, dizendo que gostaria de tê-la ao seu lado.
- Não recebi a confirmação se a presidente estará na final. Essa é uma questão para esse lado da mesa - disse o dirigente, apontando para Aldo Rebelo, ministro dos Esportes. - Eu ficarei feliz se ela estiver lá... mas não sou profeta e não posso dizer se ela estará lá ou não - comentou.
A avaliação de interlocutores da presidente é que, em meio a onda de protestos no país, o público do Maracanã seria hostil a Dilma. Além disso, dizem auxiliares da presidente, neste fim de semana, a presidente deve se reunir com ministros para discutir a proposta de plebiscito que mandará ao Congresso na próxima terça-feira. Dilma também deve preparar a reunião ministerial prevista para os próximos dias.

Qual baderna?

 Contardo Calligaris


Em agosto de 1792, Maria Antonieta devia achar que os que se juntavam na frente das Tuileries eram baderneiros ignorantes.

Em dezembro de 1773, o governador inglês da província de Massachusetts devia pensar a mesma coisa dos "filhos da liberdade", que se disfarçavam de índios, subiam nos navios, jogavam o chá no mar e não queriam pagar os impostos.

Na época, Samuel Adams explicou que, mesmo se esses homens fossem apenas vândalos descontrolados, eles seriam, de fato, os defensores dos direitos básicos do povo das colônias.

A maioria dos paulistanos (e, suponho, dos brasileiros) pensa como Samuel Adams e deseja que as manifestações continuem, por uma razão que está muito além da tarifa dos ônibus: a relação do poder público com os cidadãos do Brasil é, sistematicamente, há muito tempo, de descaso e desrespeito, se não de abuso.

A escola e a saúde públicas são o destino resignado dos desfavorecidos. A insegurança se tornou uma condição existencial, tanto no espaço público quanto dentro da própria casa de cada um. O atraso da Justiça garante impunidades iníquas.

Claro, nossa arrecadação per capita é menos de um terço da dos EUA, por exemplo. Ou seja, talvez tenhamos os serviços públicos que podemos nos permitir.

Convenhamos, seria mais fácil aceitar essa triste realidade 1) se a corrupção não fosse endêmica e capilar, especialmente na administração pública, 2) se os governantes baixassem o tom ufanista de nossos supostos progressos e sucessos, 3) se a administração pública não fosse cronicamente abusiva e desrespeitosa dos cidadãos e de seus direitos.

Além disso, o dinheiro no Brasil compra uma cidadania VIP, na qual não só escola, saúde e segurança são serviços particulares, mas a própria relação com a administração pública é filtrada por um exército de facilitadores e despachantes.

A sensação de injustiça é exacerbada pela constatação de que muitos representantes procuram ser eleitos para ganhar acesso à dita cidadania VIP. Por isso, hoje, circulam aos borbotões, na internet, propostas de reforma política em que, por exemplo, 1) os membros do Legislativo e do Executivo seriam obrigados a recorrer, para eles mesmos e para seus filhos, aos serviços da educação e da saúde públicas, 2) os congressistas não teriam nenhum regime privilegiado de aposentadoria, 3) os congressistas não poderiam votar o aumento de seus próprios salários etc.

Para piorar, os representantes parecem se preocupar pouco com os compromissos de seu mandato e muito com sua própria permanência nos privilégios do poder. Por isso, por exemplo, eles compõem alianças que desrespeitam e humilham seus próprios eleitores.

Nesse contexto espantoso, é patética a indignação com os "baderneiros" e mesmo com a margem de delinquentes comuns que se agregaram às manifestações.

O poder, quando não é efeito de graça divina, vem dos próprios cidadãos e é condicional: só posso reconhecer e respeitar a autoridade que me reconhece e me respeita. Uma autoridade que me desrespeita merece uma violência equivalente à que ela exerce contra mim.

Além disso, é bom não perder o senso das proporções. "Olhe, olhe!", grita um repórter, enquanto a tela mostra alguém que foge de uma loja saqueada levando algo no ombro. Tudo bem, estou olhando e não estou gostando, mas minha indignação é mais antiga e por saques muito maiores.

Outro repórter pensa nos coitados que perderão o avião, em Cumbica, por causa dos manifestantes que bloqueiam o acesso ao aeroporto. Mas o verdadeiro desrespeito é o de nunca ter construído uma linha de trem entre São Paulo e o maior aeroporto do país.

O ministro Antonio Patriota se declarou indignado com o vandalismo contra o Palácio do Itamaraty. Com um pouco de humor negro, eu poderia suspeitar que os apedrejadores talvez tenham precisado um dia dos serviços de um consulado no exterior. Mas, deixemos. Apenas pergunto: se esses forem vândalos, então o que são, por exemplo, os latifundiários desmatadores da Amazônia?

Enfim, à presidenta Dilma gostaria de dizer: não acredito que os "baderneiros" das últimas semanas tenham envergonhado o Brasil --nem mesmo quando alguns depredaram o patrimônio público. Presidenta, você sabe isto mais e melhor do que muitos de nós: o que envergonha o Brasil é uma outra baderna, bem mais violenta, que dura há 500 anos e que gostaríamos que parasse.

Contardo Calligaris, italiano, é psicanalista, doutor em psicologia clínica e escritor. Ensinou Estudos Culturais na New School de NY e foi professor de antropologia médica na Universidade da Califórnia em Berkeley. Reflete sobre cultura, modernidade e as aventuras do espírito contemporâneo (patológicas e ordinárias). Escreve às quintas na versão impressa de "Ilustrada".

Constatação


É não é que funciona mesmo? Em poucos dias, os protestos conseguiram a façanha inédita de fazer o Congresso aprovar projetos contra a corrupção, os governos reduzirem tarifas e o Judiciário mandar um político para a cadeia. O grito dos manifestantes acordou os três poderes. VEJA

O Clipe do Dia



Um bom momento para não esquecer...

sexta-feira, junho 28, 2013

Falta o resto...

Foto
Deputado ladrão se entrega à polícia

A assessoria do deputado federal Natan Donadan (sem partido-RR) acaba de se entregar ao superintendente da Polícia Federal no DF. A informação é de sua própria assessoria. Ladrão transitado em julgado, por decisão do Supremo Tribunal Federal, o parlamentar foi condenado a mais de treze anos de prisão por desvio de dinheiro público na Assembléia Legislativa do seu Estado. Ontem, ele foi expulso do PMDB.

A Luta Continua...


Respeitem a História!

 Percival Puggina  

A História não se presta para transformar bandidos em heróis nem doutrinas totalitárias em faróis da democracia e do humanismo.

Durante a maior parte do século 20 as organizações comunistas sequer cogitavam tomar o poder por outro modo que não a luta armada. A dúvida era sobre onde começá-la. No campo ou na cidade? Marx, com aquela segurança de quem julga conhecer tanto o futuro que o descreve como déjà vu, previra o protagonismo do operariado. Os fatos, também nisso, o desmentiram. Era no campo que as coisas aconteciam numa época em que aqueles movimentos não apostavam no carteado do jogo democrático. Aliás, abominavam-no. A ditadura do proletariado exigia virar a mesa e sair no braço. Por isso, desde os anos 20, planejavam e ensaiavam levantes armados. A sirene de alarme disparou mais intensamente, no Brasil, nos anos 60, quando Fidel passou a exportar revolução. Desde então, a Guerra Fria ferveu em todos os países da região. Respirava-se revolução. Março de 1964 teve tudo a ver com isso.

Na Europa e nos Estados Unidos, a Guerra Fria se travava entre dois lados. EUA versus URSS. Pacto de Varsóvia versus OTAN. Na América Latina era pior. Era ebulição interna, fervente, no âmbito de cada país. Dê uma pesquisada na rede, leitor, e encontrará o que vários historiadores comunistas escreveram sobre aquele ânimo revolucionário. Afirmar que a esquerda foi às armas como reação à repressão inverte as relações de causa e efeito.


Lei na íntegra em: http://www.midiaamais.com.br/?c=ver_noticia&codigo_noticia=2744

A Foto do Fato...

É! Hospital não ganha Copa do Mundo...

O Clipe do Dia



Greve Geral, segunda-feira, 01-07...

quinta-feira, junho 27, 2013

Quando eles chegarem...


 Pequeno exercício de futurologia. Cena - Consultório médico, em uma pequena vila do interior deste imenso torrão... futuro bem próximo. O matuto entra:

- Buenos dias señor - diz o médico
- 'Dia! - responde desconfiado o capiau
- Habla, mi buen senõr, que tienes?
- Abrir, o que?
- O que usted siente?
- Inhô, é mode assentar, é?
- Yo necessito saber de tu enfermidad!
- Cuma? nun tô intendendo nada. Meu pobrema é uma dor no bucho!
- Butcho? Que es eso, no más.
- Eu comi uma tapioca reimosa, me deu umempachamento danado! Doe inté as bola dos zôi!
- No lo entiendo, ay caray, Patria o muerte!
- Seu dotô, adispois minha cabeça ficou pinicando, deu inté um zunido nos juizo!
- Pero, you quiero saber de tus dolores...
- Oia aqui, nun sei o que a comede Dolores andou falando. Dá pra arrumar um dotô que sabe falar brasileiro?

(pano rápido)

Protesto!


Só tem tu, vai tu mesmo!

Perguntinha Impertinente...


O comissariado quer tungar o ronco

É necessário preservar a racionalidade

ELIO GASPARI

 
A proposta da doutora Dilma de Constituinte exclusiva para decidir uma reforma política tem cheiro de tunga no ronco das ruas. Quando ela se propõe a tratar das tarifas de transporte públicos com um “Plano Nacional de Mobilidade Urbana”, fala no dialeto de comissários e burocratas que empulham a rua com eventos e iniciativas “estratégicas”. (A menos que essa parolagem signifique apenas “passeatas”.) Falando em reforma política, fala de nada.
Ganha uma viagem a Havana quem souber o que é isso. Ganha um mês em Pyongiang quem souber como um plebiscito pode legitimar uma discussão que não se sabe como começa nem como termina. Hoje, há apenas uma insistente proposta de reforma do sistema eleitoral, vinda do PT, sucessivamente rejeitada pelo Congresso.
 

São dois os seus tendões. Um é o financiamento público das campanhas. Em tese, nenhum dinheiro privado iria para os candidatos. Só o público, seu, nosso. A maior fatia iria para o PT. Quem acredita que esse sistema acabaria com os caixas dois tem motivo para ficar feliz. Para quem não acredita, lá vem tunga. Seria mais lógico proibir as doações de empresas. O Congresso pode decidir que quem quiser dar dinheiro a candidatos deverá tirá-lo do próprio bolso, e não mais das empresas que buscam-no de volta nos preços de seus produtos.
O segundo tendão é a criação do voto de lista. Hoje o voto de um cidadão em Delfim Netto vai para a cumbuca do partido e acaba elegendo Michel Temer. Tiririca teve 1,3 milhão de votos e alavancou a eleição de três deputados, um deles petista, com apenas 93 mil votos.
 

Pelo sonho do comissariado, os partidos organizariam listas e os votos que a sigla recebesse seriam entregues aos candidatos, na ordem em que foram arrolados pelos mandarins. Em poucas palavras: os eleitores perdem o direito de escolher o candidato em quem querem votar e as cúpulas partidárias definem a composição das bancadas. (O sujeito que votou em Delfim elegeu Temer, mas em Delfim votou.) Uma proposta sensata de emenda constitucional veio exatamente de Michel Temer: cada Estado torna-se um distritão e são eleitos os mais votados, independentemente do partido. Tiririca elege-se, mas não carrega ninguém consigo.
O que o comissariado quer é contornar a exigência de três quintos do Congresso (357 votos em 594) necessários para reformar a Carta. Numa Constituinte, as mudanças passariam por maioria absoluta (298 votos). Esse truque some com 59 votos, favorecendo quem? A base governista.
 

Todas as Constituintes brasileiras derivaram de um rompimento da ordem institucional. Em 1823, com a Independência. Em 1891, pela proclamação da República. Em 1932, pela Revolução de 30. Em 1946, pelo fim do Estado Novo. Em 1988, pelo colapso da ditadura. Hoje, a ordem institucional vai bem, obrigado. O que a rua contesta é a blindagem da corrupção eleitoral e administrativa. Disso o comissariado não quer falar.
 

Há um século o historiador Capistrano de Abreu propôs a mais sucinta Constituição para Pindorama:
 

“Artigo 1º: Todo brasileiro deve ter vergonha na cara.
Artigo 2º: Revogam-se as disposições em contrário.”
 

Na hora em que a rua perdeu a vergonha de gritar, a doutora diz que o problema e sua solução estão noutro lugar.
 

Elio Gaspari é jornalista

Rodrigueanas


“Outrora, os melhores pensavam pelos idiotas; hoje, os idiotas pensam pelos melhores. Criou-se uma situação realmente trágica: ou o sujeito se submete ao idiota ou o idiota o extermina” (Nelson Rodrigues, 1912-1980).

O Clipe do Dia



Instituto do Ladrão. Pelo direito de roubar em paz...

Confira...

Clicar na imagem para melhor visualização

Não cuspa na minha cara...

Clicar na imagem para melhor visualização



A "perfeição" da nossa medicina

Alex Araújo

"Este é meu consultório em uma comunidade no interior de Minas Gerais .Aqui não temos estrutura adequada e nem condições de trabalho favoráveis. O mesmo espaço servia de biblioteca da escola,cantina da escola e consultório. O que nos move aqui é o amor que temos a nossos compatriotas mais necessitados. E temos ainda "de sobra" a arte de lutar contra situações deprimentes. No Brasil, não faltam médicos, não falta disposição. Falta vontade política!"

quarta-feira, junho 26, 2013

A MONTANHA GEROU UM RATO

Por Carlos Chagas


Com todo o respeito, mas a montanha gerou um rato. As propostas da presidente Dilma aos governadores e prefeitos das capitais, ontem,  tiveram o sabor das meias-solas com  que tempos atrás os sapateiros faziam a felicidade da classe média. Começa que os convidados não puderam exprimir seus pontos de vista. Limitaram-se a meros ouvintes de um discurso vago e fantasioso onde faltou o principal, ou seja, como implementar mudanças e reformas apenas enunciadas.
Tome-se a principal referência,  transmitida em mera sugestão para o futuro: a convocação de uma Assembléia Constituinte Exclusiva para realizar a reforma política. A chefe do governo recomenda um plebiscito para  o eleitorado decidir sobre uma inconstitucionalidade, mas não define como e quanto essa consulta popular se realizaria. De imediato, quer dizer, com imprescindíveis meses de preparação?  Ou junto com as eleições gerais do ano que vem?
Quem  poderá candidatar-se? Os atuais deputados e senadores que certamente disputarão a reeleição em 2014? Aqueles que tiverem sido derrotados em  pleitos  anteriores, demonstrando a queda de nível da representação?  Ou haverá a possibilidade desse histriônico acúmulo de funções?  Constituintes exclusivos de manhã, parlamentares de tarde?  Que tal  a discriminação elitista de poderem integrar a Constituinte Exclusiva   apenas os bacharéis em Direito?  Os professores com livros publicados, mas será preciso saber se suas edições não encalharam?
Mas tem mais. Muito mais. Funcionando ao mesmo tempo, o Congresso  e a Exclusiva  poderão bater de frente. Se esta votar a proibição de doações particulares nas campanhas eleitorais e aquele determinar a possibilidade de as empresas continuarem  contribuindo  para os  candidatos, presume-se que prevaleça a decisão dos exclusivos, mas se logo depois ou ao mesmo tempo deputados e senadores utilizarem seu poder constituinte derivado, cláusula pétrea da carta de 1988, que decisão prevalecerá?
Quem convocará a Constituinte Exclusiva? O próprio Congresso, caso o plebiscito se manifeste a favor? Mas se a maioria parlamentar recusar-se a gerar esse filho espúrio, deverá o Executivo sobrepor-se ao Legislativo, quem sabe através de um Ato Institucional?  Quanto  ao Judiciário, na hipótese de conflito entre as duas instituições, reivindicará o poder decisório?
Surgem outros obstáculos: onde se reunirá  a Assembléia Constituinte  Exclusiva?  Quantos integrantes terá?  Se for em Brasília, talvez no estádio Mané Garrincha, enquanto a Copa do  Mundo de Futebol não começar. Quem arcará com as despesas, quantos funcionários trabalharão nela?
Em suma, a principal proposta da presidente Dilma  compõe  uma  farsa daquelas destinadas a enganar os trouxas. Será uma reverência a mais que sucessora faz ao antecessor,  porque essa idéia absurda foi pela primeira vez levantada pelo Lula, anos atrás. Uma forma de enxugar gelo e de ensacar fumaça, enganando não  se sabe quem, porque a juventude que foi e continua nas ruas quer a reforma política, ainda que prefira educação e saúde mais eficientes, assim como efetivo combate à corrupção.
Se fosse para promover a reforma política, no entanto, ao contrário dessa enganação,   bastaria a presidente convocar ao seu gabinete os líderes e dirigentes dos partidos de sua base, deixá-los a pão  e água enquanto não se entendessem e chegar a um elenco de mudanças político-eleitorais capazes de  formar novas  instituições. A maioria de que o governo imagina deter votaria o projeto em quinze minutos.  Caso contrário, melhor seria que todos renunciassem. Porque pretender que o governo tem maioria quando não tem, impõe,  no mínimo, uma nova maioria.  Ou um novo governo...

Olha só quem vinha...

Era tão bom que morreu que nem peru... de véspera!

Olha o gol, olha o gol, olha o goooooolllll.....


Desabafo


 Tudo que uma médica BRASILEIRA, que trabalha no interior, quer falar pra "Presidenta"

Fernanda Melo

Dilma, deixa eu te falar uma coisa!

Este ano completo 7 anos de formada pela Universidade Federal Fluminense e desde então, por opção de vida, trabalho no interior. Inclusive hoje, não moro mais num grande centro. Já trabalhei em cada canto...

Você não sabe o que eu já vi e vivi, não só como médica, mas como cidadã brasileira. Já tive que comprar remédio com meu dinheiro, porque a mãe da criança só tinha R$ 2,00 para comprar o pão.

Por que comprei?

Porque não tinha vaga no hospital para internar e eu já tinha usado todos os espaços possíveis (inclusive do corredor!) para internar os mais graves.

Você sabe o que é puxadinho?

Agora, já viu dentro de enfermaria? Pois é, eu já vi. E muitos. Sabe o que é mãe e filho dormirem na mesma maca porque simplesmente não havia espaço para sequer uma cadeira?

Já viu macas tão grudadas, mas tão grudadas, que na hora da visita médica era necessário chamar um por um para o consultório porque era impossível transitar na enfermaria?

Já trabalhei num local em que tive que autorizar que o familiar trouxesse comida ( não tinha, ora bolas!) e já trabalhei em outro que lotava na hora do lanche (diga-se refresco ralo com biscoito de péssima qualidade) que era distribuído aos que aguardavam na recepção.

Já esperei 12 horas por um simples hemograma. Já perdi o paciente antes de conseguir um mera ultrassonografia. Já vi luva descartável ser reciclada. Já deixei de conseguir vaga em UTI pra doente grave porque eu não tinha um exame complementar que justificasse o pedido.

Já levei um prematuro de 1Kg (que óbvio, a mãe não tinha feito pré natal!) por 40 Km para vê-lo morrer na porta do hospital sem poder fazer nada. A ambulância não tinha nada...

Tem mais, calma! Já tive que escolher direta ou indiretamente quem deveria viver. E morrer...

Já ouvi muito desaforo de paciente, revoltando com tanto descaso e que na hora da raiva, desconta no médico, como eu, como meus colegas, na enfermeira, na recepcionista, no segurança, mas nunca em você.

Já ouviu alguém dizer na tua cara: meu filho vai morrer e a culpa é tua? Não, né? E a culpa nem era minha, mas era tua, talvez. Ou do teu antecessor. Ou do antecessor dele...

Já vi gente morrer! Óbvio, médico sempre vê gente morrendo, mas de apendicite, porque não tinha centro cirúrgico no lugar, nem ambulância pra transferir, nem vaga em outro hospital?

Agonizando, de insuficiência respiratória, porque não tinha laringoscópio, não tinha tubo, não tinha respirador?

De sepse, porque não tinha antibiótico, não tinha isolamento, não tinha UTI?

A gente é preparado pra ver gente morrer, mas não nessas condições.

Ah Dilma, você não sabe mesmo o que eu já vi! Mas deixa eu te falar uma coisa: trazer médico de Cuba, de Marte ou de qualquer outro lugar, não vai resolver nada!

E você sabe bem disso.

Só está tentado enrolar a gente com essa conversa fiada. É tanto descaso, tanta carência, tanto despreparo...

As pessoas adoecem pela fome, pela sede, pela falta de saneamento e educação e quando procuram os hospitais, despejam em nós todas as suas frustrações, medos, incertezas...

Mas às vezes eu não tenho luva e fio pra fazer uma sutura, o que dirá uma resposta para todo o seu sofrimento!

O problema do interior não é falta de médico. É falta de estrutura, de interesse, de vergonha na cara. Na tua cara e dessa corja que te acompanha!

Não é só salário que a gente reivindica. Eu não quero ganhar muito num lugar que tenha que fingir que faço medicina. E acho que a maioria dos médicos brasileiros também não.

Quer um conselho?

Pare de falar besteira em rede nacional e admita: já deu pra vocês!

Eu sei que na hora do desespero, a gente apela, mas vamos combinar, você abusou!

Se você não sabe ser "presidenta", desculpe-me, mas eu sei ser médica, mas por conta da incompetência de vocês, não estou conseguindo exercer minha função com louvor!

Não sei se isso vai chegar até você, mas já valeu pelo desabafo!

Fernanda Melo é médica, moradora e trabalhadora de Cabo Frio, cidade da baixada litorânea do estado do Rio de Janeiro.

PT faz críticas ao desempenho do governo Dilma

Erich Decat e Débora Bergamasco, Estadão


Menos de 24 horas depois de a presidente Dilma Rousseff anunciar um pacto nacional com medidas para tentar amenizar os protestos nas ruas, uma reunião de integrantes do PT serviu de palco para criticas contra a mandatária.
"Podemos dizer que não houve elogios", resumiu um integrante da bancada do PT ouvido pelo Estado. O encontro, realizado em Brasília, foi comandado pelo presidente do partido, Rui Falcão, e teve na plateia os membros da bancada do partido na Câmara. Entre as queixas externadas estava a atuação de Dilma na área econômica considerada por alguns como conservadora.

Leia mais em PT faz críticas ao desempenho do governo Dilma

Câmara rejeita PEC 37 por 430x9 votos - Ponto pra nós!


A Câmara dos Deputados rejeitou a PEC 37, que restringia às polícias Federal e civis a prerrogativa de promover investigações criminais. Apenas nove deputados votaram a favor da proposta, contra 430. Dois se abstiveram. O presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), fez antes um apelo para que a proposta fosse derrotada por unanimidade. Quase foi atendido.

Qual é o milagre?


A Frase do Dia

"Eles mostraram uma incapacidade muito grande de entender a pauta do momento, falaram que vão estudar e abriram este canal de diálogo que a gente considera importante."

Marcelo Hotimsky, líder do Movimento do Passe Livre, depois de se reunir com Dilma e seus principais asseclas, digo assessores. Ele saiu do encontro, com a impressão de que a presidentA é totalmente despreparada.

IMPEACHMENT...PARA QUE SERVE?

Enio Mainardi
 
O impeachment, na minha visão, funciona como o botão que se aperta para dar descarga na privada. Você já fez o que precisava ser feito e não precisa mais olhar os seus dejetos, misturados ao papel higiênico usado. E se tudo ainda não for pelo buraco adentro, engolido pelo jorro de água, você aperta o botão de novo.

Simples, o impeachment. Hoje, milhões de brasileiros apertaram o botão que deveria fazer sumir essa bosta de governo petista. Há um misto de repugnância e exasperação nas pessoas. Digamos - para continuar com a imagem escatológica - que estamos sofrendo uma insuportável prisão de ventre que faz doer a barriga, em espasmos. Nossos intestinos estão cheios, empanturrados com fatos e verdades não só sobre as mazelas do Planalto.

Mas o Congresso...meu Deus, três bandidos condenados na Comissão de Justiça?  O Renan, julgado corrupto, decidindo o que serve para nós, povo brasileiro? Os congressistas, deputados federais, a maioria sendo processada por "malfeitos", para usar a expressão do FHC? Seriam eles o nosso purgante salvador? Nem pensar !  Mais da metade desses indivíduos nem eleitos foram. Eram vice, pagaram as despesas de campanha, o titular se retirou para alguma "boca" combinada previamente e o agora premiado senador senta sua bunda na cadeira para fazer negócios.

Concorrência pública?...quem dá mais comissão leva. Esses caras exageraram, canalhas contumazes, viciados por anos e anos de impunidade. Eles têm alçadas de poder, verbas de tudo quanto é jeito, sinecuras - e agora preparam seus filhotes para lhes suceder na boca rica. O nepotismo corre solto.

Não há o que se esperar deles, não virá de lá nenhuma atitude cívica  como votar o impeachment da Dilma.

Pois eles também deveriam sofrer impeachment. Vale o  mesmo sentimento para com a Justiça, que a imprensa todo dia mostra como um vulgar balcão de negócios e interesses. A Petrobrás, o BNDES, as estatais...tudo aparelhado pelo Lula e sua quadrilha. A Dilma preside esse lupanar (palavra antiga,
puteiro seria melhor) com seu beicinho arrogante, perpetrando absurdos com a cumplicidade de seus 39 (trinta e nove) ministros.

Nem vou listar os despautérios, quem não é analfabeto, do MST ou boia-fria, sabe de cor que aquela senhora Dilma extrapolou.

Ela, no passado, conseguiu até falir uma lojinha de badulaques chineses, seu maior empreendimento até ser guindada a ministra pelo pior dos brasileiros vivos, essa desgraça chamada Lula. Então é o seguinte: hoje, as manifestações apertaram o botão da privada, coletivamente, num ato de dignidade e consciência política. Mas lá dentro da privada a merda rodou, rodou - e não foi embora. Falta um balde de água. Falta uma mudança total, de tudo. Falta uma greve geral que tenha a força de liquidar essa quadrilha do PT, incrustada no poder. Falta o impeachment da Dilma.

Quem será essa pessoa que vai salvar os restos deste país?


Enio Mainardi é publicitário

O Clipe do Dia



Isto é uma vergonha!

terça-feira, junho 25, 2013

Pra quem entende...


Uma galera romana navegava pelo Mediterrâneo levando Cesar à bordo. Dado momento os remadores anunciaram um motim e violentamente levantaram-se com seus remos em punho em direção ao feitor, que não pode contê-los com seu chicote.
 

Correram, o feitor e batedor do bumbo que dava ritmo à galera de remadores. Rapidamente foram ao andar de cima dar com Cesar, este estava deitado degustando uma taça de vinho, escutando harpa e apreciando as uvas que caiam em sua boca graciosamente soltas por belas sacerdotisas de Vênus, tudo isto sob o suave vento do abano gentil das plumas balançadas por belos e fortes negros da Núbia. 

Os dois homens assustados gritaram: 


- Cesar, Cesar, estamos em apuros, a galera se revoltou e ameaça nos trucidar! 

Cesar e todos que estavam à sua volta ficaram perplexos, na condição de líder supremo. Cesar levanta-se e exprime com claro raciocínio o incompreensível da situação. 

- Revolta, motim, mas como? Não entendo, afinal não estamos todos no mesmo barco?!

É ver para crer...


Torpedos


Um bom começo seria o governo parar de gastar fortunas com marqueteiros

Um bom começo seria o governo cortar pelo menos dez (10) Ministérios

Um bom começo seria o Parlamento parar de fazer discurso e agir

Um bom começo seria a elucidação do caso Celso Daniel

Um bom começo seria a sargentona cancelar a sua viagem ao Festival de Parintins, por razões óbvias

Um bom começo seria entender que vândalos sempre existiram. A novidade (boa) são as passeatas

O Clipe do Dia



Simples, assim!

O resto é a mesma coisa

josémariaLealpaes

Pacto – salvo exceções como o espanhol de Moncloa, 1977 – é a artimanha articulada pelo governo sempre que o deslumbramento da corte se esfarela, a popularidade do príncipe ou princesa balança e a boquinha da patota amiga ou aliada, no estado politicamente aparelhado, corre risco. Com o povo nas ruas e a inquietação instalada nos palácios do poder, pacto tem pinta de truque de quem poderia impor austeridade na gestão da Repúbica desde o primeiro dia de mandato, no calor legítimo da voz das urnas. Pacto, assim definido, é o que Dilma Rousseff, atarantada com as massas nas ruas, está a propor para salvar a reeleição. Esta é a essência. O resto é a mesma coisa.

Dilma tenta apagar o fogaréu com algodão, desde que interrompeu o Jornal Nacional da Globo, para pronunciamento que me fez lembrar famoso texto de repórter paraense já falecido: “falando à reportagem, nada disse”. A presidente vai combater a corrupção como? Com o PMDB fiador da apelidada governabilidade? Com o PT corrupto desde que provou o mel do poder? Com os perfis morais de Renan Calheiros e Henrique Eduardo Alves no controle do Congresso Nacional? Com o Conselho Nacional de Justiça a torrar R$ 100 milhões com o vale alimentação para magistrados, alguns deles, coitados, também socorridos com auxilio moradia? Com os mensaleiros a surfar no drible jurídico dos embargos infringentes?Executivo, Legislativo e Judiciário no Brasil inspiram tudo menos austeridade. Não há discurso capaz de desfazer em nossas mentes a certeza de que estamos ao alcance da morte a qualquer instante se depender da proteção oferecida pelas Saúde e Segurança públicas. Quanto à Educação, o MEC petista foi capaz de produzir cartilha que ensina estar correto falar “nós vai à escola”. Não há projeto global, competente, sério, para educar e formar o cidadão crítico, essencialmente livre, portanto. Nenhum brasileiro minimamente informado manda seu filho para a escola pública, caótica do Fundamental à Universidade. Os royalties do petróleo e os bilhões do pré-Sal irão para o mesmo ralo do furto da dinheirama da transposição das águas do Rio São Francisco, da Valec do Juquinha, da quadrilha da segunda dama Rose Noronha, cortesã do aerolula. Sugeridos pelo seu, dela, criador - o ectoplasma da república do delito premiado -, Dilma anuncia milagres e extravagâncias constitucionais. O resto é a mesma coisa. À espera do esquecimento coletivo. Desde vez, parece, cutucaram as partes pudendas do Gigante.

É triste mas verdadeiro...


Também, pudera!

A fábrica brasileira de dinheiro


Olha quem é o guitarrista...














Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário - IBPT

Percentual de Tributos sobre o " Preço Final "!

PRODUTO % Tributos/preço final


Passagens aéreas
8,65%
Transporte Aéreo de Cargas
8,65%
Transporte Rod. Interestadual Passageiros
16,65%
Transporte Rod. Interestadual Cargas
21,65%
Transp. Urbano Passag. - Metropolitano
22,98%
Vassoura
26,25%
CONTA DE ÁGUA
29,83%
Mesa de Madeira
30,57%
Cadeira de Madeira
30,57%
Armário de Madeira
30,57%
Cama de Madeira
30,57%
Sofá de Madeira/plástico
34,50%
Bicicleta
34,50%
Tapete
34,50%
MEDICAMENTOS
36%
Motocicleta de até 125 cc
44,40%
CONTA DE LUZ
45,81%
CONTA DE TELEFONE
47,87%
Motocicleta acima de 125 cc
49,78%
Gasolina
57,03%
Cigarro
81,68%

PRODUTOS ALIMENTÍCIOS BÁSICOS

Carne bovina
18,63%
Frango
17,91%
Peixe
18,02%
Sal
29,48%
Trigo
34,47%
Arroz
18,00%
Óleo de soja
37,18%
Farinha
34,47%
Feijão
18,00%
Açúcar
40,40%
Leite
33,63%
Café
36,52%
Macarrão
35,20%
Margarina
37,18%
Margarina
37,18%
Molho de tomate
36,66%
Ervilha
35,86%
Milho Verde
37,37%
Biscoito
38,50%
Chocolate
32,00%
Achocolatado
37,84%
Ovos
21,79%
Frutas
22,98%
Álcool
43,28%
Detergente
40,50%
Saponáceo
40,50%
Sabão em barra
40,50%
Sabão em pó
42,27%
Desinfetante
37,84%
Água sanitária
37,84%
Esponja de aço
44,35%

PRODUTOS BÁSICOS DE HIGIENE

Sabonete
42%
Xampu
52,35%
Condicionador
47,01%
Desodorante
47,25%
Aparelho de barbear
41,98%
Papel Higiênico
40,50%
Pasta de Dente
42,00%

MATERIAL ESCOLAR

Caneta
48,69%
Lápis
36,19%
Borracha
44,39%
Estojo
41,53%
Pastas plásticas
41,17%
Agenda
44,39%
Papel sulfite
38,97%
Livros
13,18%
Papel
38,97%
Agenda
44,39%
Mochilas
40,82%
Régua
45,85%
Pincel
36,90%
Tinta plástica
37,42%

BEBIDAS

Refresco em pó
38,32%
Suco
37,84%
Água
45,11%
Cerveja
56,00%
Cachaça
83,07%
Refrigerante
47,00%
CD
47,25%
DVD
51,59%
Brinquedos
41,98%

LOUÇAS

Pratos
44,76%
Copos
45,60%
Garrafa térmica
43,16%
Talheres
42,70%
Panelas
44,47%

PRODUTOS DE CAMA, MESA E BANHO

Toalhas - (mesa e banho)
36,33%
Lençol
37,51%
Travesseiro
36,00%
Cobertor
37,42%
Automóvel
43,63%

ELETRODOMÉSTICOS

Sapatos
37,37%
Roupas
37,84%
Aparelho de som
38,00%
Computador
38,00%
Fogão
39,50%
Telefone Celular
41,00%
Ventilador
43,16%
Liquidificador
43,64%
Batedeira
43,64%
Ferro de Passar
44,35%
Refrigerador
47,06%
Vídeo-cassete
52,06%
Microondas
56,99%

MATERIAL DE CONSTRUÇÃO

Fertilizantes
27,07%
Tijolo
34,23%
Telha
34,47%
Móveis (estantes, cama, armários)
37,56%
Vaso sanitário
44,11%
Tinta
45,77%
Casa popular
49,02%
Mensalidade Escolar
37,68% (ISS DE 5%)


ALÉM DESTES IMPOSTOS, VC PAGA DE 15% A 27,5% DO SEU SALÁRIO A TÍTULO DE IMPOSTO DE RENDA, PAGA O SEU PLANO DE SAÚDE, O COLÉGIO DOS SEUS FILHOS, IPVA, IPTU, INSS, FGTS ETC.

Isso está aí há muitos anos e ninguém faz nada para mudar! Até quando vamos aceitar essa roubalheira? Até quando vamos trabalhar para sustentar essa corja de corruptos? Acredito que enquanto o povo não se mobilizar para uma revolução interna ELES continuarão nos fazendo de escravos. Pois para ELES é isso que somos.

A mudança do Brasil depende de nós!!!